Discurso do presidente Lula durante abertura da 37ª Cúpula da União Africana

. PARTICIPACION DEMOCRATICA .

Un articulo do Governo do Brasil

É com grande alegria que volto pela vigésima primeira vez à África, agora novamente como presidente do Brasil, para me dirigir aos líderes da União Africana. Venho para reafirmar a parceria e o vínculo do nosso país e do nosso povo com este continente irmão.


Lula e África

A luta africana tem muito em comum com os desafios do Brasil. Mais da metade dos 200 milhões de brasileiros se reconhecem como afrodescendentes. Nós, africanos e brasileiros, precisamos traçar nossos próprios caminhos na ordem internacional que surge.

Precisamos criar uma nova governança global, capaz de enfrentar os desafios do nosso tempo.

Já não vigoram as teses do Estado mínimo. Planejar o desenvolvimento agrícola e industrial voltou a ser parte das políticas públicas em todos os quadrantes.

As transições energética e digital demandam o incentivo e a orientação dos governos.

Tentativas de restituir um sistema internacional baseado em blocos ideológicos não possuem lastro na realidade. A multipolaridade é um componente inexorável e bem-vindo do século XXI. A consolidação do BRICS como principal espaço de articulação dos países emergentes é um avanço inegável.

Sem os países em desenvolvimento não será possível a abertura de novo ciclo de expansão mundial, que combine crescimento, redução das desigualdades e preservação ambiental, com ampliação das liberdades.

O Sul Global está se constituindo em parte incontornável da solução para as principais crises que afligem o planeta.

Crises que decorrem de um modelo concentrador de riquezas, e que atingem sobretudo os mais pobres – e entre estes, os imigrantes. A alternativa às mazelas da globalização neoliberal não virá da extrema direita racista e xenófoba. O desenvolvimento não pode ser privilégio de poucos.

Só um projeto social inclusivo nos permitirá erigir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas. Não haverá estabilidade nem democracia com fome e desemprego.

O momento é propício para resgatar as melhores tradições humanistas dos grandes líderes da descolonização africana.

Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população.

A solução para essa crise só será duradoura se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino. Um Estado palestino que seja reconhecido como membro pleno das Nações Unidas.

De uma ONU fortalecida e que tenha um Conselho de Segurança mais representativo, sem países com poder de veto, e com membros permanentes da África e da América Latina. Há dois anos a guerra na Ucrânia escancara a paralisia do Conselho. Além da trágica perda de vidas, suas consequências são sentidas em todo o mundo, no preço dos alimentos e fertilizantes.

Não haverá solução militar para esse conflito. É chegada a hora da política e da diplomacia.

Senhoras e senhores, com seus 1 bilhão e 500 milhões de habitantes, e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. O Brasil quer crescer junto com a África, mas sem ditar caminhos a ninguém.

O povo brasileiro está recuperando sua soberania política e econômica. Estamos adotando um projeto de transformação ecológica, que nos permitirá dar um salto histórico. Estamos resgatando nossa democracia, tornando-a cada vez mais participativa.

Com o Bolsa Família e outras políticas públicas bem-sucedidas voltaremos a sair do mapa da fome, retirando milhões de brasileiros da pobreza. Falar de “Educação Inclusiva”, tema desta Cúpula, é falar de futuro. No mundo, quase 250 milhões de crianças estão fora da escola. No Brasil, estamos implantando escolas em tempo integral, além do pagamento de uma poupança para os alunos mais pobres do ensino médio, como forma de reduzir a evasão escolar.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para uma versão inglês

 

Question related to this article.

Where in the world can we find good leadership today?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Tenho o orgulho de dizer que milhares de africanos concluíram seus estudos no Brasil. Mas vamos fazer ainda mais. Vamos ampliar o número de bolsas ofertadas para receber estudantes africanos em nossas instituições públicas de ensino superior.

Estamos dispostos a desenvolver programas educacionais na África e a promover intenso intercâmbio de professores e pesquisadores. Vamos colaborar para que a África possa se tornar independente na produção de alimentos e energia limpa.

São 400 milhões de hectares espalhados por mais de 25 países, com potencial de fazer deste continente um grande celeiro para o mundo, viabilizando políticas de combate à fome e produção de biocombustíveis.

Quero igualmente estender nossa parceria para a área da saúde. Há muito a aprender com as estratégias sanitárias de ambos os lados, e a possibilidade de estruturar sistemas públicos robustos e de alcance amplo.

Vamos trabalhar com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças para enfrentar doenças tropicais negligenciadas. Teremos como meta a ampliação do acesso a medicamentos, evitando a repetição do “apartheid” de vacinas que vimos na COVID-19.

Cuidar também da saúde do planeta é nossa prioridade. O imperativo de proteger as duas maiores florestas tropicais do mundo, a Amazônica e a do Congo, nos torna protagonistas na agenda climática.

Os instrumentos internacionais hoje existentes são insuficientes para recompensar de forma eficaz a proteção das florestas, sua biodiversidade e os povos que vivem, cuidam e dependem desses biomas.

Com a recuperação de áreas degradadas, podemos criar um verdadeiro cinturão verde de proteção das florestas do Sul Global. Em conjunto com parceiros africanos, o Brasil quer desenvolver e construir uma família de satélites para monitorar o desmatamento.

Para levar adiante todas essas iniciativas vamos criar um posto avançado de cooperação junto à União Africana em setores como pesquisa agrícola, saúde, educação, meio ambiente e ciência e tecnologia.

Nossa representação diplomática em Adis Abeba contará em breve com funcionários de órgãos governamentais como a Agência Brasileira de Cooperação, a EMBRAPA e a FIOCRUZ, nossos órgãos de pesquisa e desenvolvimento em agropecuária e saúde.

Senhores e senhoras, nossos caminhos vão se reencontrar no G20, no Rio de Janeiro, e na COP 30, em Belém. A presença da União Africana como membro pleno do G20 será de grande valia. Mas ainda é necessário a inclusão de mais países do continente como membros plenos. Temos agendas comuns a defender.

É inadmissível que um mundo capaz de gerar riquezas da ordem de US$ 100 trilhões de dólares por ano conviva com a fome de mais de 735 milhões de pessoas. Estamos criando no G20 a Aliança Global contra a Fome, para impulsionar um conjunto de políticas públicas e mobilizar recursos para o financiamento dessas políticas.

Cerca de 60 países, muitos deles na África, estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso reflete o caráter obsoleto das instituições financeiras, como o FMI e o Banco Mundial, que muitas vezes agravam crises que deveriam resolver.

É preciso buscar soluções para transformar dívidas injustas e impagáveis em ativos concretos, como rodovias, ferrovias, hidroelétricas, parques de energia eólica e solar, produção de hidrogênio verde e redes de transmissão de energia. Precisamos acompanhar passo a passo a evolução das novas tecnologias.

A Inteligência Artificial não pode tornar-se monopólio de poucos países e empresas. Mas podem também constituir-se em terreno fértil para discursos de ódio e desinformação, além de causar desemprego e reforçar vieses de raça e gênero, que acentuam injustiças e discriminação.

O Brasil vai promover a interação do G20 com o Painel de Alto Nível criado pelo Secretário-Geral da ONU para apoiar as discussões sobre o Pacto Digital Global.

Esperamos, com isso, contribuir para uma governança efetiva e multilateral em Inteligência Artificial e que incorpore plenamente os interesses do Sul Global.

Minhas amigas e meus amigos, quero terminar dizendo que não há Sul Global sem a África.

Retomar a aproximação do Brasil com a África é recuperar laços históricos e contribuir para a construção de uma nova ordem mundial, mais justa e solidária. Permite-nos, sobretudo, somar esforços na superação dos desafios que temos à frente.

Muito obrigado.

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Boletín español: el 1 de abril de 2024

. DÍA INTERNACIONAL DE LA MUJER ALREDEDOR DEL MUNDO

Celebraciones y protestas marcaron el Día Internacional de la Mujer el 8 de marzo en todo el mundo.

CPNN publicó fotografías de varios de estos eventos.

En Europa procedían de Albania, Bélgica, Inglaterra, Francia, Alemania,Grecia, Italia, Kosovo, Letonia, Malta, Montenegro, Países Bajos, Portugal, Rumania, Rusia, Serbia, España y Ucrania.

En Asia y el Pacífico, Afganistán, Australia, Bangladesh, Camboya, China, India, Indonesia, Japón, Kazajstán, Kirguistán, Malasia, Corea del Norte, Pakistán, Filipinas, Corea del Sur, Tailandia y Vietnam.

En África y Oriente Medio, Argelia, Azerbaiyán, Camerún, Costa de Marfil, República Democrática del Congo, Irak, Israel, Kenia, Líbano, Malí, Marruecos, Palestina, Senegal, Sudáfrica, Túnez, Turquía y Uganda.

En América, Argentina, Bermudas, Bolivia, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Ecuador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Perú, Puerto Rico, Naciones Unidas, Estados Unidos y Venezuela.

En los países capitalistas, los eventos fueron principalmente protestas y demandas de los derechos de las mujeres frente a la discriminación y la violencia contra ellas, incluidos los procesos penales por aborto.  Numerosas manifestaciones han condenado, en particular, la violencia contra las mujeres en Palestina e Israel.



En muchos países socialistas y ex-socialistas, los eventos fueron celebraciones más que protestas. Este fue el caso de Rusia, China, Kirguistán, Corea del Norte, Camboya y Vietnam. Esto refleja la historia de este día, iniciado por organizaciones socialistas a principios del siglo pasado, luego celebrado principalmente por el movimiento socialista y los países comunistas hasta su adopción por las Naciones Unidas en 1977.

Este año, las Naciones Unidas abordaron la celebración del Día bajo el tema “Invertir en las mujeres para acelerar el progreso”. Criticaron una “alarmante falta de financiamento” para lograr la igualdad de género: “Las organizaciones feministas lideran la lucha contra la pobreza y la desigualdad de las mujeres. Sin embargo, están abogando y trabajando casi sin recursos, ya que reciben un escaso 0.13% de la ayuda oficial para el desarrollo.”

La Liga Internacional de Mujeres por la Paz y la Libertad, fundada para oponerse a la Primera Guerra Mundial y que otorgó el Premio Nobel de la Paz a dos de sus miembros fundadores, dedicó su celebración del día a la solidaridad con el pueblo palestino, concluyendo que “el mundo ve a Gaza como frente global contra el régimen de opresión, colonialismo y tiranía, para que actúen en solidaridad con el pueblo de Gaza y por justicia para todos, incluidos ellos mismos”.

La organización Guerreros de la Paz también condenó la violencia contra las mujeres en Israel y Palestina, y añadió referencias a la violencia contra las mujeres en muchas otras partes del mundo. Escribieron: “Este Día Internacional de la Mujer tiene un sabor especial. Sabemos hasta qué punto las guerras y los conflictos pueden destruir las luchas y debilitar los logros. Nosotras, Guerreras de la Paz, estamos convencidas de que las mujeres, cuando se unen, forman el escudo más poderoso contra la destrucción del mundo. Somos la resistencia. Somos nosotras las que nos mantenemos firmes, las que permanecemos en pie… El feminismo es justicia, igualdad y dignidad para todos. Es el rechazo de la asignación y la división. El feminismo es paz.”

Como se señaló en el blog de este mes, “estamos entrando en una era de contradicciones económicas y políticas que conducirán a cambios radicales. En la medida en que las mujeres asuman el liderazgo, será más probable que el cambio conduzca a una cultura de paz”.

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



Día Internacional de la Mujer 2024 –  Invertir en las mujeres, acelerar el progreso

DERECHOS HUMANOS



South Africa requests ICJ emergency orders to halt “unspeakable” Gazan genocide

DESAROLLO SUSTENTABLE



Greta Thunberg, 40+ Other Climate Activists Block Entrance to Swedish Parliament

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



Peace Wave 2024

  

DESARME Y SEGURIDAD



Kremlin, NATO at odds over pope’s call for Ukraine to show ‘white flag’ and start talks

;

EDUCACIÓN PARA PAZ



FIJCA 2024: JAZZ as an instrument of social cohesion in Ivory Coast

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



Search for Common Ground in Israel and Palestine

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



France: Speech by Jean-Luc Melanchon on the force of action for peace

Día Internacional de la Mujer 2024 –  Invertir en las mujeres, acelerar el progreso

. IGUALDAD HOMBRES/MUJERES .

Un artículo de ONU Mujeres

En un mundo que se enfrenta a múltiples crisis que someten a las comunidades a una inmensa presión, lograr la igualdad de género es más vital que nunca. Garantizar los derechos de las mujeres y las niñas en todos los ámbitos de la vida es la única forma de asegurar el desarrollo sostenible. 

Uno de los principales obstáculos para  lograr la igualdad de género en 2030  es la alarmante falta de financiamiento  con un abrumador déficit anual de 360.000 millones de dólares.

¡Es el momento para el cambio! Este 8 de marzo, súmate a la movilización en el Día Internacional de la Mujer bajo el lema “Invertir en las mujeres, acelerar el progreso” uniéndote a la conversación con la etiqueta #InvertirEnMujeres.

Estas son las cinco áreas que requieren una acción conjunta para no dejar a las mujeres atrás:

( Clickear aquí para la version inglês de este artículo o aquí para la version francês )

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Prospects for progress in women’s equality, what are the short and long term prospects?

Invertir en las mujeres, una cuestión de derechos humanos 

El tiempo se acaba. La igualdad de género sigue siendo el mayor reto en materia de derechos humanos. Invertir en las mujeres es un imperativo desde la perspectiva de derechos humanos y la piedra angular para crear sociedades inclusivas. Los avances para las mujeres benefician a todo el mundo. 

Acabar con la pobreza  

Desde 2020, la pandemia del COVID-19, conflictos geopolíticos, desastres climáticos y turbulencias económicas han empujado a 75 millones de personas más a la pobreza severa. Si sigue esta tendencia, 342 millones de mujeres y niñas podrían vivir por debajo del umbral de la pobreza en 2030. Es crucial actuar de inmediato para evitarlo.

Poner en marcha un financiamiento transformador para la igualdad de género 

Según estimaciones recientes, el 75 por ciento de los países mantendrán los recortes en el gasto público en 2025  debido a los conflictos y al alza de los precios de los combustibles y los alimentos. La austeridad repercute negativamente en las mujeres ya que reduce el gasto público en servicios públicos esenciales, políticas de cuidados y protección social.

Avanzar hacia el desarrollo sostenible y una sociedad del cuidado 

El actual sistema económico  exacerba la pobreza, la desigualdad y el deterioro medio ambiental, afectando de manera desproporcionada a las mujeres y más aún aquellas que se enfrentan a múltiples discriminaciones. Los movimientos de mujeres que abogan por modelos alternativos proponen avanzar hacia una sociedad del cuidado  que preserve el medioambiente y la sostenibilidad, amplificando la voz de las mujeres.

Apoyar los feminismos que impulsan el cambio 

Las organizaciones feministas lideran la lucha contra la pobreza y la desigualdad de las mujeres. Sin embargo, están abogando y trabajando casi sin recursos, ya que reciben un escaso 0,13 por ciento de la ayuda oficial para el desarrollo.
 
¡En este Día Internacional de la Mujer, unámonos para transformar estos desafíos en oportunidades y forjar un futuro mejor! 

Boletín español: el 1 de marzo de 2024

LA CULTURA DE PAZ COMO VISIÓN DE FUTURO

La Cumbre del Futuro, prevista para septiembre de 2024 en las Naciones Unidas, nos exige una visión del futuro. Algunos representantes de ONGs piden que se reafirme el compromiso de la ONU en favor de la cultura de paz.



Anne Creter dice que “la cultura de paz es un “plan” o una “hoja de ruta” hacia acciones necesarias en todos los niveles de la existencia para manifestar una paz duradera. Cita en particular la Declaración y el Programa de Acción sobre una Cultura de Paz A/RES/53/243 adoptados por la Asamblea General en 1999, afirmando que “deben integrarse en un Pacto para el Futuro”.



En su propuesta, Myrian Castello aboga por un “futuro caracterizado por la sostenibilidad, la inclusión y una cultura de paz”. Promueve específicamente la Declaración para la Transición hacia una Cultura de Paz en el Siglo XXI.



En su propuesta, la Alianza Internacional de Mujeres “recuerda la pancarta colocada frente a la tienda de campaña de las ONGs por la paz en Huairou, durante la IV Conferencia Mundial de las Naciones Unidas sobre la Mujer en 1995 que decía “Cambiar la cultura de guerra por una cultura de paz”.



Y en su propuesta, Paul Malliet pide un Consejo de Paz de la ONU que en última instancia podría compensar la impotencia del Consejo de Seguridad. Convoca nuestra atención a la resolución de la ONU A/RES/52-243 “Declaración y Programa para una Cultura de Paz”, como una iniciativa que ya existe y que requiere estructura para ser efectiva.



En la novela utópico “He visto la tierra prometida” se ofrece una visión de una transición hacia una cultura global de paz mediante una reforma radical de las Naciones Unidas.



Los países del Sur planean desempeñar un papel importante en la cumbre de la ONU. Al concluir su cumbre de enero en Kampala, dijeron que los más de 100 países involucrados “esperan desempeñar un papel influyenteen cambiar el equilibrio del panorama geopolítico del conflicto, la confrontación y la desconfianza a la diplomacia, el diálogo, la paz y el entendimiento”.



Aunque el documento final de la Cumbre de los países del Sur está dedicado principalmente a la reforma económica, se refiere explícitamente a la cultura de paz:  “Reafirmamos que no puede haber desarrollo sostenible sin paz, ni paz sin desarrollo sostenible. Destacamos la importancia de construir una cultura de paz fortaleciendo el multilateralismo basado en el derecho internacional”.



Se informó sobre La Cumbre del Sur Global en inglés, en los medios de comunicación de al menos 33 países del Sur, y probablemente en muchos otros países en idiomas locales. Sin embargo, a pesar de la participación de representantes de alto nivel de más de 100 países, el Secretario General de las Naciones Unidas y el Presidente de la Asamblea General de las Naciones Unidas, la Cumbre ¡No recibió ABSOLUTAMENTE NINGUNA mención por parte de las principales agencias de prensa en el idioma ingles de Europa y América del Norte! La Cumbre de los países del Sur fue mencionada en francés en la revista L’Humanité, afirmando que fue “un acontecimiento totalmente ignorado por los países occidentales”.

Entre otras visiones, los jóvenes participantes en el Foro Panafricano de la Bienal de Luanda para la Cultura de Paz afirman que “el espíritu de la Bienal de Luanda inspira a una nueva generación de jóvenes africanos que han allanado el camino hacia una África pacífica y próspera.”



La cultura de paz como visión de futuro se promueve en el libro recientemente publicado en noruego por Ingeborg Breines: “ La cultura de paz: ¿utopía o política de seguridad alternativa?” El autor destaca una serie de documentos, proyectos y publicaciones inspiradoras, como el Año Internacional de una Cultura de Paz, el Decenio Internacional de una Cultura de Paz y No Violencia en beneficio de los niños del mundo, el Manifiesto de 2000 sobre una Cultura de Paz, el Manifiesto de Sevilla sobre la Violencia, la Declaración sobre la Contribución de las Mujeres a una Cultura de Paz, la Declaración sobre el Derecho a la Paz y, sobre todo, la Constitución de la UNESCO.



Vince Two Eagles escribe desde la Reserva India Sioux en Dakota del Sur: “En 1999, la Asamblea General adoptó, mediante la resolución 53/243, la Declaración y Programa de Acción para una Cultura de Paz, que sirve como mandato universal para la comunidad internacional, en particular el sistema de las Naciones Unidas, para promover una cultura de paz y no violencia que beneficie a toda la humanidad, incluidas las generaciones futuras. »



Se invita a los lectores a firmar declaraciones y manifiestos por la paz.



El más reciente es el Manifiesto por los Medios de Paz en el Siglo XXI, que incluye entre sus demandas “Realizar un trabajo periodístico preventivo y contextualizado que contribuya a la desescalada de los conflictos y priorice las perspectivas de paz, antes, durante y después del estallido de violencia”. El Manifiesto está abierto para firmas aquí.



Una Declaración de Paz, diseñada y promovida por la organización World Beyond War, ya ha sido firmada en 196 países. Dice: “Entiendo que las guerras y el militarismo nos hacen menos seguros en lugar de protegernos, que matan, hieren y traumatizan a adultos, niños y bebés, dañan gravemente el medio ambiente, erosionan las libertades civiles y agotan nuestros ahorros, desviando recursos de actividades necesarias para la vida. Prometo apoyar los esfuerzos no violentos para poner fin a todas las guerras y preparativos para la guerra y crear una paz justa y duradera.” La Declaración está abierta a firmas aquí.



Específicamente para una cultura de paz, la Declaración para la Transición hacia una Cultura de Paz en el Siglo XXI describe estrategias a lo largo de dos caminos: local y global. El camino local es fundamentalmente educativo y lo realiza principalmente la sociedad civil organizada y apoyada por los gobiernos locales. El camino global implica la ampliación de la Asamblea General de las Naciones Unidas, así como la formación de un Consejo de Seguridad Internacional compuesto por alcaldes que emitirían periódicamente comunicados de prensa, demostrando que la cultura de paz podría lograrse si las Naciones Unidas estuvieran gobernadas por “Nosotros los pueblos.” La Declaración está abierta a firmas aquí.



Como comentamos en un blog este mes, en tiempos de cambios radicales, una visión colectiva de un nuevo orden social, como la de una cultura de paz, podría moldear el futuro.

DESARME Y SEGURIDAD



The UN Summit of the Future: a fight at the end of the tunnel?

DERECHOS HUMANOS



World Court to Review 57-Year Israeli Occupation

DESAROLLO SUSTENTABLE



Greenpeace: Here are the REAL culprits of the agricultural crisis in France

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



The Biennale of Luanda 2023 – Through eyes of its young participants

  

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



Proposal to the UN Summit of the Future from the International Alliance of Women

 

EDUCACIÓN PARA PAZ



Johan Galtung: In Memoriam

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



Powerful Protest Against Racism Sweeps Germany

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



Manifiesto por unos Medios de Comunicación de Paz en el Siglo XXI

Bienal de Luanda 2023 – Pelos olhos dos jovens participantes

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

A transcrição do vídeo da UNESCO no YouTube

(Nota do editor: A 2023 Bienal de Luanda incluiu 790 participantes de toda a África, incluindo alguns jovens desde que a Bienal “defendeu o estabelecimento de parcerias entre líderes políticos e jovens, em projetos sociais e económicos sustentáveis, que possam beneficiar a sociedade como um todo.” Além dos listados abaixo, três jovens do Togo foram convidados. A Bienal anterior em 2021 incluiu 118 jovens de 49 países africanos e 14 países da diáspora.)

Olá, o meu nome é Mpule. Sou de Botsuana e fui selecionada, junto com 11 outros jovens da África, para participar da terceira edição do Bienal de Luanda. A cada dois anos, desde 2019, o Bienal reúne direitos de Estado, organizações internacionais, o setor privado, artistas, acadêmicos e jovens para aumentar o diálogo e forçar as ações coletivas pela paz na África. O evento durou três dias, com muitas discussões entre jovens e líderes políticos, fóruns temáticos e festividades culturais.

Palmira Cassova de Angola: A Bienal de Luanda, esta terceira edição, tem uma grande importância para nós, sobretudo como jovem, porque é um momento de aprendizado e é um momento em que, como jovens, podemos trocar aqui experiência com jovens de outros países, como Egito, Botsuana, Ghana, Moçambique, e acreditamos nós que isso vamos levar para a vida e poderemos contribuir com o que aprendemos aqui para a manutenção da paz em Angola e em África.

(Clickear aquí para la version inglês o aquí para la version françês)

Question for this article:

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

60% dos africanos são menores de 25 anos e o Bienal colocou os jovens africanos no centro das discussões. Nós nos engajamos em diálogos com os presidentes dos estados e nos concentramos no papel vital que os jovens africanos fazem na educação, cultura, mudança climática e muitos mais.

Genila Hiel de Tanzania: O Bienal Luanda 2023 é uma plataforma muito importante para mim porque me deu a oportunidade de ter um diálogo intergeneracional com muito bons líderes africanos, de estar na mesma mesa, expressando minhas ideias em nome dos meus alunos jovens da África em geral. Mas o Bienal é, acima de tudo, uma ótima oportunidade para nós construir redes e fortalecer o nosso conhecimento para o nosso trabalho de volta para casa.

Olá, meu nome é Hakim, tenho 30 anos, sou algeriano. Também sou parte dos jovens selecionados para a Biennale. Fiquei honrado em poder elaborar soluções com nossos chefes de Estado para a juventude africana. Para mim, o empreendedorismo é a chave para reduzir as desigualdades e favorecer uma cultura de paz no continente. Justamente, durante a Biennale, abordamos a criação inclusiva como levante para a paz. Eu acredito fortemente nisso, porque justamente a permanência das empresas familiares e o apoio ao empreendedorismo podem valorizar o potencial da nossa juventude, para que todos encontrem sua propriedade em nossas sociedades. Nós também conversamos sobre o papel clave da educação e do ensinamento superior. Eu sou o primeiro de uma família de oito filhos a ir à universidade. Eu percebi a importância de me engajar em temas como a igualdade das chances, a educação e a justiça social. A educação é central para formar cidadãos africanos livres e esclarecidos.

Yasmein Abdelghany do Egito: A educação é uma educação que oferece a aprendiz com conhecimento, habilidades e competências para ser agentes ativos de mudança na sua comunidade. Ela tenta ensinar sobre tolerância, aceitação e diversidade. A educação é muito importante porque no coração das aspirações africanas, nossas aspirações africanas, é construir uma África integrada, pacífica e prosperosa. E isso não será alcançado sem educação, sem ensinar as nossas gerações futuras os valores da paz e da não-violência.

Mpule do Botswana: Eu sempre fui ativamente envolvida em promover o empoderamento das mulheres. Hoje, minha missão é aumentar a participação das mulheres nos processos de liderança e decisão. A Bienal destacou o papel das mulheres nos processos de paz, segurança e desenvolvimento. Nesta ocasião, tivemos a oportunidade de estressar o link crucial entre a participação política das mulheres e a paz e a segurança. As crianças são cruciales como catalistas para a construção de uma cultura de paz. Nosso presença foi sentida e nossas vozes foram escutadas. O espírito do Bienal de Luanda inspira uma nova geração de jovens africanos que paviam o caminho para uma África pacífica e próspera.

Junte-se ao Movimento Pan-Africano para uma Cultura de Paz.

Luanda. Capital da Paz em África. Junte-se ao movimento.

Nace el Foro Catalán por la Paz, un proceso participativo para crear la política pública de paz catalana

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo del Instituto Catalan Internacional para la Paz

Este miércoles 14 de febrero, en el marco de la II Jornada de la Paz celebrada en el Parlament de Catalunya, se ha presentado públicamente el Foro Catalán por la Paz, un proceso participativo de reflexión y debate que nace con un doble objetivo: crear una política pública de paz de Cataluña y reforzar las agendas y las capacidades de incidencia social y política de las organizaciones de fomento de la paz catalanas.


captura de pantalla de su sitio web

El Foro Catalán por la Paz es una iniciativa impulsada por el Govern de Catalunya, el Consejo Catalán de Fomento de la Paz, el ICIP y el tejido asociativo catalán de fomento de la paz. Surge, pues, de la colaboración social e institucional, y se desarrollará a lo largo de 2024 y 2025. El Foro constará de un proceso de participación ciudadana a partir de cinco ejes de debate: Cultura de paz; Seguridad y justicia; Conflictos armados; Retos globales; Mujeres, paz y seguridad.

Coincidiendo con la presentación pública, se ha inaugurado la web www.forumcatalapau.cat, a partir de la cual se fomentará la participación de la ciudadanía, entidades e instituciones comprometidas con los valores de la cultura de paz y la justicia social.

«Por una política pública de paz»

La presentación pública del Foro Catalán por la Paz se ha hecho durante la celebración de la II Jornada de la Paz del Parlament de Catalunya, coorganizada por la cámara catalana, el ICIP y Lafede.cat. Con el título “Por una política pública de paz”, la jornada ha reunido representantes de numerosas entidades de fomento de la paz y personas expertas en el campo de la investigación y el trabajo para la paz, así como representantes del Govern y de varios ayuntamientos e instituciones.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para una version inglês)

Questions for this article:

The culture of peace at a regional level, Does it have advantages compared to a city level?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

En la inauguración de la jornada el vicepresidente del Consejo Catalán de Fomento de la Paz y director del ICIP, Kristian Herbolzheimer, ha emplazado las instituciones y entidades catalanas comprometida con los valores de la cultura de paz y la justicia social a sumarse al Foro Catalán por la Paz: “es el momento de abrir la reflexión sobre como entendemos una Cataluña en paz y sobre como podemos contribuir, desde Cataluña, a la paz en el mundo. Es momento de contarnos, encontrarnos y explicarnos entre todas las personas, colectivos e instituciones que compartimos los valores de la cultura de paz y que compartimos el compromiso para un mundo más justo y solidario”.

Por su parte, la presidenta de Lafede.cat, Arés Perceval, ha destacado que el Foro Catalán por la Paz debe permitir “diseñar una política pública de paz avalada por todos los grupos parlamentarios, una asignatura pendiente” y ha añadido que el proceso también “nos tiene que servir para fortalecer el movimiento para la paz y la noviolencia que lideramos desde la sociedad civil”.

La jornada ha sido inaugurada por la presidenta del Parlament de Catalunya, Anna Erra, quien ha destacado la tradición de fomento de la paz de Cataluña, un “país de paz” que “no ha dudado a abrazar los valores de la democracia y las libertades fundamentales”. En su intervención, Erra ha augurado que el Foro Catalán por la Paz ayudará a fortalecer la cultura de paz, a “convertirnos en una herramienta útil para la comunidad internacional”, y a “perfilar algunas respuestas a partir de la inteligencia colectiva del país”.

La jornada ha contado con dos mesas redondas: la primera se ha centrado en los retos y las oportunidades para la paz en el contexto de amenazas globales, y la segunda se ha dedicado a los cinco ejes de debate que guiarán el Foro Catalán por la Paz cuando se inicie el proceso participativo, en el mes de abril. Han participado Carme Colomina, investigadora del CIDOB; Luca Gervasoni, director de NOVACT; Maria Josep Parés, consultora; Jesús Vinyes, presidente del Consejo Escolar de Cataluña; Nora Miralles, presidenta del Centro Delàs; Albert Caramés, director de FundiPau; Jordi Armadans, periodista y politólogo; y Blanca Camps, investigadora de la Universidad Autónoma de Barcelona.

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Manifiesto por unos Medios de Comunicación de Paz en el Siglo XXI

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Comunicacion y paz

El manifiesto que a continuación se presenta ha sido consensuado por el capítulo de España de la Unión Latina de Economía Política de la Comunicación, la Información y la Cultura (ULEPICC-España) y la Red de Investigación en Comunicación Comunitaria, Alternativa y Participativa (RICCAP). La iniciativa surge impulsada por las presentaciones y diálogos que se desarrollaron en el marco del VIII Congreso Internacional Comunicación y Paz de ULEPICC-España (Universidad Complutense de Madrid, marzo de 2023) y del II Congreso Internacional de Comunicación y Ciudadanía de RICCAP (Universidad de Extremadura, mayo de 2023).

Con él se urge a medios de comunicación y representantes políticos a cuidar los análisis y representaciones que se ofrecen de los conflictos, así como a dar pasos firmes para actualizar el sistema de medios y mejorar su papel en la prevención y resolución pacífica y justa de los conflictos. Asimismo, anima a la comunidad académica y a la ciudadanía a implicarse en los procesos de paz desde la corresponsabilidad y la participación.

A corto plazo, propone una guía de buenas prácticas periodísticas y comunicativas. Si bien la estructura, modelo de negocio y culturas periodísticas dominantes en los medios de comunicación suponen importantes obstáculos para su implementación, animamos a que la profesión  aproveche las oportunidades para avanzar hacia la Comunicación de Paz. A medio plazo, plantea la necesidad de llevar a cabo reformas estructurales que creen las condiciones necesarias para hacer efectiva la Comunicación de Paz de manera sistemática. El manifiesto incluye una agenda de prioridades para favorecer la democratización en el acceso y la producción de los contenidos, así como en la propiedad y la gobernanza de los medios y la comunicación. Para ello, es fundamental alcanzar acuerdos mediante la participación y la solidaridad entre todos los actores implicados en la transición hacia la paz y la justicia social y ambiental. La mejora del sistema de comunicación, junto a la transformación de las estructuras ecosociales y geoestratégicas, redundará no solo en poner frenos a la barbarie organizada de la guerra, sino en el buen convivir de la ciudadanía, la mejora de la autonomía y las condiciones laborales del conjunto de profesionales de la comunicación y el aumento de la credibilidad del periodismo.

El Manifiesto de #ComunicaciónyPaz es un documento vivo, por lo que te animamos enviar tus sugerencias para fortalecerlo a comunicacionypaz@ulepicc.org. Todas las personas, medios, asociaciones y grupos de investigación que compartan sus principios y propuestas están invitadas a firmarlo

MANIFIESTO

Por una Comunicación de Paz que favorezca la justa transformación de los conflictos y ayude a detener las guerras, a reconstruir las relaciones desde la reconciliación y a crear estructuras sociales y geoestratégicas más igualitarias.
Por una justicia comunicativa que impulse la justicia social y medioambiental mediante la participación colectiva y democrática.
Por la mejora de la calidad del periodismo, de la comunicación y por la radicalización de la democracia.
Frente a las coberturas mediáticas que marginan las causas, los contextos y las soluciones, reproduciendo el conflicto y la violencia estructural.

Frente a los medios que no actúan como contrapoder sino como cómplices del complejo militar-industrial al servicio de las estructuras de poder dominantes.

Frente a la aparición o prolongación de conflictos bélicos que se nos presentan como irresolubles…
Este Manifiesto urge a medios de comunicación y a responsables mediáticos y políticos a:

1. Procurar un diagnóstico profundo y contextualizado de los matices, las raíces, los resultados y las responsabilidades de cualquier conflicto, retratando la complejidad de los problemas ecosociales desde sus elementos estructurales.

2. Impulsar enfoques que incluyan las voces de quienes sufren las consecuencias de los conflictos y que prioricen a los agentes promotores de la transformación y el diálogo.

3. Apoyar las salidas sociales, negociadas y diplomáticas para la resolución de cualquier conflicto, ofreciendo ejemplos y evidencias prácticas que han resultado exitosas en el pasado.

4. Realizar un trabajo periodístico preventivo, lento y contextualizado que contribuya a la distensión de los conflictos y priorice las perspectivas de paz, antes, durante y después del estallido de la violencia.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

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Questions for this article:

How can we develop the institutional framework for a culture of peace?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

5. Prevenir la representación negativa y estereotipada de los grupos sociales históricamente marginalizados, trazando una línea roja para evitar coberturas periodísticas abocadas al odio o la discriminación.

6. Fomentar una comunicación comunitaria y de proximidad para entender las raíces globales de los problemas locales.

7. Defender y promocionar la consecución de los derechos humanos (y otros derechos emergentes) como criterio de noticiabilidad, evitando discursos legitimadores de los conflictos, así como la falsa objetividad y la falsa equidistancia.

8. Proporcionar vías para que la ciudadanía y sus organizaciones accedan, participen, o se apropien del sistema de medios de cara a representar sus culturas, derechos, intereses y soluciones de paz y diálogo.

9. Procurar encuentros entre periodistas, universidades y tercer sector para favorecer el diálogo social y compartir conocimientos sobre los conflictos y las prácticas de paz.

10. Transformar el marco de seguridad individual desde el discurso belicista por uno de seguridad positiva y compartida, basado en narrativas restaurativas y valores de participación, igualdad, codependencia y justicia ecosocial.

Consideramos que todas estas son prácticas que los medios pueden empezar a aplicar, en mayor o menor medida, mediante la puesta en marcha de protocolos para identificar sesgos ideológicos y carencias, así como de guías de buenas prácticas que orienten los procesos de producción de contenidos hacia el periodismo y la Comunicación de Paz.

Sin embargo, la producción sistemática de Comunicación de Paz también requiere de reformas estructurales profundas que generen condiciones que permitan a la profesión periodística ser libre de los intereses económicos e ideológicos de los conflictos y las violencias. La historia y el análisis crítico de las coberturas y tratamientos actuales muestran que los grandes medios y empresas tecnológicas tienden a promover las narrativas dominantes sobre el conflicto y la guerra, lo que contribuye a la propaganda interesada de sólo una de las partes y evita las posiciones críticas favorables a su prevención y resolución. Con la popularización de las redes tecnológicas se ha producido una expansión de las noticias falsas y los discursos de odio que, azuzados por la ultraderecha y los negacionismos (científico, climático, de género, etc.), cargan contra los sectores más desfavorecidos y promueven posiciones extremas de confrontación y polarización social y afectiva.

Más allá de la violencia directa, existen desigualdades estructurales, culturales y simbólicas más invisibles, que resultan tan amenazantes como la primera y que muchas veces son desatendidas a favor del actual modelo económico de los medios. La dataficación de la experiencia social y la vigilancia masiva mediante big data son fenómenos fundamentales de violencia que, basados en su opacidad, son capaces de influir decididamente en las conductas sociales de acuerdo con los intereses económicos y políticos dominantes. Asimismo, la lógica empresarial de la maximización del beneficio ha llevado a la proliferación del clickbait en los medios privados como modelo de consumo y negocio. Estos fenómenos, centrales en los sistemas de medios actuales, se oponen a la justicia de datos, la transparencia empresarial, la privacidad de los usuarios, la integridad, la ética profesional y las prácticas mediáticas de un auténtico servicio público independiente. La más reciente amenaza proviene del uso acrítico de la inteligencia artificial en el periodismo, en casos como la redacción íntegra de las noticias sin contrastación de fuentes o sesgos de clase, género, cultura o etnia.

Para existir, la paz no solo requiere la ausencia de violencia física, sino también la promoción de ideales de justicia social, económica y medioambiental que contribuyan a erradicar las violencias estructurales. En la coyuntura actual, y alimentadas sobremanera por los conflictos y sus intereses económicos, ideológicos y culturales, se está revelando la enorme amenaza que suponen problemas históricos como las desigualdades de clase, etnia y género, las crisis económicas cronificadas y la emergencia climática.
En este contexto, es igualmente necesario analizar, criticar y mejorar tanto el uso y acceso como el propio impacto de los dispositivos tecnológicos que otorgan soporte material a las comunicaciones en las diferentes fases del sistema económico lineal contemporáneo: extracción, producción, distribución, consumo y generación de residuos. Sin una educación mediática y una concienciación ambiental que favorezcan estructuras y prácticas para un acceso más justo, igualitario y ecosostenible a las tecnologías no será posible fomentar la eliminación de las violencias y los conflictos. En este sentido, es absolutamente necesario abrir una conversación social sobre la actual relación dañina entre tecnología, paz y sostenibilidad medioambiental para pensar alternativas viables.

Asimismo, a partir del análisis crítico del sistema mediático dominante, es imprescindible pensar e implementar políticas públicas que impulsen reformas estructurales que faciliten la democratización en el acceso, la producción, la propiedad y la gobernanza de los medios de comunicación. Ello redundará en beneficio del conjunto de profesionales de la comunicación, su autonomía, condiciones laborales y motivación. Más tiempo, seguridad, incentivos y libertad para informar y comunicar favorecerán el buen hacer periodístico y las prácticas comunicativas que contribuyan a visibilizar las iniciativas de paz y la justicia ecosocial.

Fenómenos impulsados autoritariamente como la guerra, la desigualdad y la polarización, por un lado, y la paz, la diversidad y la construcción de los comunes, por otro, son extremos en una disputa actualmente en curso en la que diferentes intereses se contraponen con una correlación de fuerzas profundamente asimétrica. Solo juntándonos y generando espacios de reflexión, empoderamiento y acción colectivas seremos capaces de inclinar la balanza a favor de la profundización democrática en una sociedad de personas libres e iguales.

En el afán de contribuir a dichos procesos, hoy, como ayer, reflexionamos, compartimos y gritamos el “No a la guerra” y a la agudización de los conflictos. Por eso, ofrecemos nuestra colaboración a los movimientos comprometidos con la paz y la justicia ecosocial. Necesitamos una democracia real, para no tener que gritar

NUNCA MÁS

Boletín español: el 1 de febrero de 2024

. ARTISTAS POR LA PAZ . .

La lucha continúa para poner fin a los ataques genocidas de Israel contra el pueblo de Gaza. En respuesta a la denuncia presentada por Sudáfrica, la Corte Internacional de Justicia ordenó a Israel que se abstuviera de cometer actos genocidas. Aunque no existe un mecanismo para aplicar la ley, la decisión fortalece el creciente movimiento global que exige un alto el fuego.

Personas de todo el mundo continúan manifestándose en solidaridad con Palestina. El 13 de enero, las protestas reunieron a casi medio millón de personas en Washington DC y Londres, y hubo otras manifestaciones en París, Berlín, Roma, Johannesburgo, Abuja, Tokio, Islamabad, Yakarta, Kuala Lumpur, Milán, Dublín, Basilea, Ámsterdam, Oslo, Uppsala y Túnez.

Los artistas juegan un papel importante. Se han movilizado en el Reino Unido, Estados Unidos, Sudáfrica, Francia, Qatar, Dubai, Malasia, Canadá, India e incluso en el propio Israel. Organizaron eventos solidarios como murales, exposiciones de pintura, esculturas de arena y lecturas de monólogos de jóvenes de Gaza. Miles de artistas han firmado declaraciones, como Músicos por Palestina, Artistas por Palestina Reino Unido, #MusicForACeasefire, Artists4Ceasefire y el Memorando de Paz de los Artistas en Malasia. También han liderado eventos, como la Marcha por la Paz en París.

Las cantantes Mira Awad y Noa, dos israelíes, una árabe y otra judía, cantan por la paz entre Israel y Palestina. En diciembre participaron en un concierto de la Filarmónica de Berlín.

150 artistas, cantantes, bailarines y actores subieron al escenario de la Ópera Boualem Bessaih de Argel el 20 de enero, para una gala solidaria destinada a recaudar fondos para Palestina. Se vendieron todas las entradas y el evento fue retransmitido por televisión.

Un artículo especial del CPNN está dedicado al joven artista palestino Amal Abu al-Sabah, quien crea murales sobre los escombros de edificios destruidos, “para enviar un fuerte mensaje de que permaneceremos en nuestra tierra y nunca la abandonaremos”.

En respuesta a los intentos del gobierno alemán de prohibir las manifestaciones en apoyo de Palestina, cientos de artistas y trabajadores culturales de todo el mundo han firmado una petición pidiendo un boicot a las instituciones culturales alemanas.

Los artistas también se están movilizando por otras iniciativas de paz y justicia.

En Estados Unidos, el apoyo al movimiento Black Lives Matter se manifiesta en los principales escenarios de danza. “Oda” del coreógrafo Jamar Roberts, una danza oscura y sensual creada por primera vez en 2019 en respuesta a la violencia armada, fue recreada para el 65 aniversario del Alvin Ailey American Dance Theatre en diciembre. En mayo pasado, “Tabernacle” de Chanel Da Silva se estrenó en el Dallas Black Dance Theatre, fusionando afrofuturismo, hip hop y danza africana en respuesta directa a Black Lives Matter. Y el otoño pasado, “Never Twenty One”, del coreógrafo franco-maliense Smaïl Kanouté, debutó en Nueva York y su título tomó prestado de un eslogan de Black Lives Matter.

En Colombia, 45 cantantes, poetas, bailarines y músicos respondieron al llamado de la Oficina del Alto Comisionado para la Paz y crearon un álbum musical para enviar un mensaje contra la violencia: “Ya basta”. El álbum contiene una mezcla de ritmos afrocolombianos, canciones regulares y rap.

En Turquía, cientos de artistas han pedido negociaciones para una solución pacífica a la cuestión kurda. La declaración “Seamos una voz por la paz” está firmada por 564 personalidades, entre ellas eminentes músicos, escritores, directores, actrices, fotógrafos y pintores. Incluye la siguiente declaración: “Nosotros, la gente del arte y la literatura, no nos quedaremos de brazos cruzados viendo cómo Turquía pierde otro siglo, propondremos tejer juntos un futuro en el que todas las identidades étnicas, religiosas y culturales vivirán libremente y no ser oprimidos o sometidos a violencias”.

En Francia, 121 personalidades del mundo cultural e intelectual firmaron un llamamiento en apoyo de la declaración turca, entre ellos Annie Ernaux y Edgar Morin, y el colectivo “Voice for Peace in Kurdistan” organizó una conferencia de solidaridad en Marsella el 13 de enero.

En Cuba, instituciones culturales como el Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográfica, la Casa de las Américas, la Casa del Festival de Cine, la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano, la Escuela Internacional de Cine, la Fundación Ludwig de Cuba, el Ballet Nacional de Cuba, la Asociación Hermanos Saiz y la Unión de Escritores y Artistas de Cuba emitieron un comunicado de apoyo a los artistas argentinos ante los ataques de Javier Milei a las instituciones culturales de ese país.

En Argelia, el Festival Nacional del Graffiti otorgó el primer premio al artista Fethi Mjahed por sus murales que crean conciencia ciudadana y difunden la cultura de la paz.

En la Ciudad de México se exhibe el trabajo de 12 artistas para promover la paz en los barrios de su ciudad. Los creadores buscan desafiar los prejuicios sobre los lugares que habitan. Por ejemplo, los retratos realizados por Esteban Viveros a los habitantes del barrio de Guerrero; los paisajes de Jessica Islas, quien denuncia la quema de los bosques de Xochimilco; y el trabajo colectivo de Atardecer Dwsk que demuestra que el arte cura el corazón de quienes sienten soledad y depresión.

Con respecto a la guerra en Ucrania, los lectores de CPNN recordarán que muchos artistas rusos, incluidos escritores y poetas, músicos y trabajadores de la ¡ industria musical, celebridades de televisión, presentadores y gente de entretenimiento, actores y actrices, cineastas, comediantes y artistas de stand-up, cantantes de ópera, modelos, bailarines de ballet, directores de orquesta y directores de teatro son parte de quienes se atrevieron a oponerse a la guerra el año pasado. Quizás la más famosa sea Alla Pugacheva, la cantante pop más querida de Rusia.
 

En su intervención en el encuentro de artistas turcos, Feyyaz Yaman de Karşı Sanat (Contraarte) expresó la urgente tarea que enfrentan los artistas hoy en día. “El ambiente de silencio que vivimos hoy en todo el mundo nos empuja a exigir nuestros derechos. Si el arte debe hablar un lenguaje crítico, primero debe tejer los derechos y la convivencia de los pueblos. Invitamos a los artistas a unirnos contra quienes siguen imponiendo un proceso de exterminio y exigimos esta necesidad. Tenemos que hacer algo al respecto, debemos crear un diálogo real. Debemos unirnos y defendernos de las injusticias que hemos sufrido en este entorno de diferencias en nuestro terreno común de justicia. Como creyentes en el poder del arte, invitamos a todos a restaurar esta paz.”
 

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



Gala of solidarity with the Palestinians at the Algiers Opera

DERECHOS HUMANOS



BDS Movement: Act Now Against These Companies Profiting from the Genocide of the Palestinian People

DESAROLLO SUSTENTABLE



Wealth of five richest men doubles since 2020 as five billion people made poorer in “decade of division,” says Oxfam

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



Rallies held worldwide as Israeli genocide in Gaza enters 100th day

  

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



The women leading the fight for peace in Palestine: Women in Black

 

EDUCACIÓN PARA PAZ



Las artistas Mira Awad y Noa: voces para la paz en el conflicto palestino-israelí

DESARME Y SEGURIDAD



Wives of Russian soldiers descend on Putin campaign office to demand demobilisation

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



Oaxaca, México: Promueve Sego Cultura de Paz como Política Pública en Nuevas Autoridades Municipales

México: Ofrecen artes por la paz

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo de Azaneth Cruz en El Heraldo de México

“Grietas y fisuras. Donde se asoma la paz” exhibe la obra de 12 artistas de diferentes barrios de la capital y del Estado de México y reflexiona sobre la violencia

Para el artista Carlos Amorales, el barrio “más que sinónimo de violencia es sinónimo de comunidad”, motivo que lo llevó a sumarse a la mentoría de los artistas que participaron en la exposición colectiva Grietas y fisuras.


Créditos: Fotos: Especial

Donde se asoma la paz, una muestra que permanece hasta junio de este año y que forma parte de los Laboratorios de Paz (proyecto creado en 2021 que busca contribuir al desarrollo cultural, la construcción de paz y la transformación social en territorios afectados por la inseguridad y la violencia a través del arte), del Centro Cultural Universitario (CCU) Tlatelolco.

De los retratos realizados por Esteban Viveros a las personas que habitan en la colonia Guerrero; a los paisajes de Jessica Islas, que denuncia la quema de los bosques en Xochimilco; y la obra colectiva de Atardecer Dwsk que demuestra que el arte sana el corazón de aquellos que sienten soledad y depresión, los creadores buscan cuestionar los prejuicios sobre los lugares que habitan.

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Question for this article:

Do the arts create a basis for the culture of peace?

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

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“Hemos hablado mucho de la violencia.

Llevamos 15 años hablando de ella, documentándola y viviéndola cada vez más cercana, sin embargo, poco se propone para internar la paz, por ese motivo instauramos diferentes proyectos que se realizan en los laboratorios, muestra de ello, es esta exposición, en la que 12 artistas comparten y defienden lo que para ellos significa el barrio”, explicó Paola Zavala, directora de vinculación del CCUTlatelolco.

Y agregó que la muestra: “es una invitación a la contracultura de las series de narcotráfico, a las series, las actividades que incitan a la violencia y a la cosificación de las mujeres, para vincular a los jóvenes a otros roles de éxito que nos ayuden a la construcción de comunidades de paz, considerando al arte como un espacio de encuentro, de reflexión, de resistencia y de propuesta”.

La exposición cuenta con la mentoría de la historiadora Alesha Mercado, la actriz y defensora de los derechos humanos Minerva Valenzuela, el coleccionista y arquitecto Roberto Shimizu, el curador Cuauhtémoc Medina y los artistas Eduardo Abaroa y Carlos Amorales.

ELEMENTOS

Participan artistas de Xochimilco, La Merced, Iztapalapa, la Magdalena Contreras y Chimalhuacán.

En 2021 se crearon los Laboratorios de Paz del CCU Tlatelolco.

12 artistas participan.

5 meses dura la exposición.

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Declaración de entidades de la Cultura de Cuba en apoyo a artistas de Argentina ante las medidas de Javier Milei

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo de Cuba Information

Distintas instituciones culturales de Cuba expresaron su preocupación sobre el intento del gobierno argentino de “desconocer y mutilar la rica vida cultural”  e instaron a “volver sobre la urgencia de comprender que el arte y la cultura son una poderosa herramienta para reconstruir la memoria del continente, para su espiritualidad y el reconocimiento de su diversidad, para ofrecer una mirada “otra” de la realidad histórico-social, descolonizar el saber y frenar el saqueo de nuestro patrimonio y la agresión a nuestras identidades”. 

La declaración fue promovida por el Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos, la Casa de las Américas, la Casa del Festival de Cine, la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano, la Escuela Internacional de Cine, la Fundación Ludwig de Cuba, el Ballet Nacional de Cuba, la Asociación Hermanos Saiz y la Unión de Escritores y Artistas de Cuba. 

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Question for this article:

Do the arts create a basis for the culture of peace?

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“Muchos son los desafíos a los que tendrán que hacer frente los artistas ante la pretensión de recortar el apoyo a la creación y desestimar su rol como garante de la esencia nacional. La compleja realidad que vive Argentina y los continuos mensajes que nos llegan de intelectuales y artistas acerca del peligro a que se enfrenta la cultura de ese país bajo el gobierno de Javier Milei, nos convocan a expresar nuestra solidaridad y más sincero apoyo a quienes luchan por defender los logros alcanzados por esa nación, cuya producción creativa es de gran relevancia, no solo por su reconocida calidad, sino por su impacto positivo en la región latinoamericana y caribeña”, señalaron. 

Las instituciones cubanas vinculadas a distintas ramas artísticas manifestaron que “la cultura es uno de los centros más conflictivos dentro de la realidad política argentina. Intelectuales y artistas de todas las manifestaciones, entre los que destacan los cineastas y artistas escénicos, se enfrentan a un escenario en el que su desempeño podría verse dramáticamente afectado y, como consecuencia, se lastraría la reconstrucción de la memoria colectiva e identidad nacionales y regionales. La cultura y la cinematografía argentinas tienen un lugar prominente en el continente. Se trata de una obra que debe defenderse, pues es un espacio donde se recombinan formas de actuar, pensar el pasado e imaginar el futuro, a la vez que escenario de construcción colectiva de universos simbólicos, prácticas sociales y agendas políticas. La cultura ofrece mayores posibilidades de elección y libertad”.

(Nota: El texto íntegro de la declaración se encuentra disponible en el sitio web. La declaración aún está abierta a firmas a través de prensa@icaic.cu.)

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