Category Archives: LIBRE CIRCULACION

AmnistÍa Internacional: Los cinco años de prisión de Julian Assange en Reino Unido son inaceptables

. DERECHOS HUMANOS .

Un artículo de AmnistÍa Internacional:

Hoy se cumplen cinco años de la reclusión de Julian Assange en Belmarsh, una prisión de alta seguridad de Reino Unido. Mientras él lucha contra la solicitud de extradición de las autoridades de Estados Unidos, la secretaria general de Amnistía Internacional, Agnès Callamard, ha declarado:

“Julian Assange se atrevió a sacar a la luz revelaciones de presuntos crímenes de guerra cometidos por Estados Unidos. Es inaceptable que se le hayan robado años de vida. Continúa recluido arbitrariamente en Reino Unido por cargos que obedecen a motivos políticos, presentados por Estados Unidos por revelar sus presuntos actos indebidos. Las autoridades de Estados Unidos no han llevado a cabo una investigación completa y transparente sobre sus presuntos crímenes de guerra. En cambio, han optado por actuar contra Assange por publicar información que se le había filtrado, aunque era de interés público. El enjuiciamiento en curso de Assange constituye una burla de las obligaciones de Estados Unidos en virtud del derecho internacional y de su compromiso declarado con la libertad de expresión.”

( Clickear aquí para la version inglês y aquí para la version francês )

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Julian Assange, Is he a hero for the culture of peace?

Is Internet freedom a basic human right?

“En caso de ser extraditado a Estados Unidos, Assange correrá el riesgo se sufrir graves abusos, entre ellos el de ser recluido en régimen de aislamiento prolongado, práctica que violaría la prohibición de la tortura y otros malos tratos. Las dudosas garantías diplomáticas ofrecidas por Estados Unidos en cuanto al trato que recibirá, no valen más que el papel en el que están escritas, entre otras razones porque no son jurídicamente vinculantes y están plagadas de lagunas jurídicas.”

“Se pretende actuar contra Assange por actividades que son fundamentales para todas las personas que ejercen el periodismo y la edición, que con frecuencia reciben información gubernamental confidencial de fuentes externas. Wikileaks publicó información sobre muertes de civiles y presuntos crímenes de guerra. La ciudadanía tiene derecho a saber si su gobierno infringe el derecho internacional. Las autoridades de Estados Unidos están preparando el terreno para sentar un precedente nefasto para la libertad de los medios de comunicación en el mundo si Assange es extraditado. Estados Unidos debe retirar todos los cargos contra Assange, lo que permitirá su liberación sin demora de la custodia estatal de Reino Unido.”

Información complementaria

Julian Assange puede ser procesado en Estados Unidos en virtud de la Ley de Espionaje de 1917, una ley de tiempos de guerra que nunca tuvo la finalidad de penalizar el trabajo legítimo de editores y periodistas. Julian Assange podría ser condenado a cumplir hasta 175 años de prisión. Por el cargo de uso indebido de la informática, podrían condenarlo a un máximo de 5 años.

El 26 de marzo, el Tribunal Superior de Reino Unido aplazó su decisión  para dar a Estados Unidos la oportunidad de presentar nuevas garantías diplomáticas. El tribunal de Reino Unido reconsiderará el permiso de Julian Assange para apelar contra su extradición a Estados Unidos el 20 de mayo de 2024.

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Discurso do presidente Lula durante abertura da 37ª Cúpula da União Africana

. PARTICIPACION DEMOCRATICA .

Un articulo do Governo do Brasil

É com grande alegria que volto pela vigésima primeira vez à África, agora novamente como presidente do Brasil, para me dirigir aos líderes da União Africana. Venho para reafirmar a parceria e o vínculo do nosso país e do nosso povo com este continente irmão.


Lula e África

A luta africana tem muito em comum com os desafios do Brasil. Mais da metade dos 200 milhões de brasileiros se reconhecem como afrodescendentes. Nós, africanos e brasileiros, precisamos traçar nossos próprios caminhos na ordem internacional que surge.

Precisamos criar uma nova governança global, capaz de enfrentar os desafios do nosso tempo.

Já não vigoram as teses do Estado mínimo. Planejar o desenvolvimento agrícola e industrial voltou a ser parte das políticas públicas em todos os quadrantes.

As transições energética e digital demandam o incentivo e a orientação dos governos.

Tentativas de restituir um sistema internacional baseado em blocos ideológicos não possuem lastro na realidade. A multipolaridade é um componente inexorável e bem-vindo do século XXI. A consolidação do BRICS como principal espaço de articulação dos países emergentes é um avanço inegável.

Sem os países em desenvolvimento não será possível a abertura de novo ciclo de expansão mundial, que combine crescimento, redução das desigualdades e preservação ambiental, com ampliação das liberdades.

O Sul Global está se constituindo em parte incontornável da solução para as principais crises que afligem o planeta.

Crises que decorrem de um modelo concentrador de riquezas, e que atingem sobretudo os mais pobres – e entre estes, os imigrantes. A alternativa às mazelas da globalização neoliberal não virá da extrema direita racista e xenófoba. O desenvolvimento não pode ser privilégio de poucos.

Só um projeto social inclusivo nos permitirá erigir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas. Não haverá estabilidade nem democracia com fome e desemprego.

O momento é propício para resgatar as melhores tradições humanistas dos grandes líderes da descolonização africana.

Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população.

A solução para essa crise só será duradoura se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino. Um Estado palestino que seja reconhecido como membro pleno das Nações Unidas.

De uma ONU fortalecida e que tenha um Conselho de Segurança mais representativo, sem países com poder de veto, e com membros permanentes da África e da América Latina. Há dois anos a guerra na Ucrânia escancara a paralisia do Conselho. Além da trágica perda de vidas, suas consequências são sentidas em todo o mundo, no preço dos alimentos e fertilizantes.

Não haverá solução militar para esse conflito. É chegada a hora da política e da diplomacia.

Senhoras e senhores, com seus 1 bilhão e 500 milhões de habitantes, e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. O Brasil quer crescer junto com a África, mas sem ditar caminhos a ninguém.

O povo brasileiro está recuperando sua soberania política e econômica. Estamos adotando um projeto de transformação ecológica, que nos permitirá dar um salto histórico. Estamos resgatando nossa democracia, tornando-a cada vez mais participativa.

Com o Bolsa Família e outras políticas públicas bem-sucedidas voltaremos a sair do mapa da fome, retirando milhões de brasileiros da pobreza. Falar de “Educação Inclusiva”, tema desta Cúpula, é falar de futuro. No mundo, quase 250 milhões de crianças estão fora da escola. No Brasil, estamos implantando escolas em tempo integral, além do pagamento de uma poupança para os alunos mais pobres do ensino médio, como forma de reduzir a evasão escolar.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para uma versão inglês

 

Question related to this article.

Where in the world can we find good leadership today?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Tenho o orgulho de dizer que milhares de africanos concluíram seus estudos no Brasil. Mas vamos fazer ainda mais. Vamos ampliar o número de bolsas ofertadas para receber estudantes africanos em nossas instituições públicas de ensino superior.

Estamos dispostos a desenvolver programas educacionais na África e a promover intenso intercâmbio de professores e pesquisadores. Vamos colaborar para que a África possa se tornar independente na produção de alimentos e energia limpa.

São 400 milhões de hectares espalhados por mais de 25 países, com potencial de fazer deste continente um grande celeiro para o mundo, viabilizando políticas de combate à fome e produção de biocombustíveis.

Quero igualmente estender nossa parceria para a área da saúde. Há muito a aprender com as estratégias sanitárias de ambos os lados, e a possibilidade de estruturar sistemas públicos robustos e de alcance amplo.

Vamos trabalhar com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças para enfrentar doenças tropicais negligenciadas. Teremos como meta a ampliação do acesso a medicamentos, evitando a repetição do “apartheid” de vacinas que vimos na COVID-19.

Cuidar também da saúde do planeta é nossa prioridade. O imperativo de proteger as duas maiores florestas tropicais do mundo, a Amazônica e a do Congo, nos torna protagonistas na agenda climática.

Os instrumentos internacionais hoje existentes são insuficientes para recompensar de forma eficaz a proteção das florestas, sua biodiversidade e os povos que vivem, cuidam e dependem desses biomas.

Com a recuperação de áreas degradadas, podemos criar um verdadeiro cinturão verde de proteção das florestas do Sul Global. Em conjunto com parceiros africanos, o Brasil quer desenvolver e construir uma família de satélites para monitorar o desmatamento.

Para levar adiante todas essas iniciativas vamos criar um posto avançado de cooperação junto à União Africana em setores como pesquisa agrícola, saúde, educação, meio ambiente e ciência e tecnologia.

Nossa representação diplomática em Adis Abeba contará em breve com funcionários de órgãos governamentais como a Agência Brasileira de Cooperação, a EMBRAPA e a FIOCRUZ, nossos órgãos de pesquisa e desenvolvimento em agropecuária e saúde.

Senhores e senhoras, nossos caminhos vão se reencontrar no G20, no Rio de Janeiro, e na COP 30, em Belém. A presença da União Africana como membro pleno do G20 será de grande valia. Mas ainda é necessário a inclusão de mais países do continente como membros plenos. Temos agendas comuns a defender.

É inadmissível que um mundo capaz de gerar riquezas da ordem de US$ 100 trilhões de dólares por ano conviva com a fome de mais de 735 milhões de pessoas. Estamos criando no G20 a Aliança Global contra a Fome, para impulsionar um conjunto de políticas públicas e mobilizar recursos para o financiamento dessas políticas.

Cerca de 60 países, muitos deles na África, estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso reflete o caráter obsoleto das instituições financeiras, como o FMI e o Banco Mundial, que muitas vezes agravam crises que deveriam resolver.

É preciso buscar soluções para transformar dívidas injustas e impagáveis em ativos concretos, como rodovias, ferrovias, hidroelétricas, parques de energia eólica e solar, produção de hidrogênio verde e redes de transmissão de energia. Precisamos acompanhar passo a passo a evolução das novas tecnologias.

A Inteligência Artificial não pode tornar-se monopólio de poucos países e empresas. Mas podem também constituir-se em terreno fértil para discursos de ódio e desinformação, além de causar desemprego e reforçar vieses de raça e gênero, que acentuam injustiças e discriminação.

O Brasil vai promover a interação do G20 com o Painel de Alto Nível criado pelo Secretário-Geral da ONU para apoiar as discussões sobre o Pacto Digital Global.

Esperamos, com isso, contribuir para uma governança efetiva e multilateral em Inteligência Artificial e que incorpore plenamente os interesses do Sul Global.

Minhas amigas e meus amigos, quero terminar dizendo que não há Sul Global sem a África.

Retomar a aproximação do Brasil com a África é recuperar laços históricos e contribuir para a construção de uma nova ordem mundial, mais justa e solidária. Permite-nos, sobretudo, somar esforços na superação dos desafios que temos à frente.

Muito obrigado.

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RSF lanza la campaña mundial “Daños colaterales” para advertir del peligro que supone para los medios y el derecho a la información el procesamiento de Julian Assange

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Reporteros sin Fronteras

Reporteros Sin Fronteras (RSF) anuncia el lanzamiento de una nueva campaña mundial de comunicación, en el marco de su lucha por la liberación del fundador de WikiLeaks, Julian Assange. A partir del 18 de octubre, medios de todo el mundo difundirán, en versión impresa y digital, el anuncio de la campaña de RSF, que incide en el peligro que supone para los medios y para el derecho de los ciudadanos a la información la persecución de Julian Assange por parte del gobierno de Estados Unidos.


Desarrollada en colaboración con la agencia de publicidad francesa BETC, la nueva campaña de comunicación de RSF presenta una imagen de Julian Assange cuyos rasgos faciales están formados por los logotipos y cabeceras de decenas de medios de todo el mundo. Estos medios son varios de los que inicialmente publicaron informaciones basadas en las filtraciones de documentos clasificados publicados por WikiLeaks en 2010.

“Cuando el destino de Julian Assange pende de un hilo, se hace más importante que nunca que los medios de comunicación y los periodistas de todo el mundo expresen su apoyo a los principios que están en juego. Si el gobierno de Estados Unidos consigue extraditar a Julian Assange y procesarlo en virtud de la Ley de Espionaje, quien publique artículos basados en filtraciones de información clasificada podría ser procesado y, en última instancia, nuestro derecho a estar informados se vería afectado. Es hora de mostrar solidaridad internacional en apoyo del periodismo y la libertad de prensa, antes de que sea demasiado tarde.”

Rebecca Vincent
Directora de Campañas de RSF

(Clique aqui para una version en Inglês y aqui para una version en Francês)

 

Question related to this article:

Julian Assange, Is he a hero for the culture of peace?

Free flow of information, How is it important for a culture of peace?

El lema de la campaña, “Daños colaterales”, alude al peligro que representa para los medios de todo el mundo y para el derecho a la información de los ciudadanos la persecución de  Julian Assange por parte del gobierno estadounidense. También evoca el vídeo “Collateral Murder” -incluido en los documentos publicados por WikiLeaks en 2010-, que revelaba un ataque aire-tierra de un helicóptero Apache del ejército de EEUU en las afueras de Bagdad, en el que murieron al menos una docena de civiles, entre ellos dos periodistas de la agencia Reuters.

La campaña cuenta con el apoyo de Le Monde (Francia) y The Guardian (Reino Unido), que fueron de los primeros medios en colaborar con WikiLeaks en 2010 en la publicación de documentos del “Cablegate”: más de 250.000 cables diplomáticos filtrados. La campaña también ha recibido el apoyo de numerosos medios de todo el mundo.

RSF lanza esta campaña menos de una semana antes de la visita de Estado del primer ministro australiano, Anthony Albanese, a Washington DC, del 23 al 26 de octubre, durante la cual será recibido por el presidente de Estados Unidos, Joe Biden. Con este motivo, RSF ha hecho un llamamiento a los dos líderes para que encuentren una solución diplomática al caso Assange. RSF también lanzará una “tweetstorm” (“tormenta de tweets”) mundial dirigida al presidente Biden y al primer ministro Albanese el fin de semana anterior a esta visita de Estado, del 20 al 22 de octubre.

El lanzamiento de esta campaña se produce también en vísperas de la fase final del procedimiento judicial contra Assange en el Reino Unido, donde está previsto que se celebre una vista en cualquier momento, una fecha ya conocida como “Día X”. Esta audiencia marcará la última etapa del proceso británico, dejando como única posibilidad acudir al Tribunal Europeo de Derechos Humanos, si el tribunal del Reino Unido rechaza el recurso de Julian Assange contra la orden de extradición.

Estados Unidos y el Reino Unido ocupan los puestos 45 y 26, respectivamente, de los 180 países analizados en la Clasificación Mundial de la Libertad de Prensa
2023 de RSF.

Los medios que deseen apoyar esta campaña de comunicación publicando su contenido de manera impresa o digital pueden ponerse en contacto con Emilie Poirrier, directora de Comunicación y Engagement de RSF, en la dirección de email: epoirrier@rsf.org.

Para entrevistas sobre el caso Julian Assange, se ruega contactar con Rebecca Vincent, directora de Campañas de RSF, en el email: rvincent@rsf.org. 

Libro: Periodismo no Violento

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Pressenza

Publicada la edición colombiana del libro Periodismo no violento. Hacia un enfoque humanizador de la comunicación, una invitación a producir información no violenta y una apuesta por una comunicación pacífica.

Por: Iñaki Chaves en Pateras al Sur

Publicado en Mundo Obrero  el 11 de junio de 2022

El mundo del siglo XXI parece estar tan lleno de guerras como lo estuvo el XX, aunque muchas veces no sean conflictos declarados y armados y se libren más con propaganda que con tiros y contra estructuras sociales explotadas y excluidas. Está, como afirmaba Doménico Losurdo, ´lleno de violencias que afirman querer erradicar de una vez por todas el azote de la violencia`.

Se hace necesario denunciar las violencias, luchar contra las políticas que permiten o facilitan la guerra y promover la construcción de paz. Tal vez la paz sea el objetivo humano más perseguido de la historia y el menos logrado. También el concepto más debatido y menos consensuado, porque es posible que existan tantas paces como personas y que cada una tenga su propia visión de esta.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aquí para el libro en inglês u aquí para una version francês del artículo.)

Questions for this article:

Free flow of information, How is it important for a culture of peace?

Journalism in Latin America: Is it turning towards a culture of peace?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

En esa búsqueda de la paz las palabras son armas poderosas, que sanan casi tanto como hieren. Pueden ser ventanas que nos abran miradas diversas a las múltiples realidades del mundo o puñales que se claven en los imaginarios y condicionen las maneras de entender el mundo. Las palabras pueden tanto construir la paz como provocar la guerra.

Y sobre palabras, sobre escribir y narrar, saben mucho las y los profesionales de los medios que deberían asumir, al igual que las empresas mediáticas, su papel en la construcción de paz. El libro Periodismo no violento. Hacia un enfoque humanizador de la comunicación es una invitación a producir información no violenta y una apuesta por una comunicación pacífica.

La edición colombiana del libro ha sido publicada en junio de 2022 por la agencia internacional de noticias Pressenza, algunos de cuyos miembros son los autores del contenido, por FES Comunicación  y por ediciones desde abajo, tres entidades que gustan de compartir el conocimiento y ofrecerlo al público de la manera más accesible posible. El texto presenta los “fundamentos y principios, las herramientas y sugerencias que podrían configurar un enfoque no violento del quehacer comunicacional y periodístico” y cuenta con el prólogo de María Cristina Mata y una nota de Iñaki Chaves a esta tirada en Colombia.

Un libro intencional que toma partido por la paz, que no acepta como ´normal` la violencia y que cree necesaria una visión humanizadora de la realidad para contrarrestar la fuerza de la violencia que ejercen algunos sectores de la política, de la economía y de los medios.

En Colombia, esa revisión con un talante humanitario de la producción periodística es ineludible. De ahí la necesidad y la importancia de esta especie de guion o manual para entender y llevar a la práctica el periodismo no violento. Una obra que “pretende cosas simples y sencillas, pero no siempre fáciles, para construir otra comunicación y otro periodismo que cuenten con las bases sociales como fuentes de información; que se cuestionen sobre lo que narramos y cómo lo hacemos; que se alejen de la homogeneización que provoca el discurso dominante; que no simplifiquen ni reduzcan el valor de los contextos, y que busquen e informen sobre experiencias, proyectos y noticias que no exalten la violencia sino la diversidad y creatividad de los otros mundos que están dentro de este”.

Colombia: La Escuela Abraza la Verdad

. DERECHOS HUMANOS .

Especial para CPNN de Amada Benevides

La espera ha terminado. Después de que en el 2017 naciera la Comisión de la Verdad, hoy martes 28 de junio de 2022, cinco años después, se presentó el informe final en el Teatro Jorge Eliecer Gaitán, de Bogotá.

El pasado 9 de junio más de 1300 instituciones educativas en toda Colombia conmemoramos el primer aniversario de la entrega del Informe Final de la Comisión de la Verdad. En compañía de organizaciones de la sociedad civil y secretarías de educación las escuelas se organizaron para vivir un día especial con sus comunidades educativas, abriendo un camino de diálogo y reflexión sobre el valor de la verdad en la convivencia y la historia del conflicto armado colombiano.

El 28 de junio de 2022, después de más de 3 años de trabajo, la Comisión para el Esclarecimiento de la Verdad, la Convivencia y la No repetición entregó a la sociedad su Informe Final. La Comisión de la Verdad (CEV), junto con la Jurisdicción Especial para la Paz (JEP) y la Unidad de Búsqueda de las Personas Desaparecidas en el marco del Conflicto Armado (UBPD) hacen parte del Sistema Integral de Verdad, Justicia, Reparación y No repetición surgido del Acuerdo entre las FARC –EP y el Gobierno colombiano para finalizar el conflicto armado que duró más de 60 años.

( Clickear aquí para una version inglês )

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Truth Commissions, Do they improve human rights?

What is happening in Colombia, Is peace possible?

El informe de la Comisión se compone de 11 capítulos que están diseñados en múltiples formatos para que puedan ser abordados por diversas comunidades y poblaciones. El Informe final de la Comisión es un bien público. Sus recomendaciones surgen de un análisis profundo sobre lo ocurrido durante años de violencia de más de 1.000 informes entregados por sociedad civil, cerca de 30.000 personas entrevistadas y escuchadas sobre lo que es necesario para la no repetición. No todas las recomendaciones están dirigidas al Gobierno ni al Estado; hay varias que recaen sobre el resto de la sociedad civil y es por ello que es tan importante su divulgación con los sectores de la educación formal y no formal. Niñas, niñas, adolescentes y jóvenes, así como toda la comunidad educativa, tienen el derecho a conocer la verdad de lo que pasó en el marco del conflicto armado y el compromiso de trabajar en acciones para que esto no se repita.

Para conmemorar la fecha del lanzamiento del informe las organizaciones aliadas de la Comisión invitamos a las instituciones educativas a desarrollar tres jornadas especiales de deliberación y acción con el objetivo de promover espacios de reflexión con la comunidad educativa sobre los aspectos más importantes del Informe y cómo estos procesos aportan a la construcción de paz desde el esclarecimiento de la verdad y las recomendaciones para la construcción de convivencia que desarrolló la CEV en sus tres años de trabajo.

Las organizaciones aliadas de la Comisión, entra las que se cuenta Fundación Escuelas de Paz – organizaciones de la sociedad civil, universidades, Secretarías de Educación y el Ministerio de Educación Nacional – conscientes que el aporte a la Paz debe ser un proceso continuo, nos unimos con el fin de proponer el desarrollo de una agenda conmemorativa con tres fechas- hitos que motiven la reflexión sobre el trabajo que se realiza desde el Sistema Integral para la Paz y mantenga vivo el Legado de la Comisión.

Estas jornadas serán:

Junio 9 – La Escuela Abraza la Verdad.

Agosto 30 – La Escuela abraza la empatía.

Octubre 2 – La escuela abraza la justicia y la restauración.

Colombia: proyecto programa en cultura de paz

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo por Catalina Ceballos* en Cambio Colombia

La semana pasada sucedió un encuentro en la Universidad de las Artes (Universidad Pública) en Guayaquil sobre cultura y economía. Días antes habían estado conversando sobre cómo la cultura sirve para comprender la violencia y el conflicto, en particular ahora, cuando se hace necesario enfrentar las violencias que surgen del narcotráfico. Llamó mi atención el tema porque siempre he dicho que la cultura debe estar sentada en la junta directiva de Ecopetrol y en las mesas de diálogo con el ELN. No se trata de pensar la cultura como la definió García Márquez, como el aprovechamiento social del conocimiento, prefiero pensar en la definición de Néstor García Canclini: “El conjunto de intervenciones realizadas por el Estado, las instituciones civiles, y los grupos comunitarios organizados a fin de orientar el desarrollo simbólico, satisfacer las necesidades culturales y obtener consenso para un tipo de orden o transformación social”. Y qué más transformación social que la anhelada paz.

De hecho, desde el año 1998 en el Congreso de Yamusukro de la Unesco, se promovió la cultura de paz para fomentar valores, acciones y proyectos para evitar la violencia y encontrar soluciones pacíficas a los conflictos. De ahí surge la Declaración y Programa de Acción sobre una Cultura de Paz que ha sido incorporada a las constituciones de Ecuador y Bolivia.

Sumemos a esto el tiempo dedicado por parte de la Comisión de la Verdad en su componente de arte y cultura, el trabajo que hizo la comisionada Lucía González con el legado, un dispositivo racional y emocional con herramientas para entender el conflicto y caminar hacia la convivencia y reconciliación. No sobra recordar las palabras del padre Francisco de Roux: “A través de la cultura se crean condiciones para que la dignidad humana se pueda vivir en plenitud”.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para una version inglês)

Questions for this article:

What is happening in Colombia, Is peace possible?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

La paz gestionada desde la cultura resulta no en un acto circunstancial, se trata de entender el conflicto desde la pérdida de resguardos indígenas, entender, las transiciones económicas cuando se pasa de cultivar papa a coca, comprender la dimensión ancestral de un río por el que además de la navegación de embarcaciones han sido ríos de sangre.  Entender el papel de la guardia cimarrona en los procesos históricos de resistencia. Se trata de ver una y otra vez Guadalupe Años Cincuenta del Teatro La Candelaria. Escuchar a la Muchacha cantando La Sentada “nos embutieron la guerra hasta el fondo de la tráquea” o leer en voz alta Los Ejércitos de Evelio Rosero, o simplemente bailar cumbia hasta el amanecer para olvidar el dolor que nos cala los huesos esta interminable y absurda guerra.

Pues precisamente, en Medellín, hace unos días, la viceministra encargada de patrimonio y fomento regional, del Ministerio de cultura, Adriana Molano, presentó el proyecto programa en cultura de paz en el que como principio se asume que los saberes locales, las diversas expresiones artísticas, el patrimonio cultural y la participación ciudadana son elementos transversales en la construcción de paz y el desarrollo territorial, quienes trabajan en este sector saben que las políticas públicas culturales han sido históricamente concertadas en un trabado de cocreación entre la sociedad civil, la institucionalidad y el movimiento cultural, de ahí han salido políticas transversales, sectoriales y territoriales. Trabajar en mesas de participación deliberativa en temas relacionados con la paz resulta en lo justo, a propósito del año que se cumple de la entrega del Informe Final de la Comisión de la Verdad. 

El programa fortalecerá las experiencias artísticas y culturales orientadas a detonar procesos de reflexión sobre las causas y efectos del conflicto armado y las diferentes violencias, además de las formas en que se abordan los conflictos en nuestra sociedad. El programa parece que cuenta con recursos, a mi manera de ver, lo más importante es que quede como un documento de política pública, que atraviese la memoria y la reconstrucción del conflicto. Que sus ejes transversales sean los derechos humanos y una democracia sana. Ojalá contribuya a la gestación de comunidades más justas y menos violentas, que los creadores que participen, tengan intenciones estéticas y éticas y que la sensibilidad sea un camino y un lugar de llegada. 

* Catalina Ceballos es antropóloga con especialización en Gestión de Recursos Internacionales. Más de 23 años de experiencia en el diseño estratégico de proyectos culturales y mediáticos. Ha sido Subgerente de Radio de RTVC, gerente de Canal Trece, directora de la Maestría en Gestión Cultural de la Universidad Ean, consultora en política pública, medios de comunicación y proyectos culturales y artísticos, y consultora de Comunicaciones de la Comisión de la Verdad.

Luanda acolhe terceiro Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artigo de Mundo ao Minuto

Angola acolhe nos dias 22, 23 e 24 de novembro próximo a 3.ª Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência — para abordar temáticas do continente sobre a prevenção da violência, foi hoje anunciado.

Uma comissão intersetorial, coordenada pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, já prepara o encontro que deve decorrer sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.

(Clickear aquí para la version inglês.)

Question for this article:

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

A Bienal de Luanda, encontro que resulta de uma decisão da 24ª Sessão da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana em 2015, deve reunir chefes de Estado e de Governo do continente e do mundo, jovens líderes e organizações internacionais.

O Governo angolano, em comunicado, refere que instituições financeiras, setor privado, sociedade civil, comunidades científicas, artísticas e desportivas devem participar também no encontro para abordar questões cruciais do continente e promover a prevenção da violência.

Um memorando de entendimento celebrado em 20 de junho de 2023 entre o Governo angolano, através da Bienal de Luanda, e a Organização dos Estados de África, Caribe e Pacífico (OEACP) também esteve em análise a nível do órgão preparatório.

Assegurar a participação ativa da OEACP e dos Estados membros das seis regiões da organização, apoiar a mobilização de recursos de parceiros e atores e identificar iniciativas conjuntas que possam ser integradas no programa da Bienal de Luanda constituem alguns dos eixos do referido memorando.

A 2.ª Bienal de Luanda decorreu entre 27 e 30 de novembro de 2021 (consulte CPNN de dezembro de 2021.

Acuerdos Gobierno-ELN, un hito esta semana en Colombia

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Prensa Latina

Los acuerdos entre el Gobierno de Colombia y el Ejército de Liberación Nacional (ELN) en el tercer ciclo de diálogos en La Habana se convirtieron en tema trascendental esta semana para el país y Latinoamérica.

Este viernes (9 de junio), al mediodía desde La Habana, Cuba, las partes oficializaron el acuerdo del cese al fuego bilateral, que durará 180 días (seis meses).

En este nuevo pacto se amplían las acciones prohibidas y prevé un robusto mecanismo de monitoreo y verificación de la ONU, con acompañamiento de la Iglesia católica y la veeduría social, así como la participación de los países garantes y acompañantes.

Dicho cese permitirá también que los territorios tengan las condiciones de tranquilidad que requieren las personas y comunidades en el proceso de participación de la sociedad en la construcción de la paz que se ha acordado durante este ciclo.

Por primera vez, el Estado y el ELN pactan un acuerdo que implica el tratamiento en bloque de los tres primeros puntos del Acuerdo de México, donde tuvo lugar el segundo ciclo de conversaciones; la participación de la sociedad en la construcción de la paz, democracia para la paz y transformaciones para la paz, señaló el senador Iván Cepeda.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para una version inglês)

Questions for this article:

What is happening in Colombia, Is peace possible?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

El cese acordado tiene fases progresivas, y la primera, de alistamiento, es inmediata; a continuación, el 6 de julio, comienza el fin de operaciones ofensivas hasta alcanzar una plena vigencia, de 180 días, a partir del 3 de agosto, en tanto, el monitoreo y verificación comenzarán próximamente.

También se creará el Comité Nacional de Participación que contará con la intervención de 30 sectores de la sociedad que aportarán a la transformación del país y el logro de la Paz.

«Alcanzamos como nunca antes un acuerdo parcial con el ELN, que será progresivo hasta el acuerdo final en mayo del 2025», destacó el presidente Petro.

La prioridad será lograr la protección de la población civil en las áreas de conflicto empezando por la niñez, añadió.

El jefe de Estado aseguró que los Derechos humanos y el derecho internacional humanitario guían el acuerdo, destacó que la participación de la sociedad será fundamental, así como la propuesta de un gran Acuerdo Nacional que su gobierno apoya.

Las partes, agradecieron a Cuba por su papel de garante y por facilitar su territorio para alcanzar estos acuerdos que aliviarán a las comunidades afectadas por el conflicto interno.

«El esfuerzo principal de este proceso se lo debemos a Cuba. Sin ese esfuerzo sería imposible estar aquí», expresó el comandante del ELN Antonio García, en la clausura del Tercer Ciclo de la Mesa de Diálogos.

Asimismo, Pablo Beltrán aseguró que es una injusticia la inclusión de Cuba en la lista estadounidense de países patrocinadores del terrorismo al tiempo que agradeció la vocación de paz del Gobierno y pueblo cubanos.

El presidente Petro calificó también de profunda injusticia la inclusión de Cuba en dicha lista.

«Le decía al presidente (Joe) Biden que si ha habido un acto de injusticia diplomática profunda… una puñalada por la espalda… fue que Cuba terminara en esa abyecta designación. Desde aquí le digo al presidente Biden que ese acto de injusticia debe ser enmendado», recalcó.

Previo a este acuerdo, considerado un hito en Colombia, y uno de los logros más significativos dentro de la política de Paz Total del Gobierno de Gustavo Petro y Francia Márquez, tuvo lugar una contundente movilización del pueblo en apoyo al mandato de ambos líderes y a sus propuestas de cambio.

Guanajuato se convertirá en epicentro de la cultura de la paz

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo del Gobierno del Estado de Guanajuato

Para el Gobierno del Estado es un orgullo anunciar que la ciudad de León será sede del 1er. Encuentro Iberoamericano de Voces por la Paz y el 1er. Encuentro Iberoamericano de Periodismo por la Paz, eventos que se realizarán del 1 al 3 de junio próximo en el Forum Cultural.

Así lo dijo en rueda de prensa el Secretario de Gobierno del Estado, Jesús Oviedo Herrera; “promover la Cultura de paz siempre será una prioridad, es una tarea de gran importancia donde sociedad y gobierno debemos trabajar juntos”, agregó.

 El Coordinador General de Comunicación Social del Estado, Alan Sahir Márquez Becerra, resaltó que Guanajuato se convertirá en epicentro de la cultura de la paz en México e Iberoamérica.

En la organización de estos eventos el Gobierno del Estado de Guanajuato une esfuerzos con la Asociación Civil Somos Iberoamérica Periodismo por la Paz -SOIPAZ-, con el propósito de reunir a líderes globales y periodistas del mundo para pronunciar sus mensajes por la paz, agregó.   

El Presidente de Somos Iberoamérica Periodismo por la Paz, Jorge Robledo Vega, agradeció al Gobierno del Estado por su anfitriona y compromiso para la promoción de la cultura de la paz.

Lograr la paz mundial es una necesidad imperante ante los excesivos actos de intolerancia y violencia que se multiplican en cualquier rincón del planeta, señaló.

Explicó que el programa de actividades contempla la participación de voces como: Shirin Ebadi, Activista por los derechos humanos y por la democracia; primera mujer musulmana en el Premio Nobel de la Paz, de Colombia asistirá  Andrés Pastrana, expresidente de Colombia. Doctor, especializado en el Centro para Asuntos Internacionales de la Universidad de Harvard.

Además se tendrá la participación de Alberto Pelaez, periodista, novelista, articulista, speaker, corresponsal de 20 guerras, así como el periodista mexicano Pablo Latapí.

El Director General de Tv4, Juan Aguilera Cid, resaltó la importancia de poner el tema de la paz como uno de los ejes rectores del Gobierno del Estado con la presencia de líderes y periodistas por la paz.

Para Tv 4 es un gusto recibir y apoyar esta iniciativa que conjuga la pasión de la comunicación con el periodismo y hace énfasis en la responsabilidad social que tenemos, agregó.

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Journalism in Latin America: Is it turning towards a culture of peace?

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En estos eventos se llevarán cabo mesas de análisis y talleres como: Periodismo por la paz, periodismo de investigación, periodismo documental y periodismo digital.

Participarán en los talleres y mesas de análisis personalidades como Ana Barrero, Periodista, Directora de la Fundación Cultura de Paz en Madrid, España y Presidenta en la Asociación Española de Investigación para la Paz (AIPAZ), de Chile estará Gonzalo E. Cáceres, CoFundador de Deutsche Welle TV en Alemania.

De México estarán presentes Luis Miguel González, Director Editorial del Periódico El Economista, Daniel Moreno, Director y fundador del portal digital Animal Político, Francisco García Davish, Director y fundador de la agencia informativa QUADRATÍN, directivos de Código Magenta así como periodistas de medios locales, nacionales e internacionales.

Eréndira Saldaña Quintero, Presidenta del Comité Organizador Voces por la Paz, comentó que el programa también contempla un ciclo de conferencias en formato tipo TED con temas vinculados con paz, periodismo, inclusión y desarrollo humano.

Así mismo el 1er. Encuentro Iberoamericano de Periodismo por la paz será el escenario para la entrega del galardón Grandeza de México, a periodistas originarios de Guanajuato, cuyas carreras han trascendido fronteras.

Hoy extendemos la invitación a todos los representantes de medios de comunicación, apasionados y comprometidos comunicadores, líderes de opinión, periodistas, para que nos acompañen estos dos días de trabajo conscientes de que en cada palabra tenemos el poder de la paz, que es el poder de la cultura de la paz, dijo.

Para fomentar la cultura de la paz, debemos trabajar con las nuevas generaciones, por eso, es fundamental incluir a las y los jóvenes de Iberoamérica, para eso se generó el espacio Mil jóvenes por la paz que asistirán a la Conferencia de Roberto Martínez Autor, creador de contenido, host del podcast Creativo, quien tiene más de 11 millones de seguidores en redes sociales y ha publicado 3 libros bestsellers.

Este evento colocará a la entidad de Guanajuato como pionera en la reunión de personalidades iberoamericanas que unen sus voces en favor de la paz, a través de este encuentro de Lideres Globales y Periodistas del mundo unidos por la Paz, resaltó.

El programa completo de actividades puede ser consultado a través del portal web https://www.soipaz.org  y de las redes sociales soipazoficial, todos los eventos serán gratuitos.

Antonio de Jesús Navarro Padilla, Director General del Instituto para el Desarrollo y Atención a las Juventudes del Estado de Guanajuato, resaltó que los jóvenes guanajuatenses y de otras entidades que se den cita a este Encuentro Iberoamericano, serán parte fundamental y cada uno se podrá convertir en portador de mensajes positivos gracias a su compromiso como embajadores de la paz.

Desde Guanajuato, para México e Iberoamérica buscaremos sembrar en la conciencia colectiva la importancia de la promoción de la cultura de paz, aquí tenemos ejemplos de grandes jóvenes talentos que han puesto en alto el nombre de nuestro Estado y de nuestro país, añadió.

Por último el Secretario de Gobierno a nombre del Gobernador del Estado, Diego Sinhue Rodríguez Vallejo, reiteró que para Guanajuato es un honor ser sede de estos eventos que se convertirán en un escenario idóneo para el intercambio de experiencias, información y acciones en favor de la paz.

Instan en Cuba a que la cultura sea Objetivo de Desarrollo Sostenible

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Prensa Latina

La propuesta de la Unesco de convertir la cultura en objetivo de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible fue uno de los reclamos más escuchados hoy en el Palacio de Convenciones de La Habana.

Ministros de Cultura y altos funcionarios del sector de los países miembros del Grupo de los 77 más Cuba, asistentes al encuentro, reiteraron la iniciativa lanzada el pasado año en la Conferencia Mundial de la Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, realizada el septiembre del pasado año en México.

En el evento habanero se coincidió en el trascendental valor demostrado por la cultura frente a los desafíos de la Covid-19 y de cómo ayudó como fuente de resiliencia y solidaridad para enfrentar el aislamiento durante la pandemia.

En tal sentido, el titular venezolano de Cultura Ernesto Villegas respaldó los pronunciamientos de la reunión y llamó a fomentar el respeto a la diversidad y las culturas nacionales.

del sector de China Li Qun destacó la iniciativa de civilización global por su Gobierno en defensa de las tradiciones, el patrimonio y la historia de todos los pueblos.

Por Colombia, su viceministra de Fomento y Patrimonio Adriana Molano instó a promover alianzas más inclusivas desde la cultura, a través de soluciones diversas que permitan enfrentar los retos actuales.

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Where in the world can we find good leadership today?

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Sobre la necesidad de potenciar la cultura como bien público esencial mundial, el viceministro

Significó la experiencia de su país para la solución del conflicto armado mediante una cultura de paz, que está permitiendo transformar los imaginarios, la sociedad y luchar contra toda forma de inequidad.

Por su parte, el ministro de Educación y Cultura de Indonesia Hilmar Farid manifestó que la comercialización excesiva de la cultura ha tenido consecuencias negativas serias en el respeto a las diversas manifestaciones artísticas, sus cultores y a las tradiciones nacionales.

En tanto, la titular de Honduras Anarella Vélez explicó todo lo que está haciendo su Gobierno para enfrentar los intentos hegemónicos del gran capital y la derecha y desarrollar la cultura para que se consolide como piedra angular de su política del buen vivir.

El intercambio propició además la denuncia del ministro de Turismo y Cultura de Angola Filipe Zau, quien alertó sobre el robo y tráfico de bienes culturales que enfrentan las naciones africanas.

En la reunión se han compartido opiniones sobre la importancia de promover la cultura como bien público global, así como los mecanismos y alternativas de cooperación Sur-Sur para el desarrollo sostenible.

También se compartieron criterios, experiencias y buenas prácticas sobre el papel de las economías creativas y las industrias culturales en los países en desarrollo.

Los representantes de los 75 países participantes abordaron también la gestión integral del patrimonio cultural y la contribución del turismo dedicado a ese sector en el desarrollo sostenible de las naciones menos avanzadas.

De la reunión se espera la adopción de una declaración final orientada a acciones concretas para promover la cultura y su vínculo con el multilateralismo, una de las prioridades de Naciones Unidas, que en la figura de la Unesco es una de las promotoras de la cita.

En el evento participan como invitados representantes de instituciones y organizaciones vinculadas con el sistema de la cultura cubana.