Mercosul sem Racismo: Brasil vai propor campanha em reunião de ministros (as) do bloco

TOLERANCE & SOLIDARITY .

Un artigo de Goberno do Brasil

O Ministério da Cultura (MinC), no exercício da presidência Pro Tempore do Mercosul Cultural, vai propor a campanha “Mercosul sem Racismo, com Diversidade e Inclusão”, para criar estratégias comuns de combate ao preconceito nos países que compõem o bloco econômico. A ação será apresentada no dia 9 de novembro, em Belém, no Pará, durante a reunião de Ministros de Cultura do Mercosul. O encontro começará às 9h30, na Sala Oval do Palácio do Governo do Estado do Pará. 

A expectativa é que, com aprovação da identidade e do conceito da campanha pelos participantes, os ministros, ministras e autoridades do bloco assinem a declaração conjunta de adesão à pauta, expressando compromisso de todos os países membros do Mercosul em adotar ações que garantam a promoção da igualdade étnico-racial em seus territórios, de forma intersetorial e continuada.

Liderada pela ministra Margareth Menezes, a reunião terá as presenças do ministro da Cultura da Argentina, Tristán Bauer, da ministra de Cultura e Patrimônio do Equador, Maria Elena Machuca, da secretária-Executiva da Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, Adriana Ortiz, da vice-ministra dos Patrimônios, das Memórias e de Governança Cultural da Colômbia, Adriana Molano, do diretor do Escritório de Cooperação Internacional do Peru, Wilyam Abelardo Lúcar Aliaga. A ministra de Culturas, Descolonização e Despatriarcalização da Bolívia, Sabina Orellana Cruz, a diretora Nacional de Cultura do Uruguai, Mariana Wainstein, e o representante da Embaixada do Chile no Brasil, Alejandro Guzmán, estarão presentes de forma remota.

Durante a 54ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, que aconteceu em junho deste ano, em Buenos Aires, a ministra Margareth Menezes recebeu a Presidência Pro Tempore do Mercosul Cultural. Na oportunidade, a chefe do MinC já havia adiantado que uma das principais ações do mandato do Brasil seria o Mercosul sem Racismo.

Oficialmente, a Campanha é um convite aos governos dos países membros do Mercosul, bem como às organizações e à sociedade. “Um Estado Democrático só é possível com a garantia da igualdade de direitos, da igualdade social, da igualdade étnico-racial e da liberdade a todas as pessoas. Nessa reunião, vamos reafirmar o nosso compromisso para adotar políticas de desenvolvimento social para as populações discriminadas e vulnerabilizadas dos países. Essas garantias são fundamentais para melhorar as condições de desenvolvimento econômico da região”, destaca a ministra.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Question related to this article:

Are we making progress against racism and hate speech?

Latin America, has it taken the lead in the struggle for a culture of peace?

A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, reforça a necessidade dos países do Mercosul em adotar medidas que venham garantir a igualdade de direitos da população. Ela afirma que a Campanha Mercosul sem Racismo visa reconhecer a contribuição das populações indígenas e afrodescendentes na formação social e na identidade cultural dos países membros.

“O racismo estimula a manutenção de uma estrutura social de grandes desigualdades de acesso e de oportunidades, na qual a cor da pele e outras características corporais estabelecem fronteiras e limitações no acesso dos direitos sociais e culturais”, destaca. “A meta é que os países valorizem e promovam a diversidade, a educação antirracista e o bem viver, fortalecendo a cultura de paz e a interculturalidade em nossa região” , conclui a secretária Márcia Rollemberg.

O Mercosul Cultural trabalha de forma ampliada, com a participação dos estados membros Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (apesar da suspensão desta última desde agosto de 2017), bem como estados associados como Chile, Colômbia, Equador e Peru. A Bolívia também participa como um estado associado, estando em processo de adesão. Essa colaboração tem fortalecido as políticas públicas culturais na região, proporcionando uma troca valiosa de informações e experiências de programas e projetos culturais bem-sucedidos.

Declaração

A Declaração, que será apresentada pelo Brasil, ressalta a importância de adotar e potencializar políticas culturais específicas para a população negra, para povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, no enfrentamento às desigualdades e ao combate ao racismo. As medidas adotadas fortalecerão a cooperação nos âmbitos nacional, regional e internacional para assegurar o pleno exercício dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos das pessoas discriminadas.

O texto pontua que o racismo consiste em uma atitude depreciativa e discriminatória baseada na raça, na cor, na descendência, na origem nacional ou étnica de uma pessoa ou grupo. A consequência é a desigualdade racial como um problema estrutural a ser enfrentado em toda a região. Argumenta, ainda, que a discriminação racial estimula a manutenção de uma estrutura social pautada nas desigualdades de acesso e de oportunidades,e incide tanto nas desigualdades econômicas, como influencia dinâmicas sociais, culturais e políticas. 

Boletín español: el 1 de noviembre 2023

. . SOLIDARIDAD CON GAZA . . .

“Estamos viendo cómo se desarrolla un genocidio en tiempo real. En sólo tres semanas, el ejército Israelí ha matado a más de 8.000 palestinos en Gaza, entre ellos a más de 3.000 niños”, dijo la Voz Jewish Voice for Peace (JVP) la madrugada del lunes (30 de octubre). “Eso es más que el número anual de niños muertos en conflictos en todo el mundo desde 2019”. Según las Naciones Unidas, al 26 de octubre, al menos el 45% de las viviendas han sido destruidas o dañadas.



En respuesta, ha habido movilizaciones de solidaridad con Gaza por parte de millones de personas en todo el mundo, sin precedentes. Como nos informa el activista palestino Mazin Qumsiyeh , este será recordado como el holocausto mejor documentado de la historia.



Hasta el 23 de octubre, publicamos fotografías de manifestaciones
masivas en 42 países, y una semana después, el 29 de octubre, publicamos fotografías de 44 países. Como era de esperar, los más grandes, con la participación de millones de personas, tuvieron lugar en países predominantemente musulmanes, como Pakistán, Yemen, Indonesia, Bangladesh, Irán, Malasia, Irak, Jordania, Marruecos, Egipto, Qatar y Líbano. En Turquía, la enorme manifestación fue apoyada y dirigida por el Presidente Erdogan.



De gran importancia fue la dimensión de las manifestaciones en los países que apoyan a Israel. En el Reino Unido, Londres fue testigo de las mayores manifestaciones pro Palestina en la historia británica. En los Estados Unidos hubo enormes manifestaciones en Nueva York, Chicago y San Francisco, entre otras ciudades. La manifestación de Jewish Voice for Peace que llenó la estación Grand Central de Nueva York fue parte de un movimiento que ha sido llamado “la mayor movilización masiva de judíos en la historia de Estados Unidos”. Mil manifestantes se concentraron en la Universidad de Harvard, la universidad más prestigiosa de los Estados Unidos.


El 28 de octubre, Estocolmo fue testigo de una de las protestas más grandes de la historia moderna, cuando miles de personas salieron a apoyar al pueblo de Gaza. A pesar de los intentos para prohibir sus manifestaciones, un gran número de partidarios palestinos salieron a las calles en París y Viena. Otras manifestaciones masivas tuvieron lugar en India, Nepal, Chile, Canadá, Países Bajos, España, Italia, Dinamarca, Australia, Brasil, Nueva Zelanda, Finlandia, Irlanda, Grecia, Suiza, Noruega, Bélgica, Alemania, Venezuela e incluso Polonia y Corea del Sur.

Amnistía Internacional ha documentado ataques israelíes ilegales, incluidos ataques indiscriminados, que han causado un gran número de víctimas civiles y que deben ser investigados como crímenes de guerra.

Los llamados a un alto el fuego provinieron de organizaciones de todo el mundo: no sólo Amnistía Internacional, sino también la Asamblea General de las Naciones Unidas, el Secretario General Antonio Guterres y agencias de las Naciones Unidas, incluidos el Programa Mundial de Alimentos, la Organización Mundial de la Salud, el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo, el Fondo de Población de las Naciones Unidas y UNICEF. Otras organizaciones que exigen un alto el fuego son la Organización Mundial del Movimiento Scout, el Consejo Mundial de Iglesias, Oxfam, Save the Children, el Consejo de Cooperación del Golfo y la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático. Las personas incluyen al Papa Francisco y al Arzobispo de Canterbury. Los jefes de estado incluyen al presidente chino Xi Jinping y al presidente brasileño Lula da Silva. El Departamento de Estado de los Estados Unidos ha tenido que ordenar a los diplomáticos estadounidenses que no utilicen la palabra “alto al fuego” en materiales de prensa, tras la renuncia de uno de sus principales diplomáticos para protestar por su apoyo a Israel.



Una encuesta de opinión pública en los Estados Unidos muestra que el 66% de los votantes probables están de acuerdo en que “Estados Unidos debería pedir un alto al fuego y una reducción de la violencia en Gaza” y “aprovechar su estrecha relación diplomática con Israel para evitar más violencia y muertes de civiles”.



Las organizaciones pacifistas tradicionales pidieron la no violencia,
tanto por parte de Hamás, como de Israel. En cuanto a la violencia de Hamás, se la ha comparado con una “fuga de prisión”. Según el Relator Especial de la ONU sobre la situación de los derechos humanos en el territorio palestino, la ocupación militar de Israel ha transformado todo el territorio palestino ocupado en una prisión al aire libre, donde los palestinos son constantemente confinados, vigilados y disciplinados.



A pesar del terrible número de muertes y destrucción, Mazin Qumsiyeh dice: “Soy optimista porque el ataque sionista (contra hospitales, escuelas, universidades, panaderías, edificios residenciales, mezquitas e iglesias, aniquilando a familias enteras) ha encendido el levantamiento global que yo y otros han estado pidiendo y prediciendo durante mucho tiempo… Sólo es necesario intensificar la presión porque cada día que se permite que los Estados Unidos e Israel continúen, significa cientos de muertes más. Cuanto antes termine esta pesadilla, más cerca estaremos de la paz y la justicia.”
 

DESARME Y SEGURIDAD



Calls for ceasefire in Gaza

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



The sea rescue association SOS MEDITERRANEE wins the Right Livelihood Award 2023

DESAROLLO SUSTENTABLE



Tourism at the International Day of Peace Has a Double Meaning

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



RSF lanza la campaña mundial “Daños colaterales” para advertir del peligro que supone para los medios y el derecho a la información el procesamiento de Julian Assange

  

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



Yemeni peace laureate to deliver keynote speech on the matter in Cape Town today
w Collaborations And Collective Action At Women’s Conclave

 

EDUCACIÓN PARA PAZ



Towards an African renaissance through culture and history

DERECHOS HUMANOS



More Demonstrations for Palestine

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



Se presentó oficialmente la 3ª Marcha Mundial por la Paz y la Noviolencia en el Congreso de los Diputados de España

RSF lanza la campaña mundial “Daños colaterales” para advertir del peligro que supone para los medios y el derecho a la información el procesamiento de Julian Assange

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Reporteros sin Fronteras

Reporteros Sin Fronteras (RSF) anuncia el lanzamiento de una nueva campaña mundial de comunicación, en el marco de su lucha por la liberación del fundador de WikiLeaks, Julian Assange. A partir del 18 de octubre, medios de todo el mundo difundirán, en versión impresa y digital, el anuncio de la campaña de RSF, que incide en el peligro que supone para los medios y para el derecho de los ciudadanos a la información la persecución de Julian Assange por parte del gobierno de Estados Unidos.


Desarrollada en colaboración con la agencia de publicidad francesa BETC, la nueva campaña de comunicación de RSF presenta una imagen de Julian Assange cuyos rasgos faciales están formados por los logotipos y cabeceras de decenas de medios de todo el mundo. Estos medios son varios de los que inicialmente publicaron informaciones basadas en las filtraciones de documentos clasificados publicados por WikiLeaks en 2010.

“Cuando el destino de Julian Assange pende de un hilo, se hace más importante que nunca que los medios de comunicación y los periodistas de todo el mundo expresen su apoyo a los principios que están en juego. Si el gobierno de Estados Unidos consigue extraditar a Julian Assange y procesarlo en virtud de la Ley de Espionaje, quien publique artículos basados en filtraciones de información clasificada podría ser procesado y, en última instancia, nuestro derecho a estar informados se vería afectado. Es hora de mostrar solidaridad internacional en apoyo del periodismo y la libertad de prensa, antes de que sea demasiado tarde.”

Rebecca Vincent
Directora de Campañas de RSF

(Clique aqui para una version en Inglês y aqui para una version en Francês)

 

Question related to this article:

Julian Assange, Is he a hero for the culture of peace?

Free flow of information, How is it important for a culture of peace?

El lema de la campaña, “Daños colaterales”, alude al peligro que representa para los medios de todo el mundo y para el derecho a la información de los ciudadanos la persecución de  Julian Assange por parte del gobierno estadounidense. También evoca el vídeo “Collateral Murder” -incluido en los documentos publicados por WikiLeaks en 2010-, que revelaba un ataque aire-tierra de un helicóptero Apache del ejército de EEUU en las afueras de Bagdad, en el que murieron al menos una docena de civiles, entre ellos dos periodistas de la agencia Reuters.

La campaña cuenta con el apoyo de Le Monde (Francia) y The Guardian (Reino Unido), que fueron de los primeros medios en colaborar con WikiLeaks en 2010 en la publicación de documentos del “Cablegate”: más de 250.000 cables diplomáticos filtrados. La campaña también ha recibido el apoyo de numerosos medios de todo el mundo.

RSF lanza esta campaña menos de una semana antes de la visita de Estado del primer ministro australiano, Anthony Albanese, a Washington DC, del 23 al 26 de octubre, durante la cual será recibido por el presidente de Estados Unidos, Joe Biden. Con este motivo, RSF ha hecho un llamamiento a los dos líderes para que encuentren una solución diplomática al caso Assange. RSF también lanzará una “tweetstorm” (“tormenta de tweets”) mundial dirigida al presidente Biden y al primer ministro Albanese el fin de semana anterior a esta visita de Estado, del 20 al 22 de octubre.

El lanzamiento de esta campaña se produce también en vísperas de la fase final del procedimiento judicial contra Assange en el Reino Unido, donde está previsto que se celebre una vista en cualquier momento, una fecha ya conocida como “Día X”. Esta audiencia marcará la última etapa del proceso británico, dejando como única posibilidad acudir al Tribunal Europeo de Derechos Humanos, si el tribunal del Reino Unido rechaza el recurso de Julian Assange contra la orden de extradición.

Estados Unidos y el Reino Unido ocupan los puestos 45 y 26, respectivamente, de los 180 países analizados en la Clasificación Mundial de la Libertad de Prensa
2023 de RSF.

Los medios que deseen apoyar esta campaña de comunicación publicando su contenido de manera impresa o digital pueden ponerse en contacto con Emilie Poirrier, directora de Comunicación y Engagement de RSF, en la dirección de email: epoirrier@rsf.org.

Para entrevistas sobre el caso Julian Assange, se ruega contactar con Rebecca Vincent, directora de Campañas de RSF, en el email: rvincent@rsf.org. 

2 Octubre: se presentó oficialmente la 3ª Marcha Mundial por la Paz y la Noviolencia en el Congreso de los Diputados de España

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Pressenza/

Ha sido en el marco del Congreso de los Diputados de España, en Madrid, donde el pasado 2 de Octubre, Día Internacional de la Noviolencia, se presentó oficialmente la 3ªMarcha Mundial por la Paz y la Noviolencia en la magnífica sala Ernest Lluch.


Presentación 3 Marcha Mundial por la Paz y la Noviolencia. Congreso de los Diputados. 2oct2023 (Imagen de Pepi Muñoz y Juan Carlos Marín)

El acto tuvo una asistencia total de unas 100 personas (la mayoría presencial y otros online) entre las que se podía contar algún diputado y varios representantes de colectivos afines. María Victoria Caro Bernal, presidenta de honor de la Agrupación de retórica y elocuencia del Ateneo de Madrid, directora del Festival internacional de poesía y arte Grito de mujer que actuaba de maestra de ceremonia, leyó en primer lugar el comunicado enviado por Federico Mayor Zaragoza, presidente de la Función Cultura de Paz y ex director de la UNESCO, que no había podido acudir personalmente: «el tiempo de la confrontación, de la fuerza, ha concluido … es momento ahora de actuar en favor de los pueblos, debemos dejar de ser espectadores impasibles para ser ciudadanía activa…”.

Rafael de la Rubia, impulsor de las precedentes Marchas Mundiales por la Paz y la Noviolencia y fundador de la asociación humanista Mundo sin Guerras y Sin Violencia, hizo un repaso de las marchas precedentes y fue comentando las principales líneas y el circuito principal de la 3ª MM que comenzará dentro de un año en esta misma fecha en Costa Rica. Hizo hincapié en la hazaña y el valor ético que supone desarrollar un proyecto de esa envergadura sin financiación ni patrocinadores de ningún tipo.

Luego intervino Martine Sicard de MSG Francia para comentar lo delicado que se iba a hacer precisar el recorrido África por la inestabilidad actual de varias zona del continente pero que se podía contar con lo mejor de sus gentes y sus culturas para realzar iniciativas ya en marcha; se completó con un video enviado por N’diaga Diallo desde Senegal .

A continuación, se conectó en directo con la Asamblea Legislativa de San José de Costa Rica ,donde Giovanny Blanco de Mundo Sin Guerras y Sin Violencia y coordinador de la 3ª MM en Costa Rica, estaba a su vez presentando la Marcha delante de una audiencia entusiasta y comprometida para asegurar su inicio desde la Universidad para la Paz, dependiente de la ONU donde hay estudiantes de 100 nacionalidades. Caminarán por más de 22 km hasta la Plaza de la Abolición del Ejercito en San José.

( Clickear aquí para una version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How effective are mass protest marches?

Carlos Umaña, copresidente de IPPNW, la Asociación Internacional de Médicos para la Prevención de la Guerra Nuclear, recordó la importancia que la Marcha puede tener para seguir sensibilizando sobre el peligro de las armas nucleares, aludiendo a la actual posición del reloj atómico, e invitó a ver el documental de Pressenza, El principio del fin de las armas nucleares, para incentivar el cambio de paradigma con respecto a su uso.

Marco Inglessis de Energía per i diritti umani intervino en directo desde Roma-Italia , compartió algunos proyectos ya en marcha en la Europa, en particular Italia, España, Portugal , República checa, Grecia, Eslovenia, Francia y Austria, entre otros, así como la campaña Mediterráneo, mar de paz, y resaltó la importancia del trabajo educativo y la participación de la nuevas generaciones

Lizett Vásquez desde México, comentó la ruta de Mesoamérica y norteamericana. Destacó que pasaría por distintos países: Nicaragua, El Salvador, Honduras, Guatemala, México y EE.UU. donde en las anteriores marchas ya se habían realizado actividades. Se pretende también gestionar una entrevista en las Naciones Unidas al más alto nivel posible.

Flores desde Chile, hizo un boceto de lo que podría ser la ruta de la Marcha en su parte suramericana y el importante papel espiritual que podían aportar en ella los Parques de Estudios y Reflexión de la zona. En general entraría por Argentina- Brasil y está por definir los posibles dos corredores Atlántico y Pacifico, subiendo hasta Panamá para acabar el 5 de enero en Costa Rica.

Se trasmitió el video de la intervención de Madathil Pradeepan de India reivindicando el legado de Gandhi como una responsabilidad para hacerse cargo una vez más de su legado e implicar en esa próxima marcha a toda la zona Asia. Está por definir la ruta asiática que finalmente se realizará. Nueva Zelanda, Australia, Japón, Corea del Sur, Filipinas, Bangladesh, Nepal e india son lugares por donde pasaron las marchas anteriores.

Jesús Arguedas, como portavoz de MSGySV España recordó que fue desde Madrid que se gestaron la primera y la segunda Marcha y se comprometió a fomentar iniciativas varias a nivel de España en ámbitos tanto culturales como educativos, invitando a que cada uno haga su aporte.

A continuación, Rafael Egido Perez, sociólogo, concejal por el Partido Socialista Obrero Español (PSOE) y secretario de la asociación Cuidadores de personas hizo un llamamiento al respeto de los derechos humanos, en particular de las personas mayores, migrantes y mujeres.

Para finalizar el acto, se invitó a portavoces de varios colectivos a presentar brevemente su campo de actuación y su compromiso con causas como la defensa de las mujeres, de los migrantes y del medio ambiente, todas ellas por supuesto tendrán cabida en la Marcha. Y no faltaron varias intervenciones poéticas en homenaje a Gandhi, ya que el 2 de Octubre ha sido designado como Día Internacional de la Noviolencia precisamente por ser el aniversario de su nacimiento.

Se puede ver todo el acto en el canal TV del Congreso.

Boletín español: el 1 de octubre 2023

. DIA INTERNACIONAL DE LA PAZ .

Según nuestra encuesta por internet, la participación en el Día Internacional de la Paz fue mayor este año. Esto es cierto en todas las regiones del mundo, excepto en África, los Estados Árabes y el Medio Oriente.

Este año, las acciones fueron más numerosas en Rusia y Ucrania, particularmente en escuelas y universidades, pero se complicaron enormemente por la guerra. Simplemente, la mayoría quería paz, a menudo expresada con recortes de papel o palomas de origami colgadas a la vista o entregadas a la gente. Pero muchas otras acciones apoyaron explícitamente a los soldados de su lado en la guerra. Entre las acciones en las escuelas ucranianas, muchos pidieron la victoria. Algunos eventos en las escuelas rusas fueron organizados por representantes del reclutamiento militar para la guerra. Dado que las críticas a su esfuerzo bélico están prohibidas, no pueden expresarse directamente en sitios web rusos; sin embargo, en algunos casos se expresó indirectamente en forma de caricaturas contra la guerra.



Como es habitual, el mayor número de acciones tuvo lugar en Europa. En Francia, gracias a la movilización del Movimiento por la Paz y de los sindicatos militantes, se llevaron a cabo acciones con la bandera multicolor de la paz en la mitad de los cien departamentos del país. En Bélgica, la mayoría de los pueblos y ciudades participaron en la acción de izar la bandera de la paz sobre el ayuntamiento. Se llevaron a cabo acciones en 42 ciudades de Italia. Particularmente conmovedora fue la escuela italiana que plantó un cerezo en memoria de su osito favorito, recientemente fallecido; la osa fue apodada “Cereza Negra” porque le gustaba, en especial, esa fruta. Particularmente inusual fue el torneo de fútbol celebrado en la prisión de mujeres de Rebibbia, cerca de Roma. El director de la prisión declaró: “Queríamos celebrar el Día Internacional de la Paz mediante el deporte, que siempre ha sido terreno fértil para exaltar los valores de solidaridad, justicia y respeto por los demás”.

También, como es habitual, la segunda mayor movilización tuvo lugar en América del Norte, en la que participaron 43 de los 50 estados americanos y 4 provincias canadienses. A menudo se moviliza una ciudad entera, como fue el caso de Chicago, Boston, Filadelfia y Montreal. Las Naciones Unidas dedicaron este día a un programa que involucra a los jóvenes del mundo y su cultura contemporánea. En su mensaje anual, el secretario general de la ONU, Antonio Guterres, habló de incendios mortales, inundaciones devastadoras y aumento de las temperaturas en todo el mundo y pidió medidas para “poner fin a la guerra en nuestro planeta y sus dones naturales”.

Aumentaron considerablemente las acciones en Asia y el Pacífico. Esto fue particularmente evidente en Japón, donde se llevaron a cabo 28 acciones, incluidas 13 en las que escuelas secundarias participaron en un proyecto para dibujar caligrafía a gran escala para la paz. En India y Nepal encontramos 17 acciones lideradas por diversas organizaciones de la sociedad civil, incluidos Guías y Scouts, Club de Leones y Rotary, así como escuelas y universidades.

El mayor aumento de acciones este año se ha producido en América Latina. Esto incluyó 28 acciones en Brasil, 15 en México y 14 en Argentina, además de acciones en otros 14 países. En diez de estos países se tomaron medidas gubernamentales. En ámbitos municipales: Esquel, Mendoza y Puerto Genera San Martín en Argentina; Campo Grande, Guarulhos, Juazeiro y Ourinhos en Brasil; Medellín y Popayán en Colombia; Holguín en Cuba; Quito, Ecuador. También con autoridades provinciales de La Altagracia, en República Dominicana, así como Mérida y Querétaro en México. Autoridades gubernamentales nacionales se involucraron en México, Panamá, Paraguay y Venezuela.

En África hubo menos acciones; 59 en comparación con 74 el año pasado. En los estados centroafricanos devastados por conflictos y que intentaban separarse del neocolonialismo europeo, se aprovechó la ocasión para pedir diálogo y no violencia. En este sentido, se llevaron a cabo acciones en Burkina Faso, Camerún, República Centroafricana, Chad, República Democrática del Congo, Gabón, Malí, Níger, Nigeria, Sudán del Sur y Togo. Angola aprovechó el Día Internacional de la Paz para anunciar la tercera edición del Foro Panafricano para la Cultura de la Paz, que tendrá lugar este año. La iniciativa de plantar árboles en Kenia es de particular importancia, dada la vulnerabilidad de África a los efectos del calentamiento global.

Aunque este año también hubo menos acciones en los Estados Árabes y en Medio Oriente, la buena noticia es el creciente predominio de las voces de las mujeres. En Kuwait, el Instituto de Mujeres para el Desarrollo y la Paz aprovechó el Día de la Paz para anunciar la creación de una Red de Mujeres Árabes por la Paz, y en Siria, la oficina de la Unión de Mujeres del Kurdistán organizó una sesión de diálogo en el Día Internacional de la Paz, pidiendo el fin de la violencia y el armamento y una solución política integral y justa que convenga a todas las partes en Siria.

Además de las acciones enumeradas arriba, se llevaron a cabo algunos eventos virtuales a nivel internacional, incluidos los siguientes:
° Women as Powerful Agents of Transformation for Peace
° Peace One Day
° Peace Education Day
° Service Civil International: The many ways of peace and antimilitarism
° NoWar2023 Conference: Nonviolent Resistance to Militarism

Afortunadamente, los dos últimos eventos atacaron específicamente la cultura de guerra, a diferencia de la mayoría de los eventos que tuvieron lugar este año en el Día Internacional de la Paz. Esto es importante, como destacamos en nuestro último blog.

 

GLOBAL



Global: Día internacional de la paz

ESTADOS UNIDOS Y CANADÁ


Estados Unidos y Canadá “Día Internacional de la Paz

EUROPA

Europa: Día internacional de la paz

ASIA Y EL PACÍFICO



Asia y el Pacífico: Día internacional de la paz

  

EX PAÍSES SOVIÉTICOS



Países ex soviéticos: Día internacional de la paz

ESTADOS ÁRABES Y ORIENTE MEDIO



Estados Árabes y Medio Oriente: Día Internacional de la Paz

AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE



América Latina y el Caribe: Día Internacional de la Paz

AFRICA



África: Día internacional de la paz

Boletín español: el 1 de septiembre 2023

 . . MÁS PACIFICADORES . . .

Mientras los líderes mundiales advierten que la guerra en Ucrania corre el riesgo de convertirse en una guerra nuclear global, nuevos pacificadores se están uniendo a China y al Vaticano (nuestro boletín de julio).



Líderes de toda África visitaron Rusia el mes pasado y ofrecieron su plan de paz para la guerra en Ucrania. A los presidentes Cyril Ramaphosa de la República de Sudáfrica y Macky Sall de Senegal se unieron otros tres presidentes africanos y 49 delegaciones que representaban a la mayoría de los países de África y organizaciones regionales, incluida la Unión Africana. Al Jazeera cita a la agencia de noticias Reuters diciendo que la propuesta africana evoca una serie de posibles medidas para reducir la escalada del conflicto, incluyendo la retirada de las tropas rusas, de las armas nucleares tácticas rusas de Bielorrusia, la suspensión de un mandato de juicio de la Corte Penal Internacional (CPI) contra Putin y la atenuación de las sanciones, y citan al Presidente Putin diciendo que esto podría ser la base para la paz en Ucrania.



Funcionarios de seguridad nacional de más de 40 países, incluidos todos los países del bloque BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica), excepto Rusia, se reunieron en Jeddah, Arabia Saudita, para realizar consultas e intercambiar opiniones a favor de la paz en Ucrania. Los medios occidentales han dado prioridad a la propuesta presentada por la delegación ucraniana, una fórmula de paz de 10 puntos que exige la retirada completa de las tropas rusas del territorio ucraniano. Pero según la agencia de noticias DPA citada por medios rusos , macedonios e iraníes, los saudíes han presentado su propia propuesta de paz, que contemplaría la preservación de la integridad de Ucrania, un alto el fuego en toda la línea del frente, el inicio de conversaciones bajo el amparo de la ONU y el intercambio de prisioneros.



La propuesta de paz africana, así como la anterior propuesta de paz china, fue respaldada por los países del bloque BRICS en su cumbre de Johannesburgo.

Las repetidas declaraciones de funcionarios rusos sobre utilizar armas nucleares si la integridad de Rusia estuviera amenazada,y las repetidas declaraciones de funcionarios estadounidenses y de la OTAN sobre que la guerra en Ucrania debería conducir a la derrota de Rusia, llevaron a muchos líderes a exigir paz en Ucrania para evitar una guerra nuclear.



El secretario general de la ONU, António Guterres, advirtió que “los tambores de la guerra nuclear vuelven a sonar” en un mensaje con motivo del 78º aniversario del bombardeo atómico de Hiroshima: “La sombra nuclear que se cernía sobre la Guerra Fría ha reaparecido.  Y algunos países están nuevamente blandiendo imprudentemente el sable nuclear, amenazando con utilizar estas herramientas de aniquilación”.



En su declaración de paz anual, el alcalde de Hiroshima dijo que “los líderes mundiales deben admitir que las amenazas nucleares expresadas hoy por algunos responsables políticos, exponen la locura de la teoría de la disuasión nuclear”.


100 revistas médicas importantes publicaron este mes un llamado conjunto sin precedentes para la eliminación de las armas nucleares, citando las crecientes tensiones nucleares en medio de la invasión rusa de Ucrania. El editorial concluye que “los estados poseedores de armas nucleares deben eliminar sus arsenales antes de eliminarnos a
nosotros”.



¿Se puede detener la guerra en Ucrania? Si bien los países involucrados en la guerra no muestran signos de estar listos para un acuerdo de paz, las crecientes contradicciones en estos países podrían llevarlos a la mesa de negociaciones. Cuando finalmente estén dispuestos a negociar, muchos pacificadores estarán dispuestos a ayudar. Esperemos que no llegue demasiado tarde. 

DESARME Y SEGURIDAD



Russia-Africa Summit Held Amid Worsening Global Security Situation

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



World’s Children Launch Appeal for Peace from Rabat

DESAROLLO SUSTENTABLE



Bill McKibben: Extraordinary Quantities of Human Tragedy Are in Motion

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



Libro: Periodismo no Violento

  

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



From Rwanda To Beyond: New Collaborations And Collective Action At Women’s Conclave

 

EDUCACIÓN PARA PAZ



Brasil: Gerência de Cultura de Paz e Mediação completa um ano nesta quarta

DERECHOS HUMANOS



Sindicalistas de pueblos indígenas de todo el mundo piden más inclusión y solidaridad

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



PAYNCOP Gabon Trained Youth and Women in Political Leadership in the City of Oyem

Sindicalistas de pueblos indígenas de todo el mundo piden más inclusión y solidaridad: “No estamos solo para cantar canciones y hacer la oración de apertura”

. DERECHOS HUMANOS .

Un artículo de Equal Times (Este artículo se publica bajo una licencia internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0.)

Más de 476 millones de personas en todo el mundo (el 6,2% de la Humanidad) pertenecen a pueblos originarios indígenas, casi siempre en convivencia con las sociedades que colonizaron sus antiguas tierras hace cientos de años. En pleno siglo XXI, tras un largo camino en el que no siempre pudieron sobrevivir a la opresión colonial sin perder su identidad, su lengua o parte de su cultura, los pueblos indígenas han conseguido importantes avances en distintas regiones del planeta, pero siguen afrontando desafíos, como la discriminación y la falta de oportunidades, que les pone muy difícil alcanzar una integración laboral justa. Cuatro de cada cinco trabajadores de pueblos originarios se gana la vida en empleos informales, y buena parte del resto lo hace en sectores muy precarizados, expuestos por lo general a todo tipo de abusos y carentes de protecciones sociales.

Coincidiendo con el Día Internacional de los Pueblos Indígenas, marcado por la ONU en 1982, y con el llamamiento que la CSI  hace a los Gobiernos de todo el mundo para que firmen la Convención de los pueblos Indígenas y Tribales (C169)  de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) –que pese a haberse lanzado en 1989 solo ha sido ratificada por 24 países – Equal Times entrevistó a tres líderes sindicales de origen indígena de tres continentes para dar un reflejo más cercano de la situación.

<
Líderes sindicales maoríes, sami y mapuches hablan con Equal Times. De izquierda a derecha: Laures Park (Nueva Zelanda), David Acuña (Chile) y Sissel Skoghaug (Noruega). (Equal Times/Composición de Fátima Donaire)

Desde América nos habla David Acuña Millahueique, presidente de la Central Unitaria de Trabajadores de Chile (CUT Chile), la principal agrupación sindical de su país. Acuña, que hace un año se convirtió en el primer dirigente de ascendencia mapuche en encabezar la multisindical, está volcado ahora mismo en el histórico proceso de crear una nueva Constitución para Chile, donde la CUT trabaja para blindar la libertad sindical y el trabajo decente como derechos fundamentales garantizados, en un país cuya carta magna actual, vigente desde la dictadura militar (1973-1990), no contempla todavía los derechos laborales. Desde Europa se suma Sissel Skoghaug, vicepresidenta, desde hace una década, de la Confederación de Sindicatos de Noruega (LO), y representante del pueblo sami  (también conocido como lapón), la antigua etnia nómada del Ártico que es el único pueblo indígena que aún queda en el continente. Y desde Oceanía hablamos con Laures Park, que ostenta el cargo de Matua Takawaenga (“mediadora principal”, en maorí) del sindicato docente neozelandés NZEI Te Riu Roa donde no solo se encarga de ser el enlace principal para todo lo que tenga que ver con el pueblo nativo del país insular, sino que en la práctica es la líder sindical suplente cuando la secretaria nacional está ausente, lo que también es una conquista simbólica para los maorí.

¿Cuál es la situación actual de los pueblos originarios de las Primeras Naciones en su país, en lo que se refiere a integración o discriminación social y laboral?

LAURES PARK (L.P.): En Nueva Zelanda sigue existiendo discriminación. Hay muchos motivos de preocupación, pero también mucha integración. Depende de las condiciones socioeconómicas y geográficas. Los maoríes, que representan alrededor del 12% de la población nacional, tienden a ocupar los puestos de trabajo peor pagados que exigen gran intensidad de mano de obra. Suelen ser limpiadores, basureros y jardineros, ese tipo de trabajos. Y sí, también hay muchos maoríes que se trasladan a la ciudad y consiguen empleos en la administración pública, pero es necesario desplazarse para conseguir ese tipo de trabajo. En cuanto a la pobreza, probablemente sea muy alta para los pueblos indígenas de Nueva Zelanda, y esto se debe al escaso acceso a la educación en el lugar donde viven, así como a la falta de empleo.

SISSEL SKOGHAUG (S.S.): Se han cometido muchas injusticias contra el pueblo sami. Las autoridades casi consiguieron arrebatar a todo un pueblo su identidad y su lengua. De acuerdo con las conclusiones recientes de la Comisión de la Verdad y la Reconciliación, esta situación también se aplica al pueblo kven y a los finlandeses del bosque. [Sin embargo,] especialmente en Noruega y partes de Suecia, la cultura sami ha experimentado un renacimiento muy fuerte en las últimas cuatro décadas. La juventud, y también bastantes personas de mi generación, están recuperando el patrimonio que se perdió hace dos o tres generaciones.

DAVID ACUÑA MILLAHUEIQUE (D.A.M.): La situación laboral de las personas de origen indígena viene de la integración forzosa de la sociedad indígena en una sociedad dominante de los colonizadores. Ha habido etapas incluso de esclavitud antes de llegar a la situación que tenemos ahora, que implicó trabajar en una primera época en actividades de renta muy básica: jornaleros, aprendices de carpintería, albañiles, panaderos. Muchos de los que migraban del campo a la ciudad trabajaban en este tipo de oficios, mientras las mujeres indígenas, en su mayoría, eran empleadas domésticas y de cuidados. En la actualidad un importante porcentaje de las nuevas generaciones ha logrado acceder a niveles de educación formal, así que pasamos del trabajador que antiguamente no sabía leer ni escribir al que hoy puede tener una alfabetización, lo que permite mínimos grados de movilidad social en algunos casos.

¿Y el reconocimiento y el respeto de la cultura, la lengua y los derechos de las Primeras Naciones y su integración en el entorno laboral?

S.S.: Actualmente, en Noruega tenemos el parlamento sami (Samediggi), creado en 1989. Es el órgano representativo del pueblo sami en el país, y promueve iniciativas políticas y tiene autoridad en una serie de cuestiones. Al mismo tiempo, la principal lengua sami es también lengua oficial en Noruega. Se ha conseguido mucho más desde la época en que la asimilación y la discriminación estaban a la orden del día.

L.P.: En Nueva Zelanda se va de un extremo al otro. Hay todo un sector de la población que ni siquiera está al tanto de la situación o no le importa, porque los maoríes no tienen nada que ver con su vida. No obstante, también existe otra parte de la población que está aprendiendo la lengua y participando en las costumbres, y se implican mucho en todo lo que ocurre en el sistema educativo [que cuenta con varias escuelas seleccionadas en las que se enseña la lengua maorí a todos por igual desde la primera infancia].

Existe toda una generación de maoríes que solo habla maorí, y sus familias solo hablan maorí cuando salen fuera de casa, lo que puede causar cierta tensión con otras personas, principalmente con la población blanca. Pero por otro lado, cuando estamos en el centro de la ciudad, otras personas están encantadas de oír hablar maorí en la comunidad. Así que varía. Hay personas que lo ven como: “¡Oh!, están intentando ocultarnos algo”, y otras personas que piensan que es simplemente encantador oírlo. Asimismo, tenemos un canal de televisión maorí, y el número de no maoríes que lo ven es simplemente increíble. Así que, como comento, [la situación] varía.

D.A.M.: En Chile el proceso de integración indígena ha quedado fuertemente marcado por la discriminación social y también, muchas veces, laboral y racial, que generó pérdidas culturales irreparables, como la de la práctica de nuestra propia lengua madre, especialmente a partir de la tercera generación [de personas mapuche que se instalaron en las ciudades, a mediados del siglo XX]. Fuimos migrantes en nuestra propia tierra, porque tuvimos que ir a las ciudades más desarrolladas, y con estos procesos de migración e integración fuimos perdiendo desde el lenguaje hasta nuestras mismas costumbres.

Y es que las primeras generaciones de migrantes indígenas debieron asimilarse a una nueva forma de vida, y claro, había que comportarse “a la chilena”, y uno acababa “medio chilenizado”, muchas veces tratando de ocultar o disimular la ascendencia mapuche, y eso fue calando y calando, hasta el punto de evitar hasta usar nuestro propio lenguaje y nuestras costumbres, todo por tratar de adoptar las características de una sociedad que no era la nuestra, para irnos adaptando. Solo a partir de una cuarta descendencia, a la que pertenezco, es que se ha empezado a constatar un paulatino proceso de autoidentificación con el origen. De hecho, en los últimos cinco o seis años se ha venido dando también una reivindicación de la propia bandera mapuche, que se hizo visible en 2019 con el estallido social, durante el que uno de los símbolos más populares y más visibles en las protestas fue la enseña mapuche. Casi hubo un boom comercial, de tan bien que se vendía de pronto la bandera mapuche. Aquello mostró que se estaba reconociendo una identidad que teníamos perdida hasta entonces.

( Clickear aquí para la version inglês y aquí para la version francês )

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

The right to form and join trade unions, Is it being respected?

Indigenous peoples, Are they the true guardians of nature?

¿Ha ratificado su país el Convenio sobre Pueblos Indígenas y Tribales (C169) de la OIT, de 1989? ¿Cómo afecta esta ratificación a la vida actual de las Primeras Naciones en el país? ¿Qué importancia tiene el C169 para su pueblo?

S.S.: En 1990, Noruega fue el primer país en ratificar el Convenio 169 de la OIT. Me enorgullece el papel desempeñado por LO Noruega para hacer realidad el Convenio 169 de la OIT, y para que se concretara primero en nuestro propio país. A la par de la Constitución y la Ley sami, el Convenio 169 de la OIT es uno de los pilares centrales de la política sami noruega. El Convenio 169 de la OIT es un monumento al espíritu colectivo de cooperación que caracterizó a Noruega a principios de la década de 1990. Este espíritu colectivo también llevó a la población mayoritaria a superar un duro periodo de desempleo y agitación financiera y política.

L.P.: En Nueva Zelanda el Gobierno no lo ha ratificado, y su explicación es que nuestras nuevas leyes tienen que cumplir muchas otras leyes anteriores antes de ratificarlo, lo cual no cambia la situación para nosotros. Si queremos plantear una cuestión, seguiremos utilizando el C169 y este sigue teniendo peso. En cierto modo, [el hecho de que Nueva Zelanda no haya ratificado el C169] probablemente apoye nuestra argumentación.

D.A.M.: Chile sí la ratificó en 2008. Con ello, el Estado de Chile asumió una política de Estado de reconocimiento de los pueblos originarios, y se comprometió a establecer políticas de reconocimiento y respeto hacia esta parte de la sociedad. Cuando se generan políticas nacionales que puedan afectar a las condiciones sociales, culturales, políticas y ambientales en que se desenvuelven las comunidades indígenas, eso lo terminamos siempre en una consulta. Hasta ahora nos hemos quedado en eso, pero es un logro importante, porque es una herramienta para que las comunidades indígenas puedan tener voz dentro de lo que les va a impactar directamente, y eso es algo que no teníamos antes.

¿Por qué se afilió a un sindicato, qué dificultades encontró en su entorno laboral y en los propios sindicatos, solo por ser originario de los pueblos indígenas?

L.P.: Me afilié cuando era profesora. Hace muchos años, hablábamos de cómo animar a los maoríes a interesarse por los sindicatos. Fue entonces cuando se hizo mucho más relevante para mí. Y desde entonces, es lo que nos motiva: asegurarnos de que los sindicatos trabajen para los maoríes.

Tenemos un dicho, que proviene de un tipuna [antepasado] muy antiguo: “Solo hay un ojo de la aguja por el que deben pasar todos los hilos: el blanco, el rojo, el negro”. Para nuestro sindicato, en realidad este es exactamente el sentimiento que creemos que la gente debería asumir, porque solo uniéndonos y yendo en la misma dirección podemos hacer que todo funcione. De lo contrario, estaremos tirando los unos contra los otros.

D.A.M.: Yo trabajo desde los 17 años; tuve que asumir la manutención de mi familia desde muy joven y siempre estuve muy ligado al trabajo. Cuando estaba conociendo el mundo sindical, un día llegó un sindicato a buscar delegados al supermercado donde yo trabajaba, y había dos compañeros que se presentaron como delegados. Se podían elegir tres, y estos tipos no tenían una conciencia de clase, uno podría decir que no eran muy pro-trabajadores, sino que eran más pro-administrador, eran muy cercanos a la empresa. Entonces yo dije, “no, si nosotros queremos pelear por derechos laborales, necesitamos tener acuerdos con la empresa, pero también desacuerdos y también luchar por los derechos en que nosotros creemos”. Fue un momento, una decisión, de decir: “o sigo viendo cómo todo sigue igual, o genero algún tipo de cambio”, y yo opté por generar un cambio, con los sacrificios que también implica eso.

Dada la posición de liderazgo que ha alcanzado en su organización, ¿qué simboliza para usted y la lucha continua por los derechos de los pueblos indígenas?

D.A.M.: Es un orgullo para mí y para mi familia. Mi primer Primero de Mayo como presidente fue un hito personal para mí. Ese día hice un reconocimiento de mi identidad, dije: “soy un trabajador del comercio, soy mapuche y vengo de una comunidad indígena en el Lleulleu, en la región de Los Ríos”. Más que como un dirigente sindical yo me veo como un trabajador, y también reconozco hoy día fuertemente mi legado histórico: que mi madre fue una migrante del sur de Chile hacia la capital, y que perdimos la lengua, perdimos parte de la cultura, pero no perdimos la vinculación al territorio. Reconocer esto para mí es muy importante, porque me siento orgulloso de representar hoy día en este cargo a un pueblo tan combativo como lo fue y es el pueblo mapuche en su reivindicación territorial –que hasta el día de hoy sigue latente–.

S.S: En los últimos años he descubierto que mi propia familia perdió la mayor parte de nuestra identidad sami y kven, incluida la lengua, como consecuencia de las muchas décadas de política de norueguización. Pero estamos recuperando nuestro patrimonio, con mi hija y mi hijo por delante con estudios de lengua y mucho más. En mis apariciones públicas, estoy muy orgullosa de llevar el gakti (traje tradicional sami), que me he hecho confeccionar recientemente. Siento que este proceso en sí mismo es una victoria sobre la injusticia que se cometió.

¿Cómo pueden los sindicatos ayudar mejor a los pueblos de las Primeras Naciones a alcanzar una integración real en el mundo laboral?

D.A.M.: Con solidaridad y respeto. El respeto a la identidad, a las creencias, pero también la solidaridad, la inclusión dentro de los espacios de trabajo.

S.S.: Estudiaremos qué podemos hacer en LO Noruega para ayudar a combatir el racismo, como lo hemos hecho en el lugar de trabajo. Hasta ahora, en el mundo laboral, LO Noruega ha sido un firme defensor de la legislación contra la discriminación vigente en Noruega. Gracias al sindicato, hoy en día los empleados y los solicitantes de empleo disfrutan de igualdad de oportunidades, independientemente de su etnia, religión, sexo o responsabilidades como cuidadores. Todos los empleadores noruegos están obligados a trabajar activamente, de forma selectiva y sistemática, para promover la igualdad y prevenir la discriminación en el lugar de trabajo, según la Ley de Igualdad y Antidiscriminación. Este deber de acción del empleador es una labor preventiva que se espera que los empleadores realicen antes de que se produzcan incidentes de discriminación.

L.P.: Los sindicatos podrían cambiar internamente y emplear a más personas originarias de los pueblos indígenas en sus organizaciones. Y no deberían tener miedo de promover esta perspectiva entre los afiliados; de momento es más bien una fachada. Pero todos pertenecemos a este país, así que todos deberíamos hacer lo mismo en todos los ámbitos, no solo dejar a la gente la opción de ser inclusiva o simplemente decir, y lo digo crudamente: “Váyanse por ahí a entretenerse con su juguetito mientras nosotros seguimos haciendo el verdadero trabajo aquí”. Los sindicatos tienen que ser más inclusivos y promocionar más a las Primeras Naciones, para que no estemos allí solo para cantar canciones y hacer la oración de apertura.

¿Cómo pueden contribuir los pueblos de las Primeras Naciones, con su sensibilidad, cultura y experiencias particulares, a los actuales debates mundiales sobre la transición justa, la justicia social, los derechos laborales y humanos y la salud democrática de nuestras sociedades?

D.A.M.: En Chile los pueblos originarios parten de una cultura reivindicativa que reclama muchos derechos que les fueron usurpados: el derecho a la tierra es una de sus principales demandas, pero también están las culturas ancestrales, en especial la medicina ancestral, que hoy día ya forma parte del ingreso de la cultura mapuche a la sociedad de una forma que antes era impensable, porque ha habido, desde hace 15 o 20 años, una ruptura cultural que ha permitido reemerger la cultura de los pueblos originarios. Hoy día casi todas las comunas tienen su ruca mapuche, [es decir] un centro ceremonial para la gastronomía, la cultura y la medicina tradicional, de manera que, más allá de una bandera y de una tradición combativa, lo que también está apareciendo es una cultura ancestral que habla de solidaridad, de inclusión y participación, de respeto a los mayores y al propio cuerpo.

S.S.: Creo que tenemos que volver a ese espíritu de cooperación que caracterizó a Noruega a principios de los años noventa. Vivimos de nuevo una época de crisis y hay muchas cuestiones en peligro. La polarización que vemos tanto en el mundo como en nuestra parte del mundo da cabida a fuerzas que no desean el bien ni a las minorías, ni a las mayorías ni a las democracias. Los derechos conquistados no se mantendrán automáticamente para siempre. La lucha nunca termina. Lo sabemos muy bien en el movimiento sindical.

L.P.: Cuando pienso en la transición justa, y en particular también en el cambio climático, creo que los pueblos indígenas o los pueblos de las Primeras Naciones tienen mucho que ofrecer. Pero los poderes fácticos no se acercan a preguntar. Por ejemplo, cuando se piensa en las zonas que ahora sufren sequía y falta de agua y demás, los pueblos indígenas de Australia han vivido así durante años. Entonces, ¿cómo es que la gente no habla con ellos? Sobre, por ejemplo, ¿cómo sobreviven en esas situaciones? ¿Y qué es lo que aportan a esos debates? Hay formas de actuar de manera inteligente, sostenible, que los pueblos indígenas siempre han puesto en práctica, y seguirán haciéndolo. Hay un montón de esos conocimientos que las Primeras Naciones poseen y que probablemente solo utilizan por considerarlo cuestiones de sentido común de la vida cotidiana que siempre han aplicado. Si alguien se molestara en investigar o hablar sobre ello, creo que las Primeras Naciones tienen mucho que ofrecer, pero, en primer lugar: ¿tienen voz? Y en segundo: ¿escuchan los demás lo que tienen que decir?

Libro: Periodismo no Violento

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Pressenza

Publicada la edición colombiana del libro Periodismo no violento. Hacia un enfoque humanizador de la comunicación, una invitación a producir información no violenta y una apuesta por una comunicación pacífica.

Por: Iñaki Chaves en Pateras al Sur

Publicado en Mundo Obrero  el 11 de junio de 2022

El mundo del siglo XXI parece estar tan lleno de guerras como lo estuvo el XX, aunque muchas veces no sean conflictos declarados y armados y se libren más con propaganda que con tiros y contra estructuras sociales explotadas y excluidas. Está, como afirmaba Doménico Losurdo, ´lleno de violencias que afirman querer erradicar de una vez por todas el azote de la violencia`.

Se hace necesario denunciar las violencias, luchar contra las políticas que permiten o facilitan la guerra y promover la construcción de paz. Tal vez la paz sea el objetivo humano más perseguido de la historia y el menos logrado. También el concepto más debatido y menos consensuado, porque es posible que existan tantas paces como personas y que cada una tenga su propia visión de esta.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aquí para el libro en inglês u aquí para una version francês del artículo.)

Questions for this article:

Free flow of information, How is it important for a culture of peace?

Journalism in Latin America: Is it turning towards a culture of peace?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

En esa búsqueda de la paz las palabras son armas poderosas, que sanan casi tanto como hieren. Pueden ser ventanas que nos abran miradas diversas a las múltiples realidades del mundo o puñales que se claven en los imaginarios y condicionen las maneras de entender el mundo. Las palabras pueden tanto construir la paz como provocar la guerra.

Y sobre palabras, sobre escribir y narrar, saben mucho las y los profesionales de los medios que deberían asumir, al igual que las empresas mediáticas, su papel en la construcción de paz. El libro Periodismo no violento. Hacia un enfoque humanizador de la comunicación es una invitación a producir información no violenta y una apuesta por una comunicación pacífica.

La edición colombiana del libro ha sido publicada en junio de 2022 por la agencia internacional de noticias Pressenza, algunos de cuyos miembros son los autores del contenido, por FES Comunicación  y por ediciones desde abajo, tres entidades que gustan de compartir el conocimiento y ofrecerlo al público de la manera más accesible posible. El texto presenta los “fundamentos y principios, las herramientas y sugerencias que podrían configurar un enfoque no violento del quehacer comunicacional y periodístico” y cuenta con el prólogo de María Cristina Mata y una nota de Iñaki Chaves a esta tirada en Colombia.

Un libro intencional que toma partido por la paz, que no acepta como ´normal` la violencia y que cree necesaria una visión humanizadora de la realidad para contrarrestar la fuerza de la violencia que ejercen algunos sectores de la política, de la economía y de los medios.

En Colombia, esa revisión con un talante humanitario de la producción periodística es ineludible. De ahí la necesidad y la importancia de esta especie de guion o manual para entender y llevar a la práctica el periodismo no violento. Una obra que “pretende cosas simples y sencillas, pero no siempre fáciles, para construir otra comunicación y otro periodismo que cuenten con las bases sociales como fuentes de información; que se cuestionen sobre lo que narramos y cómo lo hacemos; que se alejen de la homogeneización que provoca el discurso dominante; que no simplifiquen ni reduzcan el valor de los contextos, y que busquen e informen sobre experiencias, proyectos y noticias que no exalten la violencia sino la diversidad y creatividad de los otros mundos que están dentro de este”.

Brasil: Gerência de Cultura de Paz e Mediação completa um ano nesta quarta

EDUCACIÓN PARA LA PAZ . .

Un artigo de Jornal de Uberaba

Nesta quarta-feira, a Gerência de Cultura de Paz e Mediação da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) completa um ano. Foi um período de resultados positivos na solução de conflitos, de forma a evitar novos processos judiciais e estimular o diálogo entre as partes. Ao todo, foram realizados 3.185 atendimentos, com 75% dos conflitos resolvidos por meio de acordos.

Além disso, diversas outras iniciativas foram adotadas para acelerar a mediação e a conciliação durante o período. Foram realizadas parcerias com administrações regionais, escolas públicas e universidades de Direito do DF que realizaram mediações e conciliações, capacitações com mais de 200 servidores com pós-graduação e cursos à distância, oficinas de gestão e alinhamento, treinamentos e oferta de bolsas de pós-graduação com contrapartida de os beneficiados contribuírem para o crescimento da cultura de paz e mediação da Defensoria Pública do DF.

As três demandas mais recorrentes na gerência ao longo deste primeiro ano foram alimentos, divórcio consensual e divórcio.

A implementação da ferramenta de gestão dos resultados com o planilhamento sistemático dos dados também foi essencial para o aprimoramento dos trabalhos da gerência e a tomada de decisões.

Em comemoração ao aniversário da gerência, a DPDF criará uma subsecretaria específica para concentrar as ações de mediação no âmbito da instituição. Será mais uma forma de incentivar a prática nos atendimentos realizados pela Defensoria Pública, como forma de evitar a judicialização e dar celeridade aos casos. Atualmente, a Gerência de Cultura de Paz e Mediação é vinculada à Escola de Assistência Jurídica da DPDF

Também em homenagem à data, a DPDF promoverá, em 18 de agosto, palestra com o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) André Gomma, um dos idealizadores dos métodos autocompositivos de resoluções de conflitos no Brasil e referência nacional no tema. A aula integrará o curso de formação continuada em Atendimento do Direito de Família, Cultura de Paz e Mediação e Infância e Juventude, promovido pela Easjur.

A proposta da gerência é fomentar métodos adequados à solução de conflitos, dando ênfase à mediação e à conciliação, a fim de efetivar a justiça multiportas, prevista no Código de Processo Civil de 2015. Com os objetivos de humanizar os conflitos, buscar a paz, promover a educação em direitos e a celeridade do processo, o índice de solução das primeiras 2,2 mil demandas recebidas foi de 90%, entre setembro de 2022 e março de 2023.

Em comemoração ao aniversário da Gerência, a DPDF criará uma subsecretaria específica para concentrar as ações de mediação no âmbito da instituição.

O defensor público-geral, Celestino Chupel, reconhece o papel transformador da gerência no cenário de judicializações excessivas tradicionalmente estabelecido. “É necessário romper com os paradigmas e atualizar as técnicas utilizadas na resolução de conflitos. A mediação permite a solução de litígios de forma mais rápida e descomplicada, além de facilitar a comunicação eficaz entre as partes”, analisou.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Mediation as a tool for nonviolence and culture of peace

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Para a defensora pública e chefe da Gerência de Cultura de Paz e Mediação, Lídia Nunes, o trabalho realizado na mediação é muito importante para evitar a judicialização e a eventual sobrecarga do Poder Judiciário. “Por meio das técnicas de autocomposição, conseguimos conscientizar as pessoas e dar informações para que elas mesmas possam construir a solução para os seus conflitos. É uma forma mais célere e efetiva de resolução dos litígios”, explicou.

Projeto inovador

O Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) Deusa Maria de Carvalho, localizado no Fórum de Ceilândia, inovou na execução do projeto de mediação em processos em andamento. Foram 203 audiências realizadas em oito dias ao longo do mês de julho, com uma taxa de sucesso de 95%.

O êxito se deve à oferta de 12 bolsas integrais de pós-graduação em Direito no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) a defensores e servidores da DPDF, que devem colaborar com um mínimo de 40 horas em audiências de mediação, conciliação ou tentativa de acordo na região administrativa. O intuito da iniciativa é aumentar a oferta de audiências de métodos pacíficos de resolução de conflitos para os moradores de Ceilândia, região mais populosa do Distrito Federal.

A proposta da Gerência é fomentar métodos adequados à solução de conflitos, dando ênfase à mediação e à conciliação, a fim de efetivar a justiça multiportas, prevista no Código de Processo Civil de 2015.

Escola de Assistência Jurídica

Nesse último ano, a Easjur participou ativamente da evolução institucional da Cultura de Paz e Mediação no âmbito da Defensoria Pública do DF. Com a criação da gerência, o órgão educacional concebeu os fluxos de trabalho com os núcleos da DPDF e órgãos que integram a administração pública local, bem como produziu materiais de orientação que conferiram essência e rumo para os trabalhos.

Estabeleceu alinhamento com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para garantir maior alcance no atendimento, além de parcerias com instituições de ensino superior viabilizando a entrada de professores e centenas de alunos na instituição para colaborar com a prestação de serviços em mediação à população hipossuficiente.

Por outro lado, com vistas a garantir capacitação e aperfeiçoamento técnico, alinhado com instituições privadas, foram ofertadas centenas de bolsas de pós-graduação e cursos de formação para os defensores e servidores da DPDF.

Desjudicialização das demandas

Um dos intuitos da mediação e da conciliação é a resolução de conflitos por meio do diálogo, evitando-se, assim, a judicialização de demandas e a sobrecarga do Poder Judiciário.

Uma das pessoas que procuraram a Gerência de Cultura de Paz e Mediação nesse período foi Regiane Braseiro, de 32 anos. Ela é mãe de cinco filhos e acionou a Defensoria Pública do DF para realizar o exame de DNA do filho mais novo, de oito meses. “Preciso comprovar a paternidade do meu filho caçula para incluir o nome do pai na certidão de nascimento e solicitar a pensão alimentícia”, explicou.

Espaço Conciliar

m abril, a DPDF, o TJDFT e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) inauguraram o Espaço Conciliar. O novo ambiente oferece atendimento multidisciplinar, com o objetivo de identificar a viabilidade de resolução de conflitos sem a interposição de ação judicial, solucionando as questões por meio da mediação ou da conciliação in loco e gratuita.

Boletín español: el 1 de agosto 2023

 NOTICIAS DEL CONFLICTO PALESTINA ISRAEL . .

La ocupación militar israelí ha convertido todo el territorio palestino ocupado en una prisión al aire libre, donde los palestinos están constantemente confinados, vigilados y disciplinados“. Esta es la conclusión del último informe del relator especial para las Naciones Unidas sobre la situación de los derechos humanos en el territorio palestino.



El informe concluye que desde 1967, más de 800.000 palestinos, incluidos niños de hasta 12 años, han sido arrestados y detenidos bajo reglas autoritarias promulgadas, aplicadas y juzgadas por el ejército israelí. Los palestinos son sometidos a largas detenciones por expresar opiniones, reunirse, pronunciar discursos políticos no autorizados o simplemente intentar hacerlo y, en última instancia, privados de su condición de civiles protegidos. A menudo se les presume culpables sin pruebas, se les arresta sin una orden judicial, se les detiene sin cargos ni juicio, y se les somete a tratos brutales bajo custodia israelí.

No es de extrañar que la relatora, Francesca Albanese, haya sido ferozmente atacada por Israel y sus partidarios. Esto se describe en detalle en un artículo de Jordan News.

Otros informes recientes provienen de Mary Robinson, presidenta de The Elders, expresidenta de Irlanda y alta comisionada de las Naciones Unidas para los derechos humanos, así como de Ban Ki-moon, vicepresidente de The Elders y exsecretario general de la ONU, basado en una visita de tres días a Israel y Palestina.

Escucharon a organizaciones de derechos humanos israelíes, palestinas e internacionales sobre la “evidencia creciente de que la situación cumple con la definición legal internacional de apartheid: la expansión y el atrincheramiento de los asentamientos judíos en Cisjordania y en Jerusalén del Este, el establecimiento de sistemas legales duales, la separación de infraestructura en los territorios ocupados, la discriminación institucionalizada y los abusos perpetrados contra los palestinos.”

Su informe concluye que “la intención del gobierno israelí de ejercer la soberanía sobre todo el territorio entre el río Jordán y el mar Mediterráneo socava los ideales democráticos del estado israelí, niega al pueblo palestino su derecho a la autodeterminación y corre el riesgo de una explosión incontrolable de violencia en ambos lados.”

Un editorial argentino resume los acontecimientos recientes que amenazan los ideales democráticos del Estado de Israel, en particular una nueva ley que reduce el poder de la Suprema Corte de Justicia para impugnar las decisiones del gobierno. El editorial concluye que “la concentración de poder hace casi imposible destituir al presidente, a pesar de la celebración de elecciones. Israel buscaría así, abandonar progresivamente su carácter democrático, fundamental para mantener fuertes lazos con Occidente y, en particular, con su principal aliado en el mundo, los Estados Unidos.”

Sin embargo, los israelíes no aceptan las reformas sin protestar. Como dice el editorial, las protestas son las más grandes de la historia de Israel: “Durante más de 30 semanas, cientos de miles de manifestantes desafían la lluvia, el frío o el calor, oponiéndose a una reforma que, simplemente, consideran un golpe de Estado”.

Nos recuerda el régimen del apartheid en Sudáfrica, que fue derrotado por una combinación de luchas dentro de Sudáfrica y presiones diplomáticas y económicas del resto del mundo.

El movimiento para el Boicot, Desinversión y Sanciones (BDS) hacia el régimen israelí de ocupación militar, asentamientos y apartheid, continúa creciendo. Un resumen de los eventos del BDS durante los últimos 18 años muestran cómo se ha desarrollado.

La declaración más reciente del BDS proviene de la Asociación Antropológica Estadounidense, que votó a favor de boicotear las instituciones académicas israelíes con el argumento de que “El Estado de Israel aplica un régimen de apartheid desde el río Jordán hasta el Mar Mediterráneo” y que “las instituciones académicas israelíes son cómplices en el régimen de opresión del estado de Israel contra los palestinos… incluso proporcionando investigación y desarrollo para tecnologías militares y de vigilancia utilizadas contra los palestinos.”

En cuanto a la lucha de los propios palestinos, este mes publicamos dos artículos en CPNN.

La iniciativa Nadar con Gaza propone un nado solidario con los niños de Gaza el 26 de agosto: “Desde 2007, la gente de Gaza está encarcelada. No tienen parques, ni montañas, ni valles. Pero tienen el mar. Su único espacio libre para la diversión. Unámonos a ellos en el mar para un baño solidario. Cada año, organizan un festival de natación en la playa de Gaza. Este año, el Festival de Natación tendrá lugar el 26 de agosto. Así que únete a nosotros donde quiera que estés: Egipto, Líbano , Sudáfrica, Marruecos, España, Irlanda, Brasil o Chile.”

Mazin Qumsiyeh, un activista palestino al que citamos a menudo en CPNN, responde a la reciente invasión israelí a la ciudad de Jenin, incluido el campo de refugiados de Jenin. Se pregunta si la resistencia palestina puede ser no violenta o si terminará en violencia, y responde con una larga cita de su amigo, el historiador Howard Zinn, que incluye el siguiente extracto:

“Olvidamos cuántas veces en este siglo nos ha asombrado el súbito desmoronamiento de las instituciones, los extraordinarios cambios en el pensamiento de la gente, los inesperados estallidos de rebelión contra las tiranías, el rápido colapso de sistemas de poder que parecían invencibles. Tener esperanza en los malos tiempos no solo es tontamente romántico. Se basa en el hecho de que la historia humana es una historia no solo de crueldad, sino también de compasión, sacrificio, coraje, bondad. Lo que elijamos enfatizar en esta compleja historia determinará nuestras vidas. Si solo vemos lo peor, destruye nuestra capacidad de hacer algo. Si recordamos esos tiempos y lugares -y hay tantos- donde la gente se portaba magníficamente, esto nos da la energía para actuar, y al menos la posibilidad de enviar este trompo que es el mundo en una dirección diferente”.
 

DERECHOS HUMANOS



Israel: Democracia en Peligro

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD



18 Years of BDS. 18 Years of Impact in Turning Darkness into Light

DESAROLLO SUSTENTABLE



Colombia: Con la estrategia “Turismo para una cultura de paz”, Gobierno del Cambio invertirá $8.200 millones para impulsar el turismo en 88 territorios

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



Colombia: proyecto programa en cultura de paz

  

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



Global Women for Peace United Against NATO members

 

EDUCACIÓN PARA PAZ



República Dominicana: Ministerio de Educación desarrolla programa para fomentar una cultura de Paz

DESARME Y SEGURIDAD



11th World Peace Forum held in Beijing

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



Argentina: Jornada sobre cultura de paz y convivencia en la diversidad para la comunidad de la Ciudad de Rio Primero