. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .
Um artigo de Diario de Petrópolis
O projeto de Mediação Comunitária, está comemorando um ano de atuação no município. Já foram mais de 400 atendimentos entre alunos, profissionais da educação e familiares. O projeto começou no dia 17 de agosto de 2017, após uma iniciativa do Prefeito Bernardo Rossi por meio da Lei n° 7.532. Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa Petrópolis da Paz, Elsie-Elen Carvalho, o objetivo principal do projeto é buscar soluções para os conflitos apresentados e as mudanças na busca da inclusão e paz social.
O grande sucesso do programa é o trabalho na Câmara Pública, situada na Av. Koeler, 206, Centro. O local, é um braço do projeto, que atende as pessoas que são encaminhadas pelos parceiros, como Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), comunidade e pessoas que procuram o serviço de forma espontânea. A Câmara recebe casos para serem mediados como brigas domésticas, família, vizinho entre outros. A ação consiste em ouvir os dois lados e buscar de forma pacificadora uma solução satisfatória para ambos. As mediações podem durar mais de três meses para serem concluídas.
(Artigo continuou na coluna à direita)
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Mediation as a tool for nonviolence and culture of peace
(Artigo continuação da coluna esquerda)
“Em um ano, tivemos muito resultado com as mediações da Câmara Publica, onde recebemos as pessoas aqui e é uma ferramenta gratuita, com mediadores voluntários, inclusive na área jurídica”, contou a coordenadora.
O programa possui três projetos: Mediação Escolar, Comunitáriae Justiça Restaurativa. A base do trabalho começa nas unidades de ensino, onde a equipe assiste e capacita os alunos e professores, de forma social e emocional. Os conflitos existentes são mediados e orientados pelos voluntários do programa, o que beneficia a organização da escola, onde os próprios alunos, através das ferramentas apresentadas pelo projeto, saberão resolver as questões.
Três escolas participam das ações de mediação escolar: Escola Municipal Liceu Carlos Chagas, Escola Municipal Amélia Antunes Rabello e Escola Municipal Governador Marcelo Alencar, além da mediação de Justiça restaurativa nas Escolas Municipais Germano Valente, Hercilia Henriques Moret, Papa João Paulo II e Professor Nilton Costa.
“A ideia principal da Mediação Escolar é estimular uma atmosfera colaborativa nas escolas a partir da criação do hábito de diálogo e resolução de conflitos por meio de soluções apresentadas pelos próprios envolvidos e, portanto, principais interessados em resolvê-los. Espera-se que com a utilização da mediação de conflitos a cultura de paz seja difundida na escola,e na vida em sociedade”, define a pedagoga e psicóloga e responsável pelo Departamento da Mediação Escolar, Vanessa Siqueira.
O programa tem parceria com a Secretaria de Saúde e Gabinete da Cidadania, além do Tribunal de Justiça, Delegacias de Petrópolis, Conselho Estadual e Municipal de Segurança Pública, Procon, Conselho Tutelar e Universidades.