Angola: Bienal da Paz de Luanda leva a debate combate à corrupção

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Um artigo de Jornal de Angola

Ministério da Cultura analisou na sexta-feira, em Luanda, aspectos ligados à preparação da Bienal de Luanda e do Fórum Panafricano da Cultura da Paz em África, que decorre na segunda quinzena de Setembro deste ano. 


Angola e UNESCO assinam acordo para a Bienal de Luanda

No encontro, em que foi apresentada a coordenadora nacional da bienal, Alexandra Aparício, foram afloradas questões sobre programação do evento, que será realizado no âmbito do acordo entre Angola e a Unesco, assinado a 18 de Dezembro de 2018 em Paris.

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Question related to this article.

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

Will UNESCO once again play a role in the culture of peace?

Para a execução das actividades, a ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, pediu o envolvimento de todos os sectores da sociedade, com particular realce para os especialistas, artistas, escritores, associações e grupos culturais, agentes e promotores de espectáculos e jornalistas.

A ministra informou que brevemente chega a Luanda uma delegação técnica da Unesco para a aprovação do programa de actividades, que serão realizadas sob a égide da Bienal da Paz, com a participação de delegações nacionais, estrangeiras e de representantes da diáspora.  

O evento visa envolver os países africanos na promoção de uma cultura de paz, de harmonia e de irmandade entre os povos, através de actividades e manifestações culturais e cívicas, com a integração das elites e representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais e religiosas, assim como intelectuais, artistas e desportistas. 

Outro objectivo é a criação de um movimento africano que possa disseminar a importância da cultura de paz, tendo em conta o desenvolvimento e afirmação dos países africanos em vários domínios, particularmente na defesa dos direitos humanos e das minorias, assim como o combate à corrupção.

O programa deve incluir discussões em torno do papel da juventude no combate à corrupção e a protecção da mulher contra a violência, solução de conflitos e os desafios para o reforço do diálogo e da amizade entre os povos. A ministra referiu que a realização do encontro prova a vontade do Executivo em estabelecer uma cooperação mais estreita com a Unesco.