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Educação Estadual lança Projeto de Mediação de Conflitos na Escola
un articulo por Tayana Moura para Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, Alagoas
O Projeto de Mediação de Conflito na Escola, fruto
da parceria entre as Secretarias de Estado da
Educação (SEE) e de Promoção da Paz (Sepaz), foi
apresentado na manhã desta quarta-feira (11) aos
gestores das 10 escolas da 14ª Coordenadoria
Regional de Educação (CRE) escolhidas para receber
a implantação piloto da ação.
Foto: Itawi Albuquerque
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Olívia Tavares, técnica pedagógica da SEE,
conduziu a apresentação do projeto aos presentes,
explicando em detalhes a importância da execução
correta da formação de mediadores para atuar nas
escolas da rede estadual. “Os conflitos fazem
parte da natureza humana, e o problema é quando
eles resultam em atitudes violentas. Por isso nós
vamos implantar todas as etapas da mediação,
garantindo a formação e a aplicação adequada
dentro das escolas”, adianta.
Olívia explicou que dentre os princípios da
mediação de conflitos estão a credibilidade de
quem a conduz, a liberdade e o poder de decisão
das partes. “O mediador deve ser uma pessoa que se
dispõe a ajudar os envolvidos em conflitos,
promovendo o diálogo. Se o conflito termina,
significa que as duas partes venceram, o
importante é que não exista competição”, enfatiza
a técnica.
Essa ação também tem por objetivo promover a
inclusão e a paz social. A intenção é tentar
transformar o próprio conflitante em mediador,
destinando-lhe grandes responsabilidades e tornando-
o um líder para o bem.
Importância da escola - Para o secretário de Estado
de Promoção da Paz, Adalberon Sá Junior, a união de
duas secretarias é fundamental para avançar na
cultura de paz dentro de um contexto desafiador: o
ambiente escolar.
Não há como mudar nossa cultura se não for pela
educação. O que nós pretendemos é resolver o
problema da violência com medidas de prevenção. A
escola é um ambiente estratégico; lá pode nascer
uma nova postura que pode se reproduzir na vida
adulta”, observa o secretário.
Ainda segundo Adalberon, a Sepaz já desenvolve um
trabalho de mediação comunitária, e o que se espera
é que as ações dentro da escola reflitam nessas
atividades.
“Futuramente, nós queremos atingir todas as
escolas. A secretária Josicleide Moura é uma
entusiasta deste projeto e apoia a sua expansão”,
garante o secretário. “Quando nós implantamos a
mediação na escola, acabamos saindo da reflexão e
partimos para a ação, é algo muito objetivo”,
enfatiza.
Próximas etapas – Ao fim da reunião, foi
solicitada aos gestores escolares a elaboração de
uma lista de pessoas da comunidade escolar, entre
alunos, professores, funcionários e pais de
alunos, que fazem o perfil de mediador. No dia 14
de janeiro tem início a primeira turma de formação
de mediadores do projeto, a partir dessas
indicações das escolas.
O curso vai abordar a forma mais adequada de
aplicar a mediação de conflito, além de promover
dinâmicas. As atividades serão conduzidas por
Olívia Tavares, e a segunda turma já está com a
data programada para o dia 20 de fevereiro.
De acordo com Kainara Jatobá, coordenadora da
ação, as secretarias acompanharão todo o processo,
desde as capacitações até a implantação nas
unidades escolares. “Nós deixamos os gestores à
vontade para indicar quantos mediadores acharem
necessários. Cada unidade tem suas
particularidades, umas com mais demandas, outras
com menos. O que queremos é que o projeto de
mediação na escola seja exitoso e minimize os
índices de conflitos entre esses jovens”,
destacou.
( Clique aqui para uma versão inglesa)
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