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Declaração de Fórum Intercultural sobre Cidadania Democrática e Cultura de Paz
un articulo por Antonio Palazuelos Prieto
Aqui está a Declaração de S. Vicente "Jovens como
promotores da compreensão intercultural" que
recolhe as recomendações emanadas do I Fórum
Intercultural sobre Cidadania Democrática e
Cultura de Paz, organizado pela Federação
Caboverdiana da Juventude, em parceria com a
UNESCO e UNOY, e com o apoio do Governo de Cabo
Verde, Comissão Nacional da UNESCO, Nações Unidas
Cabo Verde, Fórum da Juventude da CPLP e ADYNE.
Este será apresentado pela sua Excelência o
Presidente da República de Cabo Verde durante as
comemorações do Quinquagésimo Aniversário da
Organização de Unidade Africana / União Africana,
no dia 25 de Maio na Cidade de Adis Ababa,
Etiópia.
Os participantes do Fórum
click on photo to enlarge
Inspirando-se na Declaração Universal dos Direitos
Humanos e na Declaração e o Programa de Acção para
a Cultura de Paz das Nações Unidas, imbuídos do
espírito da Década da Cultura de Paz e Não-
violência e dos princípios da Carta Africana da
Juventude e a Década Africana da Juventude, mais
de cem jovens da África, Europa, América e Asia,
no âmbito da V Universidade Africana da Juventude
e Desenvolvimento, participaram no Fórum
Intercultural sobre Cidadania Democrática e
Cultura de Paz, de 6 a 7 de Maio de 2013 em Cabo
Verde, e redigiram a presente Declaração de S.
Vicente.
Em seguimento a Fórum Pan Africano para uma
Cultura de Paz de Luanda, no marco das
comemorações do Quinquagésimo Aniversário da
Organização da Unidade Africana / União Africana,
e com o objectivo de debater sobre a cidadania
democrática e Cultura de Paz e Não-Violência, como
eixos para o desenvolvimento sustentável da
sociedade, os participantes incidiram em reforçar
a compreensão intercultural através da promoção de
iniciativas de cidadania democrática e cultura de
paz, a fim de alcançarem uma forma mais tolerante
e global da sociedade intercultural.
Os jovens aqui reunidos, considerando a Cultura de
Paz e Não-violência como uma necessidade para o
desenvolvimento das pessoas em dignidade e como uma
qualidade inata da juventude, concluem e recomendam:
* Eliminar toda forma de violência, de qualquer
natureza, contra as pessoas
* Garantir as liberdades fundamentais e o
acesso aos direitos básicos da população
* Avogar pelo diálogo e a diplomacia para a
resolução de conflitos
* Consultar à juventude na tomada de decisões,
pois constituem a força transformadora da
sociedade para atingir a paz social
* Reforçar os esforços para erradicar o
analfabetismo, como condição necessária para uma
vida digna em liberdade e paz
* Incluir a Cultura de Paz e Não-Violência no
currículo educativo
* Promover e valorizar a cultura nacional e os
valores tradicionais africanos de mediação e
defesa da paz, como modelos para garantir a
Cultura de Paz
Tendo em conta ainda que a sociedade actual,
marcada pela miscigenação e pela diversidade de
culturas, precisa da força motriz da Juventude
para assegurar a compreensão intercultural e
inclusão social e, que a sociedade intercultural
representa o melhor modelo para o desenvolvimento
humano e para a integração social e cultural
africana que garanta o progredir do continente, os
jovens salientam e recomendam:
* Fomentar o respeito à diversidade e o
diálogo entre culturas e civilizações
* Promover as oportunidades de intercâmbio e
troca de experiência entre as diversas culturas
que convivem em uma comunidade
* Implementar políticas que facilitem a
integração social
* Permitir à juventude mediar nos conflitos
interculturais e sociais
* Impulsionar as actividades para favorecer a
adquisição de conhecimentos sobre outras culturas
e povos
* Garantir a equidade e igualdade de
oportunidades, direitos e deveres entre todas as
pessoas que habitam em uma comunidade, qualquer
que seja a sua origem, etnia, religião ou
orientação
* Facilitar que as minorias participem na
tomada decisão e nos processos democráticos, em pé
de igualdade com os grupos maioritários
* Assegurar um sistema educativo integrador
para que as crianças estejam habituadas à
convivência intercultural e cooperativa
( Clique aqui para uma versão inglesa)
(Este artigo continua na discussionboard)
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DISCUSSION
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Comentario más reciente:
:
(O texto a seguir é continuação do Artigo principal listados acima..)
Por último, manifestamos que a cidadania
democrática, assentada numa participação com base
no respeito e nos direitos humanos, contribui para
o desenvolvimento da sociedade, garantindo a paz
social, e recomendamos:
* Valorizar o trabalho voluntário para o
melhoramento da sociedade
* Empoderar à juventude para que possa
contribuir nos processos democráticos
* Promover a diversidade de opiniões e
ideologias para que a funcione a democracia e seja
inclusiva para todas as pessoas
* Impulsionar a participação activa na
democracia, em especial da juventude
* Respeitar a legislação democrática vigente
e a Constituição de cada País
* Advogar pela inclusão da educação cívica
no sistema educativo, durante todas as fases do
ensino, para fortalecer a cultura democrática dos
países
* Incentivar as boas práticas democráticas,
transparência nos processos de tomada de decisão e
boa governação
* Fomentar as redes formais e informais de
troca de informações, diálogo e participação
democrática
* Utilizar as Tecnologias da Informação e
Comunicação para promover a participação
democrática e o acesso aos processos de tomada de
decisões, nomeadamente e-government e e-democracy
Os jovens reunidos na ilha de S. Vicente no Fórum
Intercultural de Cidadania Democrática e Cultura
de Paz expressaram que a Cultura de Paz e a
Cidadania Democrática são a bandeira da JUVENTUDE
AFRICANA e a chave para estabelecer a paz
duradoura e sustentável no continente.
Manifestaram ainda a importância de
transversalizar a juventude em todas as políticas
para incentivar o seu maior envolvimento e
participação nos processos de tomada de decisões.
Para isto, advogaram pelo estabelecimento duma
entidade especializada em desenvolvimento e
empoderamento da juventude, auspiciada pela
Comissão da União Africana que sirva para
catalisar as contribuições dos jovens para o
desenvolvimento do continente, apoie aos governos
na criação das políticas públicas de Juventude,
promova a formação global complementar e os
intercâmbios e trocas de experiências entre os
jovens dos diversos Países Africanos, e pesquise
sobre as questões que afectam á Juventude através
da criação do Observatório Africano da Juventude.
Em S. Vicente, ao 7 de Maio de 2013
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