French
Spanish
GLOBAL MOVEMENT FOR A CULTURE OF PEACE

On the left below please find an article from CPNN, and on the right its discussion.
Please note that links to the discussion no longer work directly.
Instead, Use the following address http://cpnn-world.org/discussion/xxx.htm
where xxx is the topic number in the failed address obtained when you click on the discussion.
If this doesn't work, click here.

Learn Write Read Home About Us Discuss Search Subscribe Contact
by program area
by region
by category
by recency
United Nations and Culture of Peace
Global Movement for a Culture of Peace
Values, Attitudes, Actions
Rules of the Game
Submit an Article
Become a CPNN Reporter


Clésio Tapety: Cantor e Compositor na Cultura da Paz
an article by www.culturadapaz.com e www.letras.com.br

Video: Cultura da Paz

Clésio Tapety é natural de Teresina/PI, residindo atualmente em São Paulo/SP. Graduado em Direito. Especialista em Direito Civil e Processual Civil. Especialista em Direitos Humanos. Especializando em Direito Ambiental.



click on photo to enlarge

Músico prático: cantor, compositor e multi-instrumentista. Desenhista com formação em desenho artístico, publicitário e pintura. Cozinheiro vegetariano, com formação em cozinheiro profissional, gastronomia e alimentação vegetariana.

Desenvolve pesquisas e trabalhos artísticos e culturais na área de Direitos Humanos, Cultura da Paz, Não-Violência, Direitos dos Animais, Vegetarianismo e Espiritualidade.

Segundo o Sr. Tapety, "Há tempos, vivemos em meio a uma cultura da violência e muitos não se apercebem disso. A violência é tratada na sociedade como entretenimento e espetáculo. As crianças crescem assistindo a desenhos animados onde a violência é o foco. A venda de material violento (filmes, videogames, armas de brinquedo) é sempre bem-sucedida. O noticiário vende a violência como espetáculo. A história que estudamos na escola é baseada nos heróis de guerra e não nos heróis da paz. A paz, dessa forma, é o lado oculto da história. Os heróis fictícios que as crianças e jovens aprendem a admirar combatem a violência com a violência. As canções infantis mais populares possuem letras terroristas. Nas artes, em geral, predominam formas e conteúdos violentos. O esporte, via de regra, é utilizado como veículo para degladiação. Fazemos guerras de competição desde as brincadeiras da infância, onde participantes vão sendo eliminados até que haja vencedores e vencidos. No campo religioso, muitos pregam o amor, mas poucos o praticam, utilizando suas idéias religiosas para ferir, condenar e promover guerras “santas”.

"Todos nós nascemos com potencial de amor e agressividade, sendo necessário expandir o primeiro e canalizar o segundo para fins construtivos. E todos nós, religiosos, ateus, cientistas, artistas, professores, garis, comerciantes, empresários, crianças, jovens e adultos, seja qual for o ambiente e as circunstâncias em que estejamos situados, deveríamos trabalhar pela construção dessa Cultura da Paz. Não simplesmente em razão de crenças, filosofias e ideais, pois trata-se de algo que vai além da mera crença particular. Trata-se de uma questão de necessidade (individual, social e ambiental) que deve ultrapassar o campo do partidarismo filosófico, político ou religioso.

"Trabalhar pela construção de uma Cultura da Paz, entretanto, não se trata de negar a violência. Ela está aí! É uma das facetas da realidade e está presente sob um infinidade de formas: física, psicológica, social, econômica, ambiental, institucional, legal, explícita, travestida, religiosa, artística, esportiva, comissiva, omissiva etc. Entretanto, sedimentar a crença de que o mundo está irremediavelmente violento e que para ele não existe solução é fechar os olhos, tapar os ouvidos e cruzar os braços para o esforço cotidiano de milhões de pessoas que estão trabalhando pela construção da paz e por um mundo melhor. Não devemos olhar a paz como um ideal inatingível, mas como uma realidade.

"O nosso grande desafio é encontrar meios de globalizar o amor, o perdão e a tolerância com a mesma eficiência dedicada à globalização da violência.

"Precisamos, independentemente de nossas profissões ou crenças, atuar como ativistas sociais, ambientalistas e construtores da paz. E, certamente, conseguiremos transformar este planeta num mundo melhor."

( Clique aqui para uma versão inglêsa)

DISCUSSION

Question(s) related to this article:


Creating a culture of peace, How can we do it as professionals?

* * * * *

Latest reader comment:

One avenue is to replace the military model in schools with the nonviolence model.  The Chicago Chapter of Veterans For Peace is working to do that.   ChicagoVFP.org

Gene Sharp has written many books on nonviolence.  If anyone has developed a curriculum on nonviolence, please contact me.
Coordinator@ChicagoVFP.org


This report was posted on May 15, 2012.