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Sessão na AL-BA marca os oito anos da Lei da Cultura da Paz [Bahia, Brasil]
an article by Ana Emília Ribeiro, Portal Vermelho

A comemoração dos oito anos da Lei nº 9.202/2004, que instituiu o dia 10 de dezembro como Dia Estadual da Cultura de Paz com Justiça Social, aconteceu na manhã desta sexta-feira, em sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O evento serviu ainda para marcar os nove anos de fundação do Iapaz (Instituto de Estudo e Ação pela Paz com Justiça Social).



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Proponente da sessão especial e autor da lei, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) destacou que a data do Dia Estadual da Cultura de Paz buscou coincidir com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, que é o documento do pós-guerra que estabeleceu os direitos humanos básicos no mundo.

Durante a sessão, Álvaro Gomes declarou que só acredita na redução da violência no Brasil com a implantação de políticas públicas que tenham como foco a inclusão social. Ele destacou a Revolução Bolchevique, “fato mais importante do século passado”, que, com a implantação do estado de bem-estar social, retirou a União Soviética do atraso para o desenvolvimento, com a melhoria das condições de vida do povo, exercendo influência no resto do mundo.

Membro do Grupo Tortura Nunca Mais, seção Bahia, Ana Guedes elogiou a realização da sessão especial e lembrou os 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, carta da qual o Brasil é signatário. Ana mencionou algumas medidas na busca por direitos humanos, como a recente constituição pelo governador Jacques Wagner da Comissão Estadual da Verdade, que classificou de justiça de transição.

O major da Polícia Militar da Bahia, Antônio Honorato, destacou a importância de se cultivar em todos os espaços sociais medidas que visem a paz. O militar observou que valores como direitos humanos, afeto, solidariedade, respeito, tolerância e paz estão presentes nas ações da PM junto a seu efetivo para que eles possam cultivá-los junto à família, amigos e vizinhos. “Entendemos que é preciso fazer germinar no coração dos policiais a cultura da paz”.

Integrante do Iapaz e liderança popular, Ivonete Bispo elencou as lutas do instituto nos bairros periféricos da capital na busca da consolidação de uma cultura de paz social e por direitos humanos. Já a representante da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), Maria Moraes, explicou que por muitos anos acreditou-se que a conquista da paz passava somente pela distribuição de bens e pela garantia da palavra. “Hoje a gente observa a importância também de se desenvolver uma cultura de paz. Precisamos enxergar no outro a nossa própria humanidade”, disse.

Diretor do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Deoclides Cardoso parabenizou Álvaro Gomes pela lei “de enorme valor” social e humano. O médico condenou o tímido eco da imprensa no país na busca da paz. “Nos faz medo, hoje, assistir televisão no horário de meio-dia”, falou, numa alusão ao apelo comercial das emissoras ao tema da violência. Deoclides elogiou a posição da presidenta Dilma de destinar os recursos do pré-sal para a educação. “Vida longa para o Iapaz”, desejou.

( Clique aqui para uma versão inglesa)

DISCUSSION

Question(s) related to this article:


The culture of peace at a regional level, Does it have advantages compared to a city level?

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Latest reader comment:

CPNN has often carried articles about establishing a culture of peace at the level of the city, but there are also some advantages to promoting a culture of peace at a somewhat broader regional level.

In particular, the culture of peace needs to be based on a sustainable economy, which, in the long run, should depend on local agricultural production more than imported food.  This requires that the unit for the culture of peace include not only the city, but also the agricultural region surrounding it.


This report was posted on December 15, 2012.