Segunda conferência internacional sobre a cultura da paz em África

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Un artigo de Agência Angola Press

A 2ª conferência internacional sobre a cultura da paz em África, terminada segunda-feira, no Luena, é o testemunho do engajamento do Presidente Angolano, José Eduardo dos Santos, na promoção da paz durável no continente, afirmou o Director do Escritório Regional Multisectorial da UNESCO nos Países da África Central, Felix Iyé.


Momento cultural na conferência internacional sobre a cultura da paz

O representante do Fundo das Nações Unidas para Educação e Cultura (UNESCO) discursava na cerimónia do evento promovido pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA), no quadro das comemorações do seu 20º aniversário e dos 73 anos do seu patrono, José Eduardo dos Santos.

Perante representantes de mais de uma dezena de países africanos, o camaronês Félix lyé disse que o evento é testemunho suficiente de Angola e do Presidente José Eduardo dos Santos, a favor da promoção da cultura de paz durável em África.

Adiantou que no conceito mundial de educação e de cidadania há a convicção de que a paz não pode ter uma base duradoura se não for encorajado o respeito por todos, por formas a suscitar o sentimento de pertença a uma humanidade comum e ajudando os aprendizes a tornarem-se cidadãos do mundo, responsáveis e activos.

O evento aberto pelo ministro da Educação, Pinda Simão, e encerrado e pelo seu homólogo da Juventude e Desportos, Albino da Conceição, contou com representantes das redes de instituições de pesqeuisa para promoção de uma cultura de paz em África, liderada pela Fesa, e de outras instituições, dos Camarões, África do Sul, Sudão do Sul, Costa do Marfim, Etiópia, Senegal, Congo, Nigéria, Tunísia, Bélgica, Botswana, Gabão, Uganda, Níger, entre outros.

A 2ª conferência, um objecto social da Fesa, abordou a “prevenção da violência e a promoção da cultura de paz em período eleitoral em África: Que contribuições da rede de fundações e instituições de pesquisa”.

Debruçou-se ainda sobre o “papel dos jovens na prevenção da violência e a promoção da cultura de paz em período eleitoral” e foi feita uma apresentação da campanha dos jovens para cultura da paz na África Central: Duas palavras diferentes, uma só língua: A paz [Veja os artigos de CPNN de 11 julho e 20 julho, 2016]..

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para uma versão inglês

 

Question related to this article.

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

Will UNESCO once again play a role in the culture of peace?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

A 2ª conferência internacional para a promoção de uma culltura de paz em África decorreu sob lema Prevenção da Violência e Pormoção da Cultura de Paz no período Elietoral em África.

[O seguinte é adicionado de um outro artigo en Agência Angola Press

Em 2ª conferência internacional sobre a cultura da paz, o ministro da Educação, Pinda Simão, reafirmou que o país aceitou os desafios de encetar a Estratégia Operacional da Unesco2014/2021, que identifica a consolidação da paz, através da formação de uma sociedade inclusiva, pacífica e resiliente, com um desiderato para manutenção da paz.

Acrescentando que ao mesmo tempo aumenta a responsabilidade e solidariedade para com os outros povos africanos que permite assumir responsabilidades tais como coordenar os esforços na região dos Grandes Lagos, na República Centro-Africana, Guiné-Bissau e outros territórios que buscam a paz.

Em face a isso, recordou que o conceito de cultura da paz nasceu em África durante o congresso internacional sobre a paz e espirito dos homens organizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO, em 1998, na Costa do Marfim.

Elucidando que a cultura da paz consiste em desenvolver valores, atitudes e comportamentos que reflecte e favorece o convívio e a parceria fundado nos princípios de liberdade, justiça e democracia em todos os direitos humanos, a tolerância, solidariedade, rejeitando a violência e se dedicando a prevenção e conflitos.

“Como tendo suas causas profundas e a resolução de problemas através do diálogo e da negociação para garantir um pleno exercícios de seus direitos, como membro de participação no processo de desenvolvimento da pessoa e da sociedade”, precisou.

Para o ministro, a paz é um desejo profundamente enraizado na humanidade. É a inspiração de um a sociedade reconciliada e é a condição de uma vida digna, pois para ser o humano a paz não é processo natural mas sim cultura. Por isso, precisa de ser construída, consolidada e cuidada, educando para a paz.

“O papa Paulo VI reforçou a ideia da paz apresentando como novo rosto do desenvolvimento, a paz. Esta não é uma coisa pronta é um continuo fazer, é um processo dinâmico e permanente que afecta todas as pessoas e todas instituições”, frisou.