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Discurso do presidente Lula durante abertura da 37ª Cúpula da União Africana

. PARTICIPACION DEMOCRATICA .

Un articulo do Governo do Brasil

É com grande alegria que volto pela vigésima primeira vez à África, agora novamente como presidente do Brasil, para me dirigir aos líderes da União Africana. Venho para reafirmar a parceria e o vínculo do nosso país e do nosso povo com este continente irmão.


Lula e África

A luta africana tem muito em comum com os desafios do Brasil. Mais da metade dos 200 milhões de brasileiros se reconhecem como afrodescendentes. Nós, africanos e brasileiros, precisamos traçar nossos próprios caminhos na ordem internacional que surge.

Precisamos criar uma nova governança global, capaz de enfrentar os desafios do nosso tempo.

Já não vigoram as teses do Estado mínimo. Planejar o desenvolvimento agrícola e industrial voltou a ser parte das políticas públicas em todos os quadrantes.

As transições energética e digital demandam o incentivo e a orientação dos governos.

Tentativas de restituir um sistema internacional baseado em blocos ideológicos não possuem lastro na realidade. A multipolaridade é um componente inexorável e bem-vindo do século XXI. A consolidação do BRICS como principal espaço de articulação dos países emergentes é um avanço inegável.

Sem os países em desenvolvimento não será possível a abertura de novo ciclo de expansão mundial, que combine crescimento, redução das desigualdades e preservação ambiental, com ampliação das liberdades.

O Sul Global está se constituindo em parte incontornável da solução para as principais crises que afligem o planeta.

Crises que decorrem de um modelo concentrador de riquezas, e que atingem sobretudo os mais pobres – e entre estes, os imigrantes. A alternativa às mazelas da globalização neoliberal não virá da extrema direita racista e xenófoba. O desenvolvimento não pode ser privilégio de poucos.

Só um projeto social inclusivo nos permitirá erigir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas. Não haverá estabilidade nem democracia com fome e desemprego.

O momento é propício para resgatar as melhores tradições humanistas dos grandes líderes da descolonização africana.

Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população.

A solução para essa crise só será duradoura se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino. Um Estado palestino que seja reconhecido como membro pleno das Nações Unidas.

De uma ONU fortalecida e que tenha um Conselho de Segurança mais representativo, sem países com poder de veto, e com membros permanentes da África e da América Latina. Há dois anos a guerra na Ucrânia escancara a paralisia do Conselho. Além da trágica perda de vidas, suas consequências são sentidas em todo o mundo, no preço dos alimentos e fertilizantes.

Não haverá solução militar para esse conflito. É chegada a hora da política e da diplomacia.

Senhoras e senhores, com seus 1 bilhão e 500 milhões de habitantes, e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. O Brasil quer crescer junto com a África, mas sem ditar caminhos a ninguém.

O povo brasileiro está recuperando sua soberania política e econômica. Estamos adotando um projeto de transformação ecológica, que nos permitirá dar um salto histórico. Estamos resgatando nossa democracia, tornando-a cada vez mais participativa.

Com o Bolsa Família e outras políticas públicas bem-sucedidas voltaremos a sair do mapa da fome, retirando milhões de brasileiros da pobreza. Falar de “Educação Inclusiva”, tema desta Cúpula, é falar de futuro. No mundo, quase 250 milhões de crianças estão fora da escola. No Brasil, estamos implantando escolas em tempo integral, além do pagamento de uma poupança para os alunos mais pobres do ensino médio, como forma de reduzir a evasão escolar.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para uma versão inglês

 

Question related to this article.

Where in the world can we find good leadership today?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Tenho o orgulho de dizer que milhares de africanos concluíram seus estudos no Brasil. Mas vamos fazer ainda mais. Vamos ampliar o número de bolsas ofertadas para receber estudantes africanos em nossas instituições públicas de ensino superior.

Estamos dispostos a desenvolver programas educacionais na África e a promover intenso intercâmbio de professores e pesquisadores. Vamos colaborar para que a África possa se tornar independente na produção de alimentos e energia limpa.

São 400 milhões de hectares espalhados por mais de 25 países, com potencial de fazer deste continente um grande celeiro para o mundo, viabilizando políticas de combate à fome e produção de biocombustíveis.

Quero igualmente estender nossa parceria para a área da saúde. Há muito a aprender com as estratégias sanitárias de ambos os lados, e a possibilidade de estruturar sistemas públicos robustos e de alcance amplo.

Vamos trabalhar com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças para enfrentar doenças tropicais negligenciadas. Teremos como meta a ampliação do acesso a medicamentos, evitando a repetição do “apartheid” de vacinas que vimos na COVID-19.

Cuidar também da saúde do planeta é nossa prioridade. O imperativo de proteger as duas maiores florestas tropicais do mundo, a Amazônica e a do Congo, nos torna protagonistas na agenda climática.

Os instrumentos internacionais hoje existentes são insuficientes para recompensar de forma eficaz a proteção das florestas, sua biodiversidade e os povos que vivem, cuidam e dependem desses biomas.

Com a recuperação de áreas degradadas, podemos criar um verdadeiro cinturão verde de proteção das florestas do Sul Global. Em conjunto com parceiros africanos, o Brasil quer desenvolver e construir uma família de satélites para monitorar o desmatamento.

Para levar adiante todas essas iniciativas vamos criar um posto avançado de cooperação junto à União Africana em setores como pesquisa agrícola, saúde, educação, meio ambiente e ciência e tecnologia.

Nossa representação diplomática em Adis Abeba contará em breve com funcionários de órgãos governamentais como a Agência Brasileira de Cooperação, a EMBRAPA e a FIOCRUZ, nossos órgãos de pesquisa e desenvolvimento em agropecuária e saúde.

Senhores e senhoras, nossos caminhos vão se reencontrar no G20, no Rio de Janeiro, e na COP 30, em Belém. A presença da União Africana como membro pleno do G20 será de grande valia. Mas ainda é necessário a inclusão de mais países do continente como membros plenos. Temos agendas comuns a defender.

É inadmissível que um mundo capaz de gerar riquezas da ordem de US$ 100 trilhões de dólares por ano conviva com a fome de mais de 735 milhões de pessoas. Estamos criando no G20 a Aliança Global contra a Fome, para impulsionar um conjunto de políticas públicas e mobilizar recursos para o financiamento dessas políticas.

Cerca de 60 países, muitos deles na África, estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso reflete o caráter obsoleto das instituições financeiras, como o FMI e o Banco Mundial, que muitas vezes agravam crises que deveriam resolver.

É preciso buscar soluções para transformar dívidas injustas e impagáveis em ativos concretos, como rodovias, ferrovias, hidroelétricas, parques de energia eólica e solar, produção de hidrogênio verde e redes de transmissão de energia. Precisamos acompanhar passo a passo a evolução das novas tecnologias.

A Inteligência Artificial não pode tornar-se monopólio de poucos países e empresas. Mas podem também constituir-se em terreno fértil para discursos de ódio e desinformação, além de causar desemprego e reforçar vieses de raça e gênero, que acentuam injustiças e discriminação.

O Brasil vai promover a interação do G20 com o Painel de Alto Nível criado pelo Secretário-Geral da ONU para apoiar as discussões sobre o Pacto Digital Global.

Esperamos, com isso, contribuir para uma governança efetiva e multilateral em Inteligência Artificial e que incorpore plenamente os interesses do Sul Global.

Minhas amigas e meus amigos, quero terminar dizendo que não há Sul Global sem a África.

Retomar a aproximação do Brasil com a África é recuperar laços históricos e contribuir para a construção de uma nova ordem mundial, mais justa e solidária. Permite-nos, sobretudo, somar esforços na superação dos desafios que temos à frente.

Muito obrigado.

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Luanda acolhe terceiro Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artigo de Mundo ao Minuto

Angola acolhe nos dias 22, 23 e 24 de novembro próximo a 3.ª Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência — para abordar temáticas do continente sobre a prevenção da violência, foi hoje anunciado.

Uma comissão intersetorial, coordenada pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, já prepara o encontro que deve decorrer sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.

(Clickear aquí para la version inglês.)

Question for this article:

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

A Bienal de Luanda, encontro que resulta de uma decisão da 24ª Sessão da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana em 2015, deve reunir chefes de Estado e de Governo do continente e do mundo, jovens líderes e organizações internacionais.

O Governo angolano, em comunicado, refere que instituições financeiras, setor privado, sociedade civil, comunidades científicas, artísticas e desportivas devem participar também no encontro para abordar questões cruciais do continente e promover a prevenção da violência.

Um memorando de entendimento celebrado em 20 de junho de 2023 entre o Governo angolano, através da Bienal de Luanda, e a Organização dos Estados de África, Caribe e Pacífico (OEACP) também esteve em análise a nível do órgão preparatório.

Assegurar a participação ativa da OEACP e dos Estados membros das seis regiões da organização, apoiar a mobilização de recursos de parceiros e atores e identificar iniciativas conjuntas que possam ser integradas no programa da Bienal de Luanda constituem alguns dos eixos do referido memorando.

A 2.ª Bienal de Luanda decorreu entre 27 e 30 de novembro de 2021 (consulte CPNN de dezembro de 2021.

Angola: Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia

. IGUALDAD HOMBRES/MUJERES .

Extratos do site da Bienal de Luanda

O Iº Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, que tem lugar nos dias 25 e 26 do corrente mês de Maio, é um evento que tem como foco a luta da mulher pela igualdade, emancipação, desenvolvimento continental para a Paz e Democracia, inserido no âmbito da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não-Violência, que é uma iniciativa conjunta entre o Governo de Angola, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a União Africana (UA).

A Inovação Tecnológica como Ferramenta para o Alcance da Segurança Alimentar Combate a Seca no Continente Africano


Vídeo do evento

Sobre o Fórum

Workshops

O Iº Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, é marcado com painéis reflexivos ao modelo de workshops, entretanto apresentadas em formato interactivo. Entretanto, os momentos de trabalho foram concebidos para serem vividos nos dois dias de trabalho. No dia 25, serão debatidos três painéis, designadamente 1º painel – os desafios da globalização no processo de empoderamento do gênero, 2º painel – inovação tecnológica e educação para alcance da igualdade do género – (desafios e oportunidades) e 3º painel – a formalização como mecanismo de inclusão social e financeira.

Palestras

O fórum traz reflexões na voz de oradores internacionais cuja experiência facilita a compreensão dos desafios da globalização no processo de empoderamento do gênero, inovação tecnológica e educação para alcance da igualdade do género – (desafios e oportunidades) e formalização como mecanismo de inclusão social e financeira.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para um artigo em inglês)

Question related to this article:

Can the women of Africa lead the continent to peace?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Os Objectivos

O Fórum tem ainda como objectivos específicos:

– Identificar áreas de convergência dentro dos capítulos nacionais da Bienal de Luanda e expandir a posição de grupos de líderes de jovens mulheres a nível nacional,

– Estabelecer protocolos de cooperação regional, continental e internacional,

– Propor acções concretas para qualificação de jovens mulheres, promovendo oportunidades para o acesso ao mercado de trabalho.

Temas Propostos

Com efeito, a abordagem dos temas enquadra- se na reflexão universal com o foco continental, sobre os principais eixos da “Estratégia de longo prazo Angola 2025”, da “Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 da ONU”, da “Agenda 2063 da União Africana”, bem como , do “Plano de Acção do Sector para a Prioridade África e Relações Exteriores da UNESCO, no quadro da Estratégia Operacional para a África – 2022-2029”, que promovam e assegurem a participação das mulheres na definição do futuro do globo”.

– Inovação Tecnológica e Educação para o Alcance da Igualdade do Género.

– Desafios da Segurança Alimentar e Alterações Climáticas no Continente Africano.

– A Formalização como Mecanismo de Inclusão Social e Financeira.

– O Papel da Mulher na Consolidação da Paz e Prevenção de Conflitos.

Resultados Esperados

Com a realização do Fórum espera-se alcançar os seguintes resultados:

1. Promoção e divulgação de todas acções conducentes à paz e reconciliação a nível do continente africano.

2. Aumento da consciência a nível regional, continental e internacional de liderança da mulher e meninas na conquista e manutenção da paz do incremento e consolidação da democracia.

Público

Alvo

✓ Mulheres Líderes das Organizações Regionais Africanas
✓ Mulheres Líderes, Chefes de Governo e Membros dos PALOPs, CPLP e OEACP
✓ Organizações internacionais e nacionais
✓ Chefes e Representantes de Missões Diplomáticas
✓ Empresas públicas e privadas
✓ Entidades do sector privado

Francisco: “No toquen la República Democrática del Congo, no toquen África”

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Pagina12

El papa Francisco denunció el martes “el colonialismo económico” que saquea los recursos de África, poco después de llegar a Kinshasa, capital de la República Democrática del Congo (RDC), primera etapa de una gira africana.”No toquen la República Democrática del Congo, no toquen África. Dejen de asfixiarla, porque África no es una mina que explotar ni una tierra que saquear”.


Fotograma del video de la visita del Papa

“Que África sea protagonista de su propio destino”, proclamó Francisco ante las autoridades y el cuerpo diplomático del país. En un discurso en el palacio presidencial en Kinshasa, el Papa afirmó que la historia del país se ha visto torpedeada por conflictos pero también por el dominio de intereses extranjeros.”Tras el colonialismo político, se ha desatado un ‘colonialismo económico’ igualmente esclavizador. Así, este país, abundantemente depredado, no es capaz de beneficiarse suficientemente de sus inmensos recursos”, dijo el pontífice, de 86 años.

 
“El veneno de la avaricia ha ensangrentado sus diamantes. Es un drama ante el cual el mundo económicamente más avanzado suele cerrar los ojos, los oídos y la boca. Sin embargo, este país y este continente merecen ser respetados y escuchados”, agregó el papa argentino en su aplaudido discurso.

La República Democrática del Congo, un inmenso país del centro de África que se independizó de Bélgica en 1960, tiene inmensas reservas de minerales, pero es uno de los países más pobres del planeta.

Alrededor de dos tercios de la población viven con menos de 2,15 dólares al día, según el Banco Mundial. Igualmente, el este del país se ha visto devastado por conflictos armados. Francisco alentó por ello los esfuerzos de paz, y enfatizó que “no podemos acostumbrarnos a la sangre que corre en este país desde hace décadas”. 

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del artículo.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Igualmente destacó la importancia de que haya “elecciones libres, transparentes y creíbles”, en un país que prevé comicios presidenciales el 20 de diciembre.”No debemos dejarnos manipular ni comprar por quienes quieren mantener al país en la violencia, para explotarlo y hacer negocios vergonzosos”, añadió Francisco. A su lado estaba sentado el presidente congoleño Felix Tshisekedi, quien accedió al poder en 2018 en unas elecciones muy cuestionadas.

Pancartas y cánticos

La alegría desbordó las calles de la capital, Kinshasa, adonde llegó el papa Francisco, quien fue recibido con pancartas, cánticos y en medio de un fuerte dispositivo de seguridad. 

“El Papa está aquí, no más peleas inútiles. Este es el apoyo que el país estaba esperando para ser mejor atendidos por la comunidad internacional. Estamos felices”, dijo a EFE Aime Mboyo, uno de los cientos de miles de fervientes católicos y de religiosos que se apresuraron a recibir al pontífice. 

En el aeropuerto internacional de Ndjili de Kinshasa -donde fue recibido por el primer ministro congoleño, Sama Lukonde- y a lo largo del bulevar Lumumba, una de las principales arterias de la ciudad que Francisco recorrió en el papamóvil, los fieles vibraron haciendo ondear sus carteles y palmas. “Somos un país de paz y hospitalidad. El Papa está en su casa y puede quedarse aquí si quiere”, señaló desde el barrio de Limete, en el noreste de la capital, Angélique Mutombo, una anciana que agitaba con sus manos un pañuelo con la imagen del pontífice.

Además de los fieles, un fuerte dispositivo de seguridad integrado por miles de agentes fue activado este martes en la capital. Grandes retratos del Papa colgados sobre paneles publicitarios y pancartas con mensaje de acogida, como “Bienvenido a nuestra casa”, fueron los accesorios del baño de multitudes que acompañó a Francisco al recorrer la avenida de camino al Palacio de la Nación, donde se reuniría con el presidente Tshisekedi.

“Desplegamos 7.500 efectivos de la Policía Nacional congoleña para garantizar una buena seguridad para este gran invitado al país”, detalló  el general Sylvain Kasongo, el responsable policial en Kinshasa.

(Nota del editor: Según CNN, el viernes, el papa partirá de Kinshasa hacia la capital de Sudán del Sur, Juba, donde se le unirán el arzobispo de Canterbury, Justin Welby, y el moderador de la Asamblea General de la Iglesia de Escocia, Iain Greenshields. “Esta será una visita histórica “, dijo Welby. “Después de siglos de división, los líderes de tres partes diferentes (del cristianismo) se están uniendo de una manera sin precedentes).

La no-violencie en Africa y la actualidad de la paz

TOLERANCIA E SOLIDARIDAD .

Un artículo de Ester Masso Guijarro en The Conversation (republicado bajo una licencia Creative Commons)

¿Sabía usted que ubuntu es mucho más que un software libre? Más aún: el nombre del famoso sistema, como tantas otras cosas, como el propio ser humano, hunde sus raíces en África.

Los conflictos bélicos crecientes asociados a la globalización constituyen un problema de máxima relevancia en África. Junto a las consecuencias directas de las descolonizaciones mal hechas, nuevas y viejas formas de contienda convierten muchos lugares del continente en escenarios recurrentes de guerras y masacres, palabras estas además que suelen ocupar los noticiarios habituales y que contribuyen, una vez más, al nefasto estereotipo del África intrínsecamente problemática y violenta, atrasadamente no moderna, inexplicablemente “primitiva”.


Retrato de mujeres sudanesas that formed part of the exhibition ‘En sus manos: Mujeres haciéndose cargo de la paz’. UN Women/Flickr , CC BY-NC-ND

Esta reflexión propone, desmarcándose de lo anterior y partiendo como marco teórico de los estudios sobre la paz, traer a colación experiencias africanas que muestren su gran dinamismo en, precisamente, lo opuesto a las diversas formas de violencia: el amplio y necesario campo de la resolución de conflictos, del restañamiento de profundas heridas sociales y humanas a través de la no violencia.

La cultura de paz en África

Curiosamente, el “Día Internacional de la Paz” (el 21 de septiembre desde 2001, aunque reconocido desde 1981) y el “Día Internacional de la No Violencia” (desde 2007, el 2 de octubre, en la poderosa efeméride del nacimiento de Mahatma Gandhi), son dos días distintos. ¿Dos cosas distintas? ¿Es solo una cuestión de interés puramente dialéctico que “no violencia” y “paz” sean dos conceptos diferentes –aunque evidentemente muy relacionados y confluyentes–? ¿Importa solamente a los científicos sociales, en sus garitos intelectuales –elevados y tantas veces inútiles–, o que le importe también a las Naciones Unidas significa que engendra una relevancia social y que le pueda, así, importar a la gente normal –esa gente común y, por lo tanto, rebelde–?

El concepto específico de “no violencia” alude a todo un campo de estudios, aplicaciones e intervenciones sobre lo que hoy llamamos “cultura de paz”, como prospectiva necesaria para trabajar en formas alternativas de habitar y resolver conflictos en el mundo globalizado.

Por otro lado, hablar de no violencia en África significa llamar la atención sobre, precisamente, lo que suele escamotearse en el discurso público más generalizado sobre el continente: su potencial en materia de resolución pacífica de conflictos (anclado en numerosas tradiciones, valores y prácticas sociales), en lugar de su supuesto (tan reseñado) potencial violento.

Así, encontramos variadas prácticas tradicionales africanas que sirven para la paz, desmarcándonos con ello de la vieja dicotomía entre tradición y contemporaneidad. Por más que muchos de estos valores o prácticas posean raíces tradicionales, el hecho es que constituyen hoy una realidad, y ello los torna, pues, como mínimo “tradiciones” constantemente contestadas y reeditadas, puramente actuales.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para una versión inglês.)

Question for discussion

Can we learn from the conflict resolution methods of pre-colonial Africa?

(El artículo continúa del lado izquierdo de la página)

El ejemplo sudafricano

En las últimas décadas resultan esencialmente paradigmáticos los ejemplos de justicia reconciliadora (no punitiva) tras el apartheid sudafricano y el genocidio ruandés (con la justicia transicional gacaca). Nos dedicaremos aquí solamente al primero.

Viajemos al 15 de abril de 1996, día en que la Comisión de la Verdad y la Reconciliación de Sudáfrica dio comienzo a las primeras audiencias públicas sobre las violaciones de los derechos humanos cometidas durante la época del apartheid. Su objetivo principal era fomentar la unidad nacional y la reconciliación, o lo que el pueblo sudafricano llama ubuntu. Como lo afirmara Mandela: “Construyamos una unidad nacional. Quizá no nos sea posible olvidar, pero podemos perdonar”. Con el propósito de infundir ese espíritu, el pueblo sudafricano acordó examinar el pasado, porque para poder mirar hacia delante habían de conocer lo que sucedió antes.

La Comisión se dedicó a examinar los crímenes cometidos durante un período de treinta y tres años con tres objetivos primordiales: investigar los delitos, ofrecer compensación a algunas de las víctimas y otorgar amnistía a algunos de los transgresores a cambio de confesiones veraces. Dio prioridad a la rehabilitación, es decir, promovía que la comunidad acogiera a quienes regresaran a ella tras confesar sus delitos y mostrar remordimiento. Ello era expresión pura del espíritu ubuntu, que toma en cuenta la totalidad de la humanidad de la persona y su relación con la comunidad, en lugar de considerar solamente los actos de transgresión de la ley cometidos por el individuo.

Las justicia ubuntu constituye ejemplo notorio de tantos acervos culturales africanos que habrían de ser considerados por su enorme potencial de cultura de paz y no violencia, por sus posibilidades en materia de resiliencia y cohesión sociales; prácticas y epistemologías africanas que pueden constituir alternativas de construcción ciudadana no violentas, de gran calidad democrática.

Conclusiones

El ubuntu seguramente sea uno de los ejemplos más paradigmáticos, hasta cinematográficos, del asunto que nos ocupa aquí. Sin embargo, podríamos citar tantas otras prácticas de no violencia, en el pasado y el presente africanos, que nos inspirarían igualmente: la orientación clásica sufí pacifista en los orígenes de la tariqa Muriddiya en el Senegal colonizado por Francia, el Consejo de Justicia Anuak en Gambella (Etiopía), el movimiento ecofeminista de la “mujer árbol” Wangari Muta Maathai en Kenia o, incluso, el movimiento senegalés Y’en a Marre, creado en 2011 por raperos y periodistas senegaleses, como ejemplo no violento de intervención ciudadana con gran potencia transformadora en lo político.

En esta reflexión me desmarco, una vez más, de la difusión del África infame que muestran los medios, violenta y conflictiva, exenta de recursos propios para solucionar problemas a menudo de generación externa o, al menos, donde el concurso internacional posee un peso específico crucial.

Cuántas otras “Áfricas” hay de las que nada se ocupan los medios, porque lo bueno no es noticia, no vende periódicos o, dicho de modo más escolar, las estrategias socialmente adaptativas y sostenibles no representan un atractivo para los medios de masa.

Sin renunciar nunca a la denuncia, necesaria, de los profundos males que el continente negro está viendo agravados por (y en) la globalización, recurramos también en Occidente a sus amplios potenciales y prácticas para inspirarnos en alternativas no violentas, justas y equitativas, de vida colectiva en el mundo contemporáneo.

Pese a lo que se esfuerzan en contarnos, la paz está de moda en África y, por suerte, cuenta también con poderosas tradiciones a sus espaldas que la refrendan, reinventan y vindican.

Ester Masso Guijarro esta Profesora Titular de Filosofía Moral y miembro de la Unidad de Excelencia FiloLab, Universidad de Granada

The Conversation

Diekumpuna Sita José Aborda Bienal de Luanda com Comissária da CEEAC

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artigo da Agência Angola Press

O director Executivo da 2ª Edição da Bienal da Paz, embaixador Diekumpuna Sita José,  abordou, nesta sexta-feira, questões estratégicas e operacionais com a comissária da promoção do género e desenvolvimento humano e social da Comunidade Económica dos Estados da África Central, Yvette Ngadu.

A  segunda edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz está marcada para Setembro deste ano.

Durante a audiência foram abordadas questões relacionadas com a intervenção da organização regional na captação de apoios e parceiros que contribuam para a concretização do sucesso do evento regional, que está sob a responsabilidade repartida de Angola, da Unesco e União Africana.

Segundo  Sita José, Yvette Ngadu manifestou disponibilidade da organização regional em ajudar na mobilização de parceiros e recolha de iniciativas para uma participação mais alargada dos países africanos no encontro cultural de maior projecção anual.

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Question for this article:

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

O diplomata angolano avançou que o conceito da segunda edição vai girar em torno da cultura, património e a paz como contributo para uma África mais sustentável e unida.

O evento, uma realização tripartida (Angola, União Africana e UNESCO) visa promover a harmonia e a irmandade entre os povos através de actividades e manifestações culturais e cívicas, com a integração das elites africanas e representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais e religiosas, assim como intelectuais, artistas e desportistas.

A bienal visa ainda estabelecer uma cooperação cada vez mais estreita com a Unesco, com vista a promoção de uma verdadeira cultura de paz em África.

A 1.ª edição realizada de 18 a 22 de Setembro de 2019 reuniu 16 países africanos e 600 participantes internacionais, com a temática de compromisso com a paz e o desenvolvimento sustentável.

Trata-se de uma plataforma para promover a diversidade cultural e a unidade africana, um lugar propício para intercâmbios culturais e intra-africanos, sendo uma reunião especial, que reúne a cada dois anos actores e parceiros de um movimento pan-africano para a prevenção da violência e dos conflitos e a consolidação da paz.

A coordenação da Bienal 2021 estabelecida em Decreto Presidencial é da ministra de Estado  da Área  Social, Carolina Cerqueira, que, em 2019, foi signatária, na qualidade de então ministra da Cultura, em Paris, do Acordo com  a Unesco  sobre a responsabilidade das partes na realização da Bienal da Paz.

Embaixadores enaltecem esforços de Angola para a paz em África

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artigo de O País

O Comité de Representantes Permanentes (CRP) da União Africana (UA) encorajou, nesta Terça-feira, Angola a prosseguir com os esforços para a promoção de um movimento panafricano de prevenção da violência e de conflitos, através do seu compromisso de divulgação de uma cultura de paz em África

De acordo com uma nota da Representação Permanente de Angola junto da UA, o incentivo foi manifestado durante a reunião do CRP, que decorre desde 20 de Janeiro, no formato virtual

O documento sublinha que na mesma sessão foi apresentada uma comunicação sobre o 1.º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África – Bienal de Luanda, realizado em Angola, de 18 a 22 de Setembro de 2019

Na sua comunicação, o Representante Permanente de Angola junto da UA, Francisco José da Cruz, referiu que depois do “bem-sucedido 1.º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África – Bienal de Luanda”, o Governo angolano já está a criar as condições para a próxima edição, este ano, tendo o Presidente da República, João Lourenço, criado uma Comissão Multissectorial para o efeito.

(Clickear aquí para la version inglês.)

Question for this article:

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

Can the African Union help bring a culture of peace to Africa?

Will UNESCO once again play a role in the culture of peace?

Além do esperado impacto na componente Paz e Segurança, o objectivo é enquadrar o evento no espírito de celebração do Tema do Ano de 2021 da União Africana: “Arte, Cultura e Património: Alavancas para construir a África que queremos”.

O CRP mostrou-se unânime em considerar que a realização do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África – Bienal de Luanda insere-se nos esforços da União Africana relativos à procura da paz, tendo o Departamento dos Assuntos Sociais felicitado a proposta de Angola e apelado ao apoio dos Estados-Membros da UA.

O documento apresentado recorda que o Governo de Angola e a UNESCO acordaram a 18 de Dezembro de 2018 realizar o 1.º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África – Bienal de Luanda, em Setembro de 2019, a fim de fortalecer o movimento Pan- Africano para uma cultura de paz e de não-violência, através do estabelecimento de uma parceria multilateral entre governos, sociedade civil, comunidade artística e científica, sector privado e organizações internacionais.

O evento tem como objectivo estratégico a promoção de uma África pacífica e próspera através da defesa e incentivo de acções para, entre outros fins, prevenir conflitos na gestão dos recursos naturais nacionais e transfronteiriços no continente africano, assim como educar uma geração de jovens africanos como agentes da paz, estabilidade e desenvolvimento.

A primeira edição baseou-se em três eixos principais: Fórum de Parceiros–Uma Aliança para África; Fóruns Temáticos: Fórum de Ideias, Fórum dos Jovens e Fórum das Mulheres; Festival de Culturas. A 41.ª Sessão Ordinária do Comité de Representantes Permanentes (CRP) está a decorrer desde 20 de Janeiro, no formato virtual, antecedendo o 38. º Conselho Executivo (Chefes de diplomacias) e a 34.ª Sessão da Assembleia da UA (Chefes de Estado e de Governos), marcados para 3 e 4, e 6 e 7 de Fevereiro, respectivamente.

A reunião tem em discussão diversos relatórios, incluindo sobre as actividades dos sub-comités do CRP, dos Comités Técnicos Especializados (CTE) da Comissão da União Africana, de outros órgãos da UA e das Agências Especializadas. A União Africana consagra 2021 como o “Ano das Artes, Cultura e Património: Alavancas para Construir a África que Queremos”. O ano de 2020 teve como tema “Silenciar as Armas: Criação de Condições Favoráveis para o Desenvolvimento de África”.

Boletín español: el 01 de noviembre 2020

CULTURA DE PAZ FLORECE EN ÁFRICA

A juzgar por los numerosos artículos de África en CPNN este mes, la cultura de paz está floreciendo en África.

Unión Africana (UA). La UA continúa liderando la cultura de paz en África, como lo hemos visto en los últimos años con CPNN.  Este mes, el grupo de trabajo sobre paz y seguridad conjunto de la UA y las Naciones Unidas celebró su 19ª reunión consultiva. En la reunión se debatieron los avances y la cooperación en apoyo de los procesos electorales en curso en Costa de Marfil, Ghana y Guinea. En la reunión también se intercambiaron opiniones sobre la situación en Etiopía, Libia, Malí, Somalia, Sudán del Sur, Sudán y el Sahara Occidental.

El Enviado de la Juventud de la UA, en cooperación con otras organizaciones africanas, auspició este mes una serie de eventos virtuales en cinco regiones destinados a desarrollar las capacidades de liderazgo de las jóvenes africanas. Los grupos focales discutieron derechos económicos y justicia, salud y derechos sexuales y reproductivos, justicia climática, tecnología e innovación para la acción feminista, movimiento y liderazgo feminista, violencia de género y la iniciativa “Silencing the Gun”.

La Misión de Paz de las Primeras Damas Africanas (AFLPM) desempeña un papel de apoyo para la Unión Africana, así como para las organizaciones regionales y los gobiernos nacionales, en la promoción de una cultura de paz y prevención de conflictos. Este mes, CPNN reimprime una entrevista con el Asistente Especial del presidente sobre el trabajo de la organización.

Costa de Marfil. De cara a las elecciones nacionales en Costa de Marfil, muchos sectores están trabajando por una cultura de paz para evitar que se repita la violencia que empañó las elecciones de años anteriores. Esto incluye a las Voix de femmes, los jefes tradicionales de Gagnoa, los jóvenes líderes cristianos y musulmanes reunidos por la Fundación Félix Houphouët-Boigny para la búsqueda de la paz y el grupo musical Les Héritiers du Zouglou. La cultura de la paz está profundamente arraigada en Costa de Marfil, ya que fue en Yamoussoukro en 1989 donde nació el programa de la UNESCO sobre la cultura de la paz. La Red de Fundaciones e Instituciones de Investigación para la Promoción de una Cultura de Paz en África reimprime el boletín de CPNN cada mes.

Guinea. También en Guinea para reducir la violencia durante el período preelectoral, la sociedad civil se movilizó por una cultura de paz. La ONG Conseil de Réflexion pour une Guinée Nouvelle (CRGN) ha lanzado una campaña para garantizar elecciones inclusivas, pacíficas, transparentes y creíbles y para sensibilizar y educar a los ciudadanos sobre la cultura de paz.

Nigeria. Los candidatos a gobernador en las próximas elecciones en el estado de Ondo se han comprometido a abrazar la paz. Asumieron el compromiso durante la firma de un acuerdo de paz organizado por el Comité Nacional de Paz (NPC) en colaboración con la Comisión Nacional Electoral Independiente (INEC).

Senegal. En Kédougou, cerca de las fronteras de Mali y Guinea, el grupo de expertos Institute of Tombouctou-Centre Africain d’Etudes de la Paix lanza una iniciativa titulada “Resiliencia en las fronteras” para promover la cultura de paz.

Liberia. Mariama H. Konneh, una joven activista por los derechos de las mujeres liberianas, ha sido seleccionada para participar en la Cumbre de la Cadena de Paz Global 2020 en Turquía. “Al transferir los conocimientos y habilidades adquiridos a través de la Cadena de Paz Global, espero construir una red de jóvenes activistas comprometidos con la defensa de la no violencia y los valores de tolerancia y coexistencia pacífica”, ella declaró.

Níger. Organizada por la ONG OXFAM, se lanzó una campaña de sensibilización para fortalecer la participación de mujeres y jóvenes en los distintos marcos de diálogo intercomunitario.

Gabón. Dedicado a la prevención y resolución de conflictos en la subregión de África Central, la creación de una red de “Jóvenes tejedores de la paz” en Gabón, Chad y Camerún fue presentado recientemente por el representante de las Naciones Unidas en Gabón, Dr. Stephen Jackson.

Burkina Faso. “Cultura de paz, prevención y gestión de crisis: promesas de cohesión social sostenible”, este es el tema de la 3ª edición de las “96 horas de la región Centro“, lanzado en Uagadugú.

El florecimiento de la cultura de paz en África ha sido estimulado y apoyado por la UNESCO desde la conferencia de Yamoussoukro de 1989 mencionada anteriormente. El apoyo de la UNESCO ha aumentado en los últimos años, como se detalla en más de 40 artículos de la CPNN.

      

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA



Côte d’Ivoire : The traditional chiefs of Gagnoa call for peaceful elections

LIBERTAD DE INFORMACIÓN



‘Democracy Has Won’: Year After Right-Wing Coup Against Evo Morales, Socialist Luis Arce Declares Victory in Bolivia Election

DESAROLLO SUSTENTABLE



Montreal: Demonstration for “climate justice”

DERECHOS HUMANOS




Comentario de la Alta Comisionada de Naciones Unidas para los Derechos Humanos, Michelle Bachelet, sobre el Sistema Integral de Verdad, Justicia, Reparación y No Repetición

EDUCACIÓN PARA PAZ



México : Ofrecen cursos y capacitación para construir una cultura de paz

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES



Mairo Al-Makura African First Ladies Peace Mission is Serious Business

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD


Yamoussoukro, Côte d’Ivoire : Young Christian and Muslim leaders take action for peace

DESARME Y SEGURIDAD



Red Cross : Nuclear ban: “Today is an historic day. We call on world leaders to act with courage and join the right side of history”

Angola defiende papel de la mujer africana en el gobierno

. IGUALDAD HOMBRES/MUJERES .

Un artículo de Prensa Latina

Angola seguirá impulsando el empoderamiento de la mujer y su participación en el gobierno, afirmó la ministra de estado para el Área Social, Carolina Cerqueira, en un evento regional que sesiona hoy [28 feb] en Windhoek, Namibia.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página.)

(Haga clic aquí para el artículo en Inglés)

Question related to this article:

Can the women of Africa lead the continent to peace?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Según informaron medios oficiales, Cerqueira ratificó en el décimo Congreso de la Organización Panafricana de Mujeres (OPM), la voluntad nacional de contribuir a la equidad y la paridad de género en la gestión pública.

La también vicepresidenta de la OPM, destacó igualmente que Angola alienta el papel de la mujer en la promoción de la cultura de paz en la región, ya sea mediante iniciativas institucionales o de la sociedad civil, así como la creación de mecanismos para garantizar los recursos financieros para el empoderamiento del sector femenino.

De acuerdo con la fuente, la funcionaria ratificó, además, la solidaridad y la amistad que unen a Angola y Namibia; una relación, dijo, de estrechos vínculos a lo largo de la historia de lucha por la independencia y desarrollo económico y social.

La presencia de Angola en este congreso, con una delegación compuesta por mujeres de diferentes sectores, incluida la diáspora, refleja el aprecio por Namibia y la importancia que el país otorga a la OPM, aseguró.

A la cita acudieron representantes de las cinco regiones del continente africano y contó con la participación de la viceprimera ministra de Namibia, Netumbo Nandi-Ndaitwah.

Bienal de Luanda: Foro Panafricano de Cultura de Paz 18-22 de septiembre 13 septiembre 2019

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo del UNESCO

La Directora General de la UNESCO, Audrey Azoulay, inaugurará la Bienal de Luanda, de cinco días de duración, que tendrá lugar del 18 al 22 de septiembre en la capital de Angola, con la participación de representantes de los gobiernos, la sociedad civil y las organizaciones internacionales, así como de artistas y científicos del continente y la diásopora africanos.


© UNESCO

La Directora General participará en la inauguración de la Bienal junto con João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente de Angola, Ibrahim Boubacar Keïta, presidente de Malí, Moussa Faki Mahamat, presidente de la Comisión de la Unión Africana, y Denis Mukwege, premio Nobel de la Paz 2018.

Los presidentes de la República del Congo y de Namibia también asistirán a la primera edición de la Bienal de Luanda, que se organizará en torno a tres ejes principales:

( Clickear aquí para la version inglês de este artículo o aquí para la version francês.)

 

Question related to this article.

The Luanda Biennale: What is its contribution to a culture of peace in Africa?

Will UNESCO once again play a role in the culture of peace?

1. Foro de Socios, Alianza para África: Creada por la UNESCO el año pasado, la Alianza moviliza a donantes, empresas de los sectores público y privado y organizaciones regionales e internacionales en torno a proyectos de desarrollo sostenible en África centrados en los ámbitos del mandato de la UNESCO, entre ellos la preservación del patrimonio y el apoyo a los medios de comunicación libres y pluralistas.

2. Foro de Ideas – Foros de Jóvenes y Mujeres: tres plataformas de reflexión sobre el futuro de África, centradas en la difusión de buenas prácticas y soluciones para la prevención de crisis y la resolución y atenuación de conflictos.

3. Festival de las Culturas: muestra de la diversidad cultural de los países africanos y de la diáspora africana.

Nacido de una asociación entre Angola, la Unión Africana y la UNESCO, el Foro tiene por objeto promover la prevención de la violencia y la resolución de conflictos facilitando los intercambios culturales en África y en la diáspora africana, así como conectar entre sí a las organizaciones y otros actores que trabajan en este ámbito en todo el continente. Se trata de fomentar la reflexión y facilitar la difusión de obras artísticas, ideas y conocimientos relativos a la cultura de paz. Se inspira en la Carta para el Renacimiento Cultural Africano de 2006.

Durante su visita a Angola, la Directora General de la UNESCO también firmará un acuerdo de colaboración para la creación de un programa nacional de doctorado en ciencia, tecnología e innovación, destinado a formar a 160 doctorandos para 2020. El proyecto forma parte de una asociación más amplia para fortalecer las capacidades educativas, científicas y culturales de Angola.

Más información sobre el Foro: https://pt.unesco.org/biennaleluanda2019 (en portugués)