Category Archives: PARTICIPACION DEMOCRATICA

México: Presentan iniciativa de Ley sobre la Paz en Durango

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo par Juan Cardénas en El Siglo de Durango

A fin de fortalecer el respeto de los derechos humanos, la seguridad y justicia de todos los duranguenses; pero sobre para que no se deje espacio a la violencia, el Congreso del Estado analizará una iniciativa para crear la Ley de Cultura de la Paz del Estado, así como la creación de dos Consejos en la materia.


Pendiente. La agenda por la paz forma parte de los temas que están considerados por los diputados locales para el actual periodo ordinario de sesiones.

“No basta con acrecentar las sanciones o agravar castigos, sino que debemos atacar el origen de los actos delictivos y dotar al Estado y a la sociedad de herramientas útiles que nos orienten de forma efectiva para vivir en paz”, dijo la diputada local Verónica Pérez Herrera.

( Clickear aquí para una version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How can culture of peace be developed at the municipal level?

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

Al realizar la ampliación de motivos sobre su iniciativa, la legisladora refirió la cultura de paz fomenta valores, actitudes y comportamientos como el respeto, tolerancia, igualdad, solidaridad, el diálogo y negociación, mismos que fortalecen la convivencia armónica y los lazos entre individuos de una misma comunidad e impulsa una perspectiva que abona a la construcción de una sociedad justa.

“La paz no solo consiste en la ausencia de conflicto sino que busca prevenir los mismos, por lo que corresponde a todos los miembros de una sociedad sin distinción, buscar y preservar el respeto y justicia para alcanzar la paz”, dijo Pérez Herrera ante el Pleno.

De esta manera, se busca establecer un Consejo Estatal que sería encabezado por el Secretario General de Gobierno y que agrupe a los entes públicos que inciden de manera directa en la conformación de una cultura de paz en sociedad, como la Fiscalía General del Estado, la Comisión Estatal de los Derechos Humanos, el Instituto Estatal de las Mujeres, la Secretaría de Seguridad Pública y el Sistema DIF; así como representantes del ámbito privado y de la sociedad civil.

Además, de un Consejo Consultivo Ciudadano para la Observancia de la Cultura de la Paz, conformado de manera honorífica por ciudadanos con experiencia en la materia, los cuales dotarán al organismo de calidad moral para emitir opiniones y recomendaciones respecto a las acciones a realizar.

También se dará paso a la creación de la Comisión Estatal del Fomento y Difusión de la Cultura de Paz, quien ejercerá las acciones, planes, programas, proyectos y medidas aprobadas por el Consejo Estatal y el Consejo Consultivo, conformada a su vez por representantes de ambos Consejos.

Lula: “Vamos voltar a nos relacionar com todos os países do mundo.”

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Discurso de posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reimpresso por Progressive International

Quero começar fazendo uma saudação especial a cada um e a cada uma de vocês, uma forma de lembrar e retribuir o carinho e a força que recebi todos os dias do povo brasileiro representado pela vigília Lula Livre, num dos momentos mais difíceis da minha vida.

Hoje, neste que é um dos dias mais felizes da minha vida, a saudação que eu faço a vocês não poderia ser outra, tão singela e ao mesmo tempo tão cheia de significado: Boa tarde, povo brasileiro!

Minha gratidão a vocês que enfrentaram a violência política antes, durante e depois da campanha eleitoral, que ocuparam as redes sociais e que tomaram as ruas debaixo de sol e chuva, nem que fosse para conquistar um único e precioso voto. Que tiveram a coragem de vestir a nossa camisa, e, ao mesmo tempo, agitar a bandeira do Brasil quando uma minoria violenta e antidemocrática tentava censurar nossas cores e se apropriar do verde e amarelo que pertence a todo povo brasileiro. A vocês que vieram de todos os cantos deste país, de perto ou de muito longe, de avião, de ônibus, de carro ou na boleia de um caminhão, de moto, bicicleta e até mesmo a pé, numa verdadeira caravana da esperança para esta festa da democracia.

Mas quero me dirigir também aos que optaram por outros candidatos. Vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todos e todas, olhando para o nosso luminoso futuro em comum e não pelo retrovisor de um passado de divisão e intolerância. A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra, ou uma família vivendo em desarmonia. É hora de reatarmos os laços com amigos e familiares, rompidos pelo discurso de ódio e pela disseminação de tantas mentiras. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz. A disputa eleitoral acabou.

Repito o que disse no meu pronunciamento após a vitória de 30 de outubro, sobre a necessidade de unir o país. Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande nação. Somos todos brasileiros e brasileiras, e compartilhamos uma mesma virtude. Nós não desistimos nunca. Ainda que nos arranquem todas as flores, uma por uma, pétala por pétala, nós sabemos que é sempre tempo de replantio e que a primavera há de chegar e a primavera já chegou. Hoje a alegria toma posse do Brasil de braços dados com a esperança.

Minhas queridas amigas e meus amigos, recentemente reli o discurso da minha primeira posse na Presidência em 2003, e o que li tornou ainda mais evidente o quanto o Brasil andou pra trás. Naquele primeiro de janeiro de 2003, aqui nesta mesma praça, eu e o meu querido vice José Alencar assumimos o compromisso de recuperar a dignidade e autoestima do povo brasileiro. E recuperamos. De investir para melhorar as condições de vida de quem mais necessita e investimos. De cuidar com carinho da saúde e da educação, e cuidamos. Mas, o principal compromisso que assumimos em 2003 foi o de lutar contra a desigualdade e a extrema pobreza, e garantir a cada pessoa deste país o direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar todo santo dia e nós cumprimos esse compromisso, acabamos com a fome e a miséria e reduzimos fortemente a desigualdade.

Infelizmente, hoje, 20 anos depois voltamos a um passado que julgávamos enterrado. Muito do que fizemos foi desfeito de forma irresponsável e criminosa. A desigualdade e a extrema pobreza voltaram a crescer. A fome está de volta, e não por força do destino, não por obra da natureza nem por vontade divina, a fome. A volta da fome é um crime, o mais grave de todos cometido contra o povo brasileiro. A fome é filha da desigualdade, que é a mãe dos grandes males que atrasa o desenvolvimento do Brasil. A desigualdade apequena nosso país de dimensões continentais ao dividi-lo em partes que não se reconhece. De um lado uma pequena parcela da população que tudo tem, do outro lado uma multidão a quem tudo falta e uma classe média que vem empobrecendo ano a ano pelas injustiças do governo. Juntos somos fortes, divididos seremos sempre o país do futuro que nunca chega e que vivem em dívida permanente com o seu povo. Se queremos construir hoje o nosso futuro, se queremos viver num país plenamente desenvolvido para todos e todas, não pode haver lugar para tanta desigualdade. O Brasil é grande, mas a real grandeza de um país reside na felicidade de seu povo, e ninguém é feliz de fato em meio a tanta desigualdade.

Minhas amigas e meus amigos, quando digo governar, eu quero dizer cuidar. Mais do que governar, vou cuidar com muito carinho deste país e do povo brasileiro. Nesses últimos anos o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas. Mães garimpando o lixo em busca de alimento para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo. Crianças vendendo bala ou pedindo esmola quando deveriam estar na escola vivendo plenamente a infância que tem direito. Trabalhadores e trabalhadoras desempregados, exibindo nos semáforos cartazes de papelão com a frase que nos envergonha a todos: “Por favor, me ajuda”. Fila na porta dos açougues em busca de ossos para aliviar a fome, e, ao mesmo tempo, filas de espera para compra de automóveis importados e jatinhos particulares. Tamanho abismo social é um obstáculo a construção de uma sociedade verdadeiramente justa, democrática e de uma economia próspera e moderna.

Por isso eu e o meu companheiro vice Geraldo Alckmin assumimos hoje, diante de vocês e de todo povo brasileiro o compromisso de combater dia e noite todas as formas de desigualdade no nosso país. Desigualdade de renda, desigualdade de gênero e de raça, desigualdade no mercado de trabalho, na representação política, nas carreiras do Estado, desigualdade no acesso a saúde, a educação e demais serviços públicos. Desigualdade entre a criança que frequenta a melhor escola particular e a criança que engraxa sapato na rodoviária sem escola e sem futuro, entre a criança feliz com brinquedo que acabou de ganhar de presente e a criança que chora de fome na noite de Natal. Desigualdade entre quem joga comida fora e quem só se alimenta das sobras. É inadmissível que os 5% mais ricos deste país detenham a mesma fatia de renda que os demais 95% de pessoas. Que seis bilionários brasileiros tenham uma riqueza equivalente ao patrimônio dos cem milhões mais pobres do país. Que um trabalhador ou uma trabalhadora que ganha um salário mínimo mensal leve 19 anos para receber o equivalente a que um super rico recebe em um único mês. E não adianta subir o vidro do automóvel de luxo para não ver nossos irmãos que se amontoam debaixo dos viadutos, carentes de tudo. A realidade salta aos olhos em cada esquina.

Minhas amigas e meus amigos, é inaceitável que continuemos a conviver com o preconceito, a discriminação e o racismo. Somos um povo de muitas cores e todas devem ter os mesmos direitos e oportunidades. Ninguém será cidadão ou cidadã de segunda classe, ninguém terá mais ou menos amparo do Estado, ninguém será obrigado a enfrentar mais ou menos obstáculos apenas pela cor da sua pele. Por isso estamos recriando o Ministério da Igualdade Racial, para enterrar a trágica herança do nosso passado escravista. Os povos indígenas precisam ter terras demarcadas e livres de ameaças de atividades econômicas ilegais e predatórias, precisam ter sua cultura preservada, sua dignidade respeitada, e sustentabilidade garantida. Eles não são obstáculo ao desenvolvimento. São guardiões de nossos rios e florestas e parte fundamental da nossa grandeza enquanto nação. Por isso estamos criando, estamos criando o Ministério dos Povos Indígenas para combater 500 anos de desigualdade. Não podemos continuar a conviver com a odiosa opressão imposta às mulheres, submetidas diariamente à violência nas ruas e dentro de suas próprias casas. É inadmissível que continuem a receber salários inferiores a dos homens, quando no exercício de uma mesma função elas precisam conquistar cada vez mais espaço nas instâncias dissuasórias deste país, na política, na economia, em todas áreas estratégicas. As mulheres devem ser o que elas quiserem ser, devem estar onde quiserem estar. Por isso estamos trazendo de volta o Ministério das Mulheres. Foi para combater a desigualdade e suas sequelas que nós vencemos a eleição. E esta será a grande marca do nosso governo, dessa luta fundamental surgirá um país transformado, um país grande e próspero, forte e justo, um país de todos por todos e para todos, um país generoso e solidário que não deixará ninguém para trás.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Latin America, has it taken the lead in the struggle for a culture of peace?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Minhas queridas companheiras e meus queridos companheiros, reassumo o compromisso de cuidar de todos os brasileiros e brasileiras, sobretudo daqueles que mais necessitam, de acabar outra vez com a fome neste país, de tirar o pobre da fila do osso para colocá-lo novamente no orçamento da União. Temos um imenso legado ainda vívido na memória de cada brasileiro e cada brasileira, beneficiário ou não das políticas públicas que fizeram uma revolução neste país. Mas não nos interessa viver do passado. Por isso, longe de qualquer saudosismo, nosso legado será sempre o espelho do futuro que vamos construir para este país. Em nossos governos o Brasil conciliou o crescimento econômico recorde com a maior inclusão social da história e se tornou a sexta maior economia do mundo, ao mesmo tempo em que 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza, geramos mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e todos os direitos assegurados. Reajustamos o salário mínimo sempre acima da inflação. Batemos recorde de investimento em educação, da creche à universidade, para fazer do Brasil exportador também de inteligência e conhecimento e não apenas o exportador de commodities e matéria-prima. Nós mais que dobramos o número de estudantes no ensino superior e abrimos a porta das universidades para a juventude pobre deste país. Jovens brancos, negros e indígenas para que o diploma universitário era um sonho inalcançável tornarem-se doutores. Combatemos um dos grandes focos de desigualdade, o acesso a saúde, porque o direito a vida não pode ser refém da quantidade de dinheiro que se tem no banco. Fizemos o Farmácia Popular que forneceu medicamentos a quem mais precisava e o mais do que isso que levou atendimento a cerca de 60 milhões de brasileiros e brasileiras das periferias das grandes cidades e nos pontos mais remotos do Brasil. Criamos o Brasil sorridente para cuidar da saúde bucal de todos os brasileiros e brasileiras. Fortalecemos o nosso Sistema Único de Saúde. E quero aproveitar para fazer um agradecimento especial aos profissionais do SUS pela grandiosidade do trabalho durante a pandemia, enfrentado bravamente um vírus, um vírus letal e um governo irresponsável e desumano.

Nos nossos governos, investimos na agricultura familiar e nos pequenos e médios agricultores, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa e fizemos isso sem descuidar do agronegócio, que obteve investimento em safras recordes ano após ano. Tomamos medidas concretas para combater as mudanças climáticas e reduzimos o desmatamento da Amazônia em mais de 80%. O Brasil consolidou-se como referência mundial no combate à desigualdade e a fome e passou a ser internacionalmente respeitado pela sua política externa, ativa e altiva. Fomos capazes de realizar tudo isso cuidando com total responsabilidade das finanças do país, nunca fomos irresponsáveis com o dinheiro público. Fizemos superávit fiscal todos os anos, eliminamos a dívida externa, acumulamos reservas de 370 bilhões de dólares e reduzimos a dívida externa a quase metade do que era quando chegamos no governo. Nos nossos governos nunca houve nem haverá gastança alguma. Sempre investimos e voltaremos a investir em nosso bem mais precioso que é o povo brasileiro.

Infelizmente muito do que construímos em 13 anos foi destruído em menos da metade desse tempo. Primeiro pelo golpe contra a presidenta Dilma em 2016, e, na sequência, pelos quatro anos de um governo de destruição nacional cujo legado a história jamais perdoará: 700 mil brasileiros e brasileiras mortos pelo covid-19, 125 milhões sofrendo algum grau de insegurança alimentar de moderada a muito grave e 33 milhões passando fome. Estes são apenas alguns números que na verdade não são apenas números, estatísticas e indicadores. São pessoas, homens, mulheres e crianças vítimas de um desgoverno afinal derrotado pelo povo no histórico 30 de outubro de 2022. Os grupos técnicos do gabinete de transição coordenado pelo meu vice Alckmin que por dois meses mergulharam nas entranhas do governo anterior trouxeram a público a real dimensão da tragédia.

O que o povo brasileiro sofreu nesses últimos anos foi a lenta e progressiva construção de um verdadeiro genocídio. Quero citar a título de exemplo um pequeno trecho das cem páginas desse verdadeiro relatório do caos produzido pelo gabinete da transição. Diz o relatório: O Brasil bateu recordes de feminicídio. As políticas de igualdade raciais sofreram severo retrocesso. Produziu-se desmonte da política da juventude e os direitos indígenas nunca foram tão ultrajados na história recente do país. Os livros didáticos que deverão ser usados no ano letivo de 2023 ainda não começaram a ser editados. Faltam remédios na farmácia popular, não há estoque de vacinas para o enfrentamento das novas variantes da covid-19. Faltam recursos para a compra de merenda escolar. As universidades corriam risco de não concluir o ano letivo. Não existe recurso para a Defesa Civil e a prevenção de acidentes e desastres. E quem está pagando a conta deste apagão é, outra vez, o povo brasileiro.

Meus amigos e minhas amigas, nesses últimos anos vivemos, sem dúvida, um dos piores períodos da nossa história, uma era de sombras, de incertezas e de muito sofrimento. Mas esse pesadelo chegou ao fim pelo voto soberano na eleição mais importante desde a redemocratização do país. Uma eleição que demonstrou o compromisso do povo brasileiro com a democracia e suas instituições. Esta extraordinária vitória da democracia nos obriga a olhar para frente a esquecer nossas diferenças que são muito menores que aquilo que nos une para sempre: o amor pelo Brasil e a fé inquebrantável em nosso povo.

Agora é hora de reacendermos a chama da esperança, da solidariedade e do amor ao próximo. Agora é hora de voltar a cuidar do Brasil e do povo brasileiro, gerar empregos, reajustar o salário mínimo acima da inflação, baratear o preço dos alimentos, criar ainda mais vagas nas universidades, investir fortemente na saúde, na educação, na ciência e na cultura. Retomar as obras de infraestrutura do Minha Casa, Minha Vida, abandonadas pelo descaso do governo que se foi. É hora de trazer investimentos e reindustrializar o Brasil, combater outras vezes as mudanças climáticas e acabar de uma vez por todas com a devastação dos nossos biomas, sobretudo a nossa querida Amazônia. Romper com o isolamento internacional e voltar a se relacionar com todos os países do mundo. Não é hora para ressentimentos estéreis. Agora é hora de o Brasil olhar para frente e voltar a sorrir. Vamos virar esta página e escrever em conjunto um novo e decisivo capítulo da nossa história.

Nosso desafio comum é o da criação de um país justo, inclusivo, sustentável e criativo, democrático e soberano para todos os brasileiros e brasileiras. Fiz questão de dizer ao longo de toda campanha: o Brasil tem jeito. E volto a dizer com toda convicção, mesmo diante do quadro de destruição revelado pelo gabinete da transição: o Brasil tem jeito. Depende de nós, de todos nós. E vamos reconstruir este país.

Em meus quatro anos de mandato vamos trabalhar todos os dias para o Brasil vencer o atraso de mais de 350 anos de escravidão para recuperar o tempo e as oportunidades perdidas nesses últimos anos, para reconquistar seu lugar de destaque no mundo e para que cada brasileiro e cada brasileira tenha o direito de voltar a sonhar e as oportunidades para realizar aquilo que sonha. Precisamos todos juntos reconstruir e transformar o nosso querido país. Mas só reconstruiremos e transformaremos de fato esse país se lutarmos com todas as forças contra tudo aquilo que o torna tão desigual. Essa tarefa não pode ser de apenas um Presidente ou mesmo de um Governo, é urgente e necessária a formação de uma frente ampla contra a desigualdade que envolva a sociedade como um todo, trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, governadores, prefeitos, deputados, senadores, sindicatos, movimentos sociais, associações de classes, servidores públicos, profissionais liberais, líderes religiosos, cidadãos e cidadãs comum. Afinal, é tempo de união e reconstrução do nosso país. Por isso faço, esse chamamento a todos os brasileiros e brasileiras que desejam um Brasil mais justo, solidário e democrático. Juntem-se a nós num grande mutirão contra a desigualdade. Quero terminar pedindo a cada um e a cada uma de vocês que a alegria de hoje seja a matéria-prima da luta de amanhã e de todos os dias que virão, que a esperança de hoje fermente o pão que há de repartido entre todos e que estejamos sempre pontos a reagir em paz e em ordem a quaisquer ataques de extremistas que queiram sabotar e destruir nossa democracia. Na luta pelo bem do Brasil usaremos as armas que os nossos adversários mais temem, a verdade que se sobrepôs a mentira, a esperança que venceu o medo e o amor que derrotou o ódio. Viva o Brasil e viva o povo brasileiro!

Jalisco, México: Realizan Foro para Promover la Cultura de Paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo del Estado de Jalisco

Con el propósito de analizar los conflictos y problemáticas que detonan la violencia, así como proponer soluciones desde el interior para fomentar la reconciliación social, en las instalaciones del Poder Legislativo se realizó el “V Foro Global de Cultura de Paz”, impulsado por la diputada Rocío Aguilar Tejada.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para una version inglês)

Questions for this article:

The culture of peace at a regional level, Does it have advantages compared to a city level?

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Durante su participación los expositores destacaron la necesidad de garantizar la participación de la sociedad civil a través del arte, el juego tradicional y la gastronomía para fomentar valores como la empatía, el amor y la compasión; asimismo, pidieron unir esfuerzos para reducir las brechas de la desigualdad y lograr a través del entendimiento la resolución de los problemas que laceran a la sociedad.

Por su parte la legisladora Aguilar Tejada, en su calidad de Presidenta de la Bancada de Paz, puntualizó la necesidad de crear herramientas que consoliden el respeto hacia los derechos humanos. Finalmente dijo que “para el 2023 se espera realizar acciones contundentes para mejorar la seguridad y establecer una mancuerna de trabajo entre gobierno y sociedad”.

Asistieron Iram Valdés Chávez, Presidente de la organización “Comnapaz México”; David Hernández Pérez, representante del ayuntamiento de Tlaquepaque; Dante Jaime Haro Reyes, Defensor de los Derechos Humanos en la Universidad de Guadalajara; Esperanza Loera Ochoa, Secretaria Ejecutiva de la Comisión Estatal de Derechos Humanos en Jalisco y Rafael Medina Martínez, Presidente de la fundación diplomática doctor Alfonso García Robles, entre otras personalidades.

Acerca del Campeonato Mundial de Futbol y la Educación para Culturas de 
Paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .



Especial para CPNN de Profesora Alicia Cabezudo, Rosario, Argentina,
Diciembre 2022



Un Campeonato Mundial de Futbol ha sido siempre una “fiesta” para toda
la población del mundo, sea cual fuere la edad considerada, el género,
la condición socio económica y cultural que se analice, la situación
geográfica y climática. Durante muchos días se vive pendiente de
horarios de transmisión en todos los medios posibles, de los comentarios
y prensa deportiva, de resultados, apuestas, penales, nombres de
jugadores, generándose encuentros y charlas interminables acerca de las
infinitas combinaciones vencedoras.


Foto de Pablo Morano/BSR Agency/Getty Images

Es tema obsesivo entre amigos, vecinos, parientes y compañeros de
estudio y trabajo – convirtiéndose el máximo encuentro deportivo del
mundo en un campo para dialogar, criticar, defender posiciones,
compartir horas de expectación, de felicidad y congoja, de
acompañamiento físico y espiritual, de alimentación sólida y líquida y
donde estarán presentes esperanzas, desazón, desdicha, júbilo y
expectativas.



Fiesta que facilita el encuentro, la comunicación, el intercambio de
ideas y la socialización teñida de afecto. Prácticas inestimables en
todo proceso de enseñanza.



Es una extraordinaria oportunidad en la tarea educativa de padres,
familias, maestros, profesores y comunidades hacer de esta fiesta deportiva
global un aprendizaje en sí mismo. De manera tal que los valores de la
convivencia, el respeto hacia el otro, la interculturalidad como riqueza
social, las diferencias y semejanzas culturales y ,sobre todo,
el enorme esfuerzo colectivo que implica ser un buen equipo, esté
percibido también como un valor ético y político ,  dimensión pedagógica
urgente y necesaria en el mundo de hoy.


(El artículo continúa en el lado derecho de la página.)

( Clickear aquí para la version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How can sports promote peace?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Deberíamos poder convertir la Copa Mundial de Futbol en un espacio de
educación democrática en donde los “saberes y experiencias futboleras”
sean también un recurso pedagógico activo, popular e irremplazable
como fuente de nuevos aprendizajes e instrumentos de comprensión de la
realidad.

Herramientas con un valor educativo resignificado de acuerdo
a las transferencias didácticas posibles y las aplicaciones
disciplinares particulares de acuerdo a las diversas áreas del saber e
inclusive del específico currículo escolar en todos los niveles de
enseñanza formal y en el campo de los aprendizajes no formales.



El conocimiento acerca de otros países, su posición y características
geográficas;  su forma de gobierno y leyes;  arte, folklore y
costumbres; las diversas religiones y cultos;  la  historia pasada y
presente con las problemáticas del mundo en que vivimos; las
vinculaciones económicas; el comercio; las artes ; las ciencias y
tecnología comunes;  los problemas globales  que aquejan a todos y la
búsqueda colectiva de soluciones, así como tantos otros temas de interés
abren nueva posibilidades de análisis , reflexión y diálogo creativo
dentro y fuera de las instituciones escolares y en todos los ámbitos
donde nos reunimos y encontramos.



La comprensión de la diversidad y las diferencias; la multiplicidad de
formas de vida y visiones del mundo;  las distintas civilizaciones y sus
manifestaciones; la riqueza de las diversas culturas que representan
estos equipos de futbol multicolores, multilingüísticos, multireligiosos,
con hombres tan diferentes y tan absolutamente interdependientes que
se estiman y respetan entre sí , genera la  posibilidad de un
enriquecedor diálogo pedagógico y demuestra una lección de pluralismo
político, religioso y cultural que enriquece todo proceso educativo y
forma parte de la formación cívico- democrática de niños, jóvenes y
adultos en la educación actual.



La construcción de estos valores, la defensa y el reconocimiento
internacional a la libre autodeterminación de los pueblos, el derecho a
la paz, el respeto a los derechos humanos como ley internacional y el
aprendizaje acerca del esfuerzo colectivo y solidario de los hombres
como creador de transformaciones socio-políticas, económicas y
culturales forman parte de esta propuesta pedagógica que debería sumarse
a la meramente deportiva.



Es tiempo ya que el mundo de hoy se transforme en un enorme equipo de
futbol solidario , donde cada “jugador” contribuya desde su “posición” a
la necesaria y acuciante construcción colectiva de un resultado
armónico, equilibrado y cooperativo mediante la práctica de un juego
limpio, ayuda mutua, respeto hacia el otro y sensibilidad ante sus
necesidades y problemas.



De esta manera el juego tendría, probablemente, más sentido, otorgando
al mundo ejemplares lecciones vitales de calidez humana, trabajo
conjunto, espíritu colectivo y eficacia – que es exactamente aquello de
lo que falta tanto y . . .  tanto necesitamos.



Consideremos este desafío pedagógico sin dudarlo. . .

Honduras: Este domingo se realizará festival que busca contribuir a una cultura de paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo 

Este domingo 11 de diciembre en el Cerro Juana Laínez se llevará a cabo el primer Festival de la Inclusión este será el escenario de múltiples actividades, entre las 9:00 de la mañana y las 7:00 de la noche, actividad gratuita que tiene como propósito contribuir a la construcción de una cultura de paz, que es un deber y derecho de todos y todas.

Será un domingo para la familia, amigos y público que se entretendrán con bailes folklóricos, obras teatrales, foros, paseos gastronómicos; además, de conocer de los productos sociales generados en la sinergia que se mantiene con instituciones gubernamentales, academia y sociedad civil que benefician a la construcción de una sociedad democrática.


Será un domingo para la familia, amigos y público que se entretendrán con bailes folklóricos, obras teatrales, foros, paseos gastronómicos; además, de conocer de los productos sociales generados en la sinergia que se mantiene con instituciones gubernamentales, academia y sociedad civil que benefician a la construcción de una sociedad democrática.

( Clickear aquí para una version inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Can festivals help create peace at the community level?

El festival será la muestra del compromiso de país que tiene Honduras en el fortalecimiento de la transparencia e inclusión, con participación de mujeres, jóvenes, pueblos indígenas, afrodescendientes, personas con discapacidad, comunidad LGBTIQ+ y ciudadanía hondureña en los procesos de veeduría social y participación política.

Como una contribución a la construcción de la cultura de paz, esta es una iniciativa liderada por el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) que reafirma su compromiso a construir una Honduras más transparente e inclusiva.
  
Acerca del PNUD 

Es el principal organismo de las Naciones Unidas dedicado a poner fin a la injusticia de la pobreza, la desigualdad y el cambio climático. Cuenta con una extensa red de expertos y aliados en 170 países, ayuda a las naciones a construir soluciones integradas y duraderas para las personas y el planeta.

Con más de 45 años presente en Honduras, desarrollando intervenciones junto a socios de la sociedad civil, academia, sector privado y el Estado en las áreas de: fortalecimiento del estado de derecho; promover la seguridad ciudadana y prevención de la violencia; fomento de la productividad; medio ambiente y gestión de riesgos. 

México: En San Juan del Río Rotary impulsa cultura de paz positiva

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo en El Sol de San Juan del Rio

En el municipio de San Juan del Río se establecieron distintos compromisos por parte de Rotary International para brindar apoyo a la comunidad sanjuanense, entre ellos; tratamiento de enfermedades, agua, saneamiento e higiene, alfabetización y educación básica, apoyo al medio ambiente, entre otros.

( Clickear aquí para la version inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How important is community development for a culture of peace?

Lo anterior en el marco del evento “Construyendo una Cultura de Paz Positiva”, realizado en el Portal del Diezmo, encabezado por el representante del organismo en el municipio, Rafael de Jesús Molina Lara, quien en coordinación con más integrantes de Rotary International Distrito 4140, se diseñó un plan de apoyo para la población.

Aseguró que esta agrupación se dedica a brindar apoyo a la población con acciones en distintos rubros, realizando alianza con algunas empresas, asociaciones civiles y demás para dar atención a temas como la salud materno-infantil, el desarrollo económico de la comunidad así como fomentar la paz y prevención de conflictos.

En este mismo evento de estrategia de apoyo a la comunidad sanjuanense, se develó la Escultura de la Paz, misma que fue diseñada a petición del Distrito 4140 de Rotary International, por el escultor jalisciense Camilo Ramírez, nacido el 18 de julio de 1957, en Tlaquepaque, Jalisco.

“Rotary es una red mundial compuesta de vecinos, amigos, líderes y personas dedicadas a solucionar problemas, quienes vemos un planeta en que las personas nos unimos y tomamos acción para generar un cambio perdurable y positivo en comunidades de todo el mundo”.

Dijo que por más de 117 años, la gente de acción de Rotary ha utilizado su pasión, energía e inteligencia para mejorar vidas mediante el servicio, “por ello en Rotary estamos plenamente convencidos de que, la comprensión, la buena voluntad y la paz entre las personas es posible y alcanzable”.

Ecuador: En bolívar se conmemoró el mes de la cultura de paz con el evento “justicia, paz y arte”

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Diario los Andes

Con el propósito de conmemorar el Mes de la Cultura de Paz, la Dirección Provincial del Consejo de la Judicatura (CJ) de Bolívar, desarrolló el evento denominado “Justicia, Paz y Arte”, actividad que se cumplió en el Teatro de la Casa de la Cultura – Núcleo de Bolívar, con la participación de autoridades provinciales, Jueces de Paz, y ciudadanía en general.


La provincia Bolívar cuenta con 12 jueces de paz en las parroquias: San José del Tambo, Régulo de Mora, La Magdalena, La Asunción, San Sebastián, San Vicente de San Miguel y San Lorenzo. A nivel nacional existen 479 jueces de paz, quienes a través de la conciliación y diálogo aportan a la solución pacífica de conflictos individuales, vecinales, generando un ahorro al estado de 6.936.708, si tomamos en cuenta que un conflicto resuelto por la vía ordinaria genera un costo al estado de 613 dólares.

 (El artículo continúa en el lado derecho de la página.)

( Clickear aquí para la version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo
 
Restorative justice, What does it look like in practice?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

La Directora Provincial de Bolívar, Ab. María Soledad Solano, reconoció a los jueces de paz por su trabajo responsable y altruista, acercando los servicios de justicia a los ciudadanos que viven en las áreas rurales de la provincia. Destacó, los beneficios del Sistema de Justicia de Paz y reiteró el compromiso del #CJ de promover acciones que promuevan la equidad, bienestar y efectivo goce de derechos. Durante el evento, se desarrolló un conversatorio, con la participación de importantes actores sociales de la provincia, en el cual se abordaron temas de interés: “Conciliación y Cultura de Paz como Alternativa a la Conflictividad y Construcción de una Justicia Social”, “Justicia de Paz como Elemento de la Paz Social” y La Justicia de Paz en las Parroquias Urbano Marginales”.

En el marco del evento de conmemoración del mes de la Cultura de Paz, se realizó la entrega y donación a la Directora Provincial de Bolívar, de un tapete elaborado por artesanas tejedoras de las parroquias Salinas, Simiatug y Facundo Vela, con el slogan “Somos Arte, Cultura y Paz – Bolívar”.

Olivo Vargas, Juez de Paz de la parroquia San José del Tambo, Zona 3, explicó que los jueces de paz conocen y resuelven sobre la base de la conciliación y la equidad los conflictos individuales y comunitarios, ya que conocen la realidad social y cultural de sus comunidades, señaló.

El evento “Justicia, Paz y Arte” se complementó con la intervención artística del Grupo de Cámara de la Orquesta Sinfónica de Guaranda y la exposición de artesanías por parte del grupo de mujeres artesanas de las parroquias Salinas y Simiatug.

El Sistema de Justicia de Paz, es una instancia de administración de justicia, reconocida en la Constitución de la República y en el Código Orgánico de la Función Judicial, se orienta a garantizar el acceso rápido y efectivo a los servicios de justicia por parte de los ciudadanos que habitan en áreas rurales y urbano marginales del país

Colombia: El modelo de construcción de paz en Viotá que busca ser replicado en todo el país

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Newslocker

Exguerrilleros, víctimas y fuerza pública crearon mesas de diálogo y se unieron para adelantar proyectos locales que reparen a quienes perdieron en la guerra. Están trabajando en acciones restaurativas de forma anticipada, previo a que la JEP imponga sus sanciones propias.


Placa huella finalizada en el cementerio de San Gabriel, Viotá. / Cortesía Dunna

El conflicto armado en Viotá (Cundinamarca) dejó huellas de terror que, a lo largo de los años, fueron carcomiendo los sueños de miles de familias. Los frentes 22 y 42 de las extintas Farc se asentaron allí en la década de los 90, haciendo de este municipio uno de sus bastiones más importantes en la región Andina para rodear a Bogotá. Entrado el nuevo milenio y por cerca de cuatro años, las Autodefensas Campesinas del Casanare también incursionaron en esta zona e intentaron tomar el control por medio de extorsiones, asesinatos y desapariciones forzadas.

El resultado de la violencia desatada por estos dos actores armados fue un saldo de 12.903 víctimas registradas por la Unidad de Víctimas. En expedientes de la Fiscalía General de la Nación y de los mismos tribunales de Justicia y Paz quedaron documentados los casos de más de 113 personas dadas por desaparecidas, de las cuales poco o nada se supo con el paso de los años.

Aun sin conocer muchas verdades sobre sus seres queridos y tras mucho tiempo sin ser escuchados por el Estado para buscar justicia, los viotunos aprendieron a perdonar y ver la construcción de paz como el elemento central de su vida en comunidad. Cuando las antiguas Farc firmaron la paz, en 2016, la gran mayoría de los excombatientes que operaron allí se quedaron para cumplir con su proceso de reincorporación a la vida civil, de acuerdo con la Agencia para la Reincorporación y la Normalización (ARN).

“El caso de Viotá es raro, porque lo normal en otros territorios en los que miles de personas dejaron las armas fue que los exguerrilleros se fueran a otros departamentos en los que nadie les conociera el pasado, para comenzar una vida desde cero. Sin embargo, allí decidieron encarar sus crímenes, convivir con sus vecinos de siempre a quienes tanto daño les hicieron y optaron por mostrarles que en su propia casa podían adelantar, de manera exitosa, un modelo de reconciliación colectiva”, dijo Natalia Quiñones, cofundadora de la Corporación Dunna, organización que acompaña alternativas innovadoras para la paz en varias zonas del país.

Dunna ha estado muy cerca de los procesos de diálogo y reconstrucción de tejido social en Viotá. Allí, con apoyo de la Embajada de Países Bajos, la Fundación Bolívar Davivienda, la Alcaldía y la Agencia de Cundinamarca para la Paz y la Convivencia, lograron sentar en un mismo espacio a comparecientes ante la Jurisdicción Especial para la Paz (JEP) de la exguerrilla con sus víctimas, miembros de la fuerza pública y otros habitantes, con el fin de adelantar ejercicios restaurativos y actividades sanadoras para la mente y el cuerpo, en aras de superar los traumas y malestares emocionales que dejó la guerra.

“Nos conocemos con ellos desde siempre. Ahora son mis vecinos y les vendo verdurita y alimento para cerdos. No olvidamos lo que nos hicieron, pero les rescatamos su arrepentimiento”, dijo una pobladora de Viotá que ha participado del proceso.

“Tenemos un equipo interdisciplinario de psicólogos, maestros de yoga, psiquiatras, politólogos, abogados, sociólogos y antropólogos que han venido trabajando con el desarrollo del programa de Viotá para generar un modelo de reconciliación que se pueda replicar a nivel nacional. Nuestros resultados allí mostraron que el 100% de los que recibieron nuestra atención tuvieron cambios significativos en confianza, reciprocidad, estigmatización y eficacia colectiva. Los ejercicios de diálogo, círculo restaurativo y estrategias mente-cuerpo lograron mediar la desconfianza y traer la mirada de los habitantes de la comunidad hacia el presente y el futuro que enfrenta colectivamente la comunidad. En otros proyectos con protocolos similares, Dunna ha obtenido resultados satisfactorios en materia de estrés post-traumático y salud mental, mostrando que este tipo de modelos puede lograr que entre un 91 y un 94% de los participantes logren superar satisfactoriamente los riesgos de salud mental derivados del trauma y logren por sí mismos gestionar su bienestar emocional”, agregó Quiñones.

En Viotá aprendieron a perdonar con la fórmula de la acción sin daño: nada de lo que se haga en terreno ni algún gesto o palabra que se diga en los espacios de diálogo y escucha debe revictimizar a nadie. Sin embargo, una sensación compartida por las víctimas y los victimarios de la guerra en Viotá es que las palabras no lo son todo para restaurar tantas atrocidades vividas.

 (El artículo continúa en el lado derecho de la página.)

( Clickear aquí para la version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo
 
Restorative justice, What does it look like in practice?

What is happening in Colombia, Is peace possible?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Allí los ánimos para resarcir crímenes de lesa humanidad y dar dignidad a los sobrevivientes han sido una constante, que con algunas obras de infraestructura y memoria se han encaminado a favor de la reconciliación colectiva. Las voces de paz prevalecen y una de ellas es la de José del Carmen Viracachá, firmante de paz que vive en esta zona, quien hace diez años fue condenado por crímenes de guerra y ahora entiende que una pena privativa de libertad no es la mejor forma de rendirles tributo a quienes tanto afectó en el pasado.

“Queremos hacer y exportar paz por medio del ejemplo. Los actos de perdón son valiosos, pero se deben acompañar con acciones concretas que les sirvan a las personas y con las cuales vean nuestro arrepentimiento y deseo de no repetir nada malo. El encierro casi nunca arregla nada, por eso creo que lo duro del pasado se debe asumir cara a cara”, narró en una entrevista.
Nuevo paradigma de justicia

La cárcel como fin último para aquellos que cometieron crímenes en el marco de un conflicto armado es un sistema mandado a recoger. Al menos esa es la lectura de la justicia transicional, que en el caso colombiano estipula su modelo propio de sanciones en la Ley Estatutaria de la Jurisdicción Especial para la Paz (JEP), promulgada hace ya tres años, el 6 de junio de 2019. En el documento aparece una sigla de la que se hablará con frecuencia en los próximos meses: los TOAR (Trabajos, Obras y

Actividades con contenido Restaurador

El Acuerdo de Paz estipuló dos tipos de TOAR que se desarrollarán en diferentes etapas del posconflicto. Por un lado, están los TOAR que son consecuencia de la imposición de sanciones propias de la JEP; estos aún no existen, porque el tribunal no ha emitido ninguna sentencia. Las primeras vendrán próximamente de los macrocasos 01 (toma de rehenes y otras privaciones graves de libertad) y 03 (ejecuciones extrajudiciales, “falsos positivos”), que son los más avanzados. Allí se pondrán sobre la mesa por primera vez este tipo de actividades restaurativas, en tanto los comparecientes cumplan con el régimen de condicionalidad de la Ley Estatutaria; es decir, digan verdades completas, den garantías de no repetición y dignifiquen a sus víctimas.

Por otro lado, y volviendo al caso de Viotá, están los TOAR anticipados, que consisten en llevar a cabo actividades restauradoras (obras de infraestructura, construcción de monumentos, tareas de desminado o labores de alfabetización, entre otras) previo a una sanción impuesta, con el fin de honrar los derechos de las víctimas y obtener beneficios de descuentos de una pena restrictiva de libertad cuando sea impuesta. Estas actividades restaurativas siempre deben tener aval de la Secretaría Ejecutiva de la JEP. Durante 2021, la jurisdicción les hizo seguimiento a 64 de estos proyectos en varios departamentos.

Durante las jornadas de diálogo que dirigió Dunna con los actores del conflicto en Viotá se discutieron varias opciones para trabajar colectivamente en aras de impulsar la memoria histórica del pueblo. ¿Qué necesitamos ver en nuestras calles para sentirnos representados y respetados después del conflicto? ¿Cómo adelantar una obra o actividad que no sea olvidada por las próximas generaciones? Esas fueron algunas de las preguntas que sonaban entre los viotunos, quienes también debían tener en cuenta para no quedar frustrados que cualquier proyecto que pensaran debía estar en armonía con el plan de desarrollo del pueblo y sujeto a las capacidades económicas del municipio, que en últimas era el que asumía los costos mayoritarios.

“La tarea más difícil fue buscar primero la financiación antes que poner los TOAR en boca de todos. La prioridad, por supuesto, está en elegir algo que la comunidad quiera y vea en eso un contenido simbólico y restaurativo; por suerte, llegaron los consensos y la gente supo priorizar de acuerdo con lo que su administración municipal podía pagar. La dignidad de Viotá es el punto más alto y el recordar a los que ya no tienen con ellos fue lo más hermoso”, explicó Natalia Quiñones.

Fue así como todas las miradas se dirigieron a la vereda de San Gabriel. Allí está ubicado el cementerio de Viotá, al que paradójicamente no podían llevar a sus muertos, por las precarias vías de acceso. Las calles aledañas estaban destrozadas, por lo que la entrada al camposanto solo se podía hacer de vez en cuando. Un dolor de cabeza, especialmente durante los años de conflicto y en la pandemia por covid-19.

Para atender esa situación, entre firmantes de paz, víctimas, fuerza pública y ciudadanos construyeron una placa huella de 68 metros de longitud, con la cual lograron darle una nueva cara a una zona icónica para este pueblo y una señal de honra a los muertos que la guerra se llevó y que por tantos años no pudieron visitar como quisieron, por las rudimentarias condiciones del suelo.

El 17 de marzo de 2022, la Misión de Verificación de Naciones Unidas en Colombia anunció la finalización y entrega de la obra, y con ello el cierre de un ciclo en el que Viotá no quiere volver a repetir rezagos, mucho menos si tienen que ver con una guerra que nunca buscaron y jamás entendieron, pero que caló de lleno en sus hogares.

“Esto no solo benefició a las personas de San Gabriel. Sirvió para nuestra memoria, que nos quisieron quitar los grupos armados. Acá el cementerio siempre ha tenido una importancia especial y gracias a esto sabemos que los que antes nos hicieron sufrir ahora ayudan a que nos sintamos bien con nosotros y con lo que podemos hacer unidos hacia el futuro”, dijo una habitante de Viotá que prefirió no ser citada.

Dunna, con el proceso de Viotá finalizado, se encuentra trabajando en Fusagasugá y Venecia para replicar este modelo por Cundinamarca, para que este sea otro paso que intente expandir los TOAR por más regiones de Colombia y demostrar que cualquier paz es posible si en las comunidades hay un sentido de pertenencia robusto y una voluntad genuina de perdonar y no volver a repetir daños.

Chihuahua, Mexico: Propone America García a municipios crear reglamentos en materia de paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Juarez Noticias

La diputada local por Morena, América García Soto, presentó iniciativa a fin de exhortar a los 67 municipios del Estado de Chihuahua, a fin de que expidan reglamentos en materia de cultura de paz; con lo cual Chihuahua se convertiría en uno de los estados pioneros en promover estas nuevas políticas públicas, pues no existen precedentes en la Suprema Corte de justicia de la nación en relación a este tema.

( Clickear aquí para una version inglês)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How can culture of peace be developed at the municipal level?

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

“Es evidente que todos deseamos vivir en una mejor sociedad, más equitativa, sin violencia y con vínculos de integración, promoviendo una cultura de la paz, tanto teórica como práctica, donde podamos mujeres y varones ser asertivos. Es decir con una posición de respeto de nuestras necesidades, manifestando nuestras convicciones, defendiendo nuestros derechos, teniendo en cuenta al otro, no necesitando ni violentar, ni someternos a la voluntad de otras personas”, sostuvo la congresista en la sesión de la diputación permanente celebrada este lunes (15 de agosto) en el Congreso del Estado.

La iniciativa fue presentada durante sesión de la segunda diputación permanente, la cual fue aprobada por unanimidad por cada uno de los integrantes y turnada para su curso legal conducente.

En este sentido recordó que tan solo la semana pasada Ciudad Juárez presenció una de las masacres más grandes de los últimos años, en donde desgraciadamente 11 personas perdieron la vida, además de que se realizaron múltiples daños a tiendas de conveniencia, y enfrentamientos armados por parte de distintas organizaciones criminales.

Aclaró la diputada por Morena en el Congreso del Estado, que los reglamentos que propone sean expedidos se basan en el concepto de “Cultura de la Paz” fue utilizado por activistas y literarios en la materia, pero fue hasta el 13 de octubre de 1999 en donde se implementó dicha locución por primera vez en el programa titulado “La Declaración y Programa de Acción sobre una Cultura de Paz”, el cual fue creado con la finalidad de promover y garantizar la igualdad, la seguridad ciudadana internacional, el desarrollo económico y la educación.

“A nivel nacional existen antecedentes de políticas públicas similares, las cuales una servidora busca para nuestros estado, con la finalidad de comisionar a las diferentes esferas de gobierno a incorporar planes de acciones”, concluyó García Soto.

Brasil : Comitês Populares terão oficina de Cultura de Paz e Autoproteção Militante

. PARTICIPACION DEMOCRATICA .

Um anúncio de PT – Partido dos Trabalhadores

A Escola Nacional de Formação do PT, a Secretaria Nacional de Formação Política do PT e a Secretaria Executiva dos Comitês Populares de Luta vão oferecer nesta quinta-feira (14) a oficina Cultura de Paz e Autoproteção Militante.

Clique aqui para uma versão em inglês.)

Question for this article:

How can election violence be prevented?

Diante do acirramento da violência política no país, o objetivo da oficina é analisar o quadro atual e as ameaças contra a integridade da militância e dos atos de rua. A violência estimulada pelo presidente da República se manifestou de forma extrema no último final de semana com o assassinato do companheiro Marcelo Arruda, em Foz Iguaçu (Paraná,).

Todo esse cenário gera efeitos como medos, ansiedades, levando a um possível estado de paralisia. Compreender essa lógica de intimidação praticada pelo bolsonarismo é fundamental para que, além de estabelecer a nossa resposta prática e política pela Cultura da Paz e da Solidariedade, possamos também avançar na preparação e organização dos nossos Comitês Populares de Lutas. 

E para estarmos mais fortes e unidos, de cabeça erguida para a importante batalha que temos pela frente convidamos a todas, todes e todos para participar da oficina. 

🚩 Participe da Oficina “Cultura de Paz e Autoproteção Militante”

🕐 Anote na agenda! Quinta, 14/7 19h no horário de Brasília, pelo Aplicativo Zoom.

ATENÇÃO: As inscrições vão até dia 14/7, até 12h do horário de Brasília

Para se inscrever clique aqui  e preencha o formulário. 

DaRedação/Comitê Popular de Luta